Após o decreto de expropriação e nacionalização do Governo Boliviano, às vesperas das eleições consitituintes daquele país, no mês passado, os quais visavam atender a campanha política, ou seja a fazer maioria no congresso boliviano. Terminado o processo com vitória apertada, cerca de 51 por cento dos membros do congresso boliviano e sem conseguir o reajuste do preço do gás que fornece ao Brasil, o Governo de Evo Morales busca recuperar a perda com a farsa política e agora quer extorquir do Brasil uma compensação econômica/financeira na forma de emprestimo do BNDES para simular um ganho político e impor sua farsa, já que o contrato de atualização do preço do gás tem critério e programa de correção contratual. Normalmente se um contrato internacional é descumprido, uma das formas de induzir o cumprimento é a diminuição do volume de compra acordado ou a restrição de créditos ao inadimplente, neste caso a suspensão de abertura de créditos de financiamentos entre outras limitações.
O governo de Evo Morales pretendia conseguir um aumento. O país recebe atualmente 26 milhões de metros cúbicos a um preço de US$ 4 por milhão de BTU (British Thermal Unit, a unidade de medida do produto). O Estado de São Paulo, o mais rico e industrializado do Brasil com um terço do Produto Interno Bruto (PIB) total, é o principal cliente do gás da Bolívia. O mercado paulista consome 80% do gás importado pelo País. O povo brasileiro não aceita qualquer forma de ajuda ao Governo Evo Morales que desrespeita o governo brasileiro e seu povo impondo regras inaceitáveis, está extorsão na forma empréstimo, querendo assim nos humilhar, em franco desarcordo conosco, um país vizinho e irmão, até ontem. Isso não !!!
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