Jornalista Jarbas Cordeiro de Campos

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Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil
Jornalista formado pela FAFI-BH,especializado em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde pela ESPMG. "O Tribunal Supremo dos EUA decidiu que "só uma imprensa livre e sem amarras pode expôr eficazmente as mentiras de um governo." Nós concordamos."

31 maio 2009

NAS CÂMARAS MUNICIPAIS DE MINAS


POUCO TRABALHO POR MUITO DINHEIRO
A exemplo dos prefeitos mineiros, vereadores recebem altos salários e debatem temas irrelevantes, como em Nova Lima, na Grande BH, onde jogo de buraco virou prioridade.
Meia hora. Foi o tempo que os vereadores de Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, gastaram discutindo a possibilidade de construção de uma sede para associações de jogo de buraco. O desperdício não é só de tempo. É de dinheiro público. Os parlamentares nova-limenses estão entre os mais bem pagos do estado. Reúnem-se quatro vezes por mês e recebem quase R$ 12 mil, sendo R$ 5,2 mil de subsídio e R$ 6 mil de verba de gabinete. Pela sessão do dia 19, em que debateram a jogatina, eles embolsaram aproximadamente R$ 3 mil.
Por Alana Rizzo, para o Jornal Estado de Minas. Assinantes leia mais aqui.

28 maio 2009

PT TURBINANDO PREÇOS NA PETROBRAS


Abrir a caixa-preta da Petrobras é necessidade urgente:
Uma investigação do Tribunal de Contas da União (TCU) aponta que a Petrobras, protegida por um regulamento próprio, tem usado com frequência contratos turbinados por termos aditivos que elevam custos de obras e serviços da estatal. Mesmo quando não há aditivos, há estouros de orçamento de mais de 50% dos valores iniciais programados. É o que acontece com um gasoduto e uma plataforma, orçados em R$ 1,8 bilhão, cujo custo já chega a R$ 3,6 bilhões. O aditivo é uma espécie de anexo ao contrato original. Pode ser usado para multiplicar os valores de obras e serviços e, assim, engordar os pagamentos às empreiteiras contratadas pela estatal, muitas delas sem licitação. Em apenas uma dessas obras, a construção e montagem do gasoduto Urucu-Coari-Manaus, no Amazonas, dois contratos que somavam R$ 1 bilhão foram "aditivados" em mais R$ 612 milhões. Em outro projeto, destinado a modernizar o sistema de produção da refinaria de Duque de Caxias (RJ), ao longo dos 780 dias em que vigorou o contrato foram assinados 24 termos aditivos - praticamente um por mês. (Continua).
Dá pra entender porque os petralhas dizem que a Petrobras é deles...

15 maio 2009

Por um Legislativo Municipal Forte


A visão modesta dos membros do Legislativo Municipal sobre sua própria realidade, abre e deixa espaço para que o Executivo Municipal - centralizador – imponha e restrinja a ação da Câmara Municipal a ponto de indicar e eleger o Presidente do Legislativo Municipal que não mais representa o conjunto dos vereadores e sim o Prefeito que desta forma impõe sua tirania econômica, inclusive.
As prefeituras detentoras do caixa limitam os recursos necessários a Câmara Municipal e consequentemente impedem a estruturação do Legislativo Municipal que capacitado pode discutir melhor os projetos oriundos do Executivo Municipal.
Por falta de vereadores qualificados tecnicamente – não tem que ser – e por não dispor de estrutura que concorra com as da Prefeitura que muitas das vezes dispõe de duas dezenas de secretarias, o Legislativo Municipal conta um ínfimo número de comissões permanentes e não dispõem de assessoria especializada, se rendendo e submetendo as vontades do Executivo municipal, na maioria das questões técnicas.
O dito acima é uma realidade hoje e ainda querem com a famigerada PEC 333/2004 – ante parlamentar – transformar o Legislativo Municipal em um teatro de marionetes e /ou fantoches subordinando ainda mais as Câmara Municipais, na medida em que além de reduzir o número de vereadores, reduzem os recursos que permitem a modernização e qualificação de seus quadros para enfrentarem os desafios do futuro.
TEMOS QUE REAGIR. VEREADORES, SERVIDORES E ELEITORES. Não podemos aceitar a tirania econômica em nenhuma hipótese, muito menos em função de uma crise econômica neoliberal que privatiza o lucro e estatiza o prejuízo.
· Reajuste salarial de 18,15% visando recomposição salarial e ganho real, pois que os atuais níveis salariais da Câmara Municipal não são atrativos para concursos públicos e admissão de novos servidores.
· Concessão de Vale Alimentação.
· Concessão de Plano de Saúde para todos os servidores e vereadores
· Elevação dos valores do Auxílio Creche existente.
· Elevação do valor do Anuênio.
· Extensão da gratificação de insalubridade ao local de trabalho e não meramente pelo cargo exercido.
· Concessão de Férias-prêmio remunerada.
· Adoção do instituto de indenização de até 10 (dez) dias das férias regulamentares, facultativo ao servidor que não queira gozar a totalidade de suas férias.
· Abertura de ampla discussão sobre o ordenamento (contrato de trabalho) do servidor de recrutamento amplo, objetivando minimizar sua precariedade.

Jornalista Jarbas Cordeiro de Campos - Aposentado, nunca Inativo.

11 maio 2009

ASSALTO AOS COFRES MUNICIPAIS


Patrícia Rennó - Estado de Minas
Alana Rizzo - Estado de Minas

O mandato é novo. Mas os salários continuam nas alturas. Administrar algumas cidades mineiras pode ser bem lucrativo. Como não há legislação que estabeleça regras para definir o valor do subsídio, cada prefeitura paga o que quiser. Só não pode ultrapassar o teto nacional de R$ 24.500 dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). E, nesse “cada um por si”, tem cidade pequena pagando salário grande, prefeito de média ganhando mais que o governador Aécio Neves (R$ 10,5 mil) e o presidente Lula (R$ 11.420).
Em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, por exemplo, Carlinhos Rodrigues (PT) recebe, desde 2005, R$ 21.946,98, o que equivale a cerca de 47 salários mínimos. O salário dele é maior que o de Márcio Lacerda (PSB), prefeito de Belo Horizonte, que foi reajustado em 30 de dezembro e passou de R$ 15,9 mil para R$ 19 mil. O projeto gerou polêmica e a justificativa para a aprovação era de que havia necessidade de aumentar o teto salarial no município. Ainda assim, o prefeito da capital tem um dos maiores salários entre as capitais brasileiras. Leia mais