Jornalista Jarbas Cordeiro de Campos

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Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil
Jornalista formado pela FAFI-BH,especializado em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde pela ESPMG. "O Tribunal Supremo dos EUA decidiu que "só uma imprensa livre e sem amarras pode expôr eficazmente as mentiras de um governo." Nós concordamos."

23 janeiro 2013

CULPA DA INCOMPETÊNCIA DOS GOVERNOS PETISTAS

Anel Rodoviário de Belo Horizonte registra nove acidentes por dia.

Das ocorrências nas rodovias da RMBH em 2012, 45,5% foram no corredor.


Por Paula Sarapu, para o Jornal Estado de Minas.

Publicação: 23/01/2013 06:00 Atualização: 23/01/2013 06:51
O Anel Rodoviário de Belo Horizonte concentrou 45,5% dos acidentes registrados pela Polícia Militar Rodoviária (PMRv) na região metropolitana da capital em 2012. Das 7.268 ocorrências em rodovias patrulhadas pela corporação, 3.306 acidentes foram anotados no movimentado corredor de transporte da cidade, uma média de nove acidentes por dia.

De acordo com o subcomandante do PMRv, major Agnaldo Lima, a imprudência dos motoristas e dos pedestres, no caso de atropelamentos, torna o risco de acidentes ainda maior. Sob as 22 passarelas da via 31 pessoas morreram atropeladas. O oficial admite que o estreitamento das pistas é outro desafio do projeto de revitalização da via, que contribui para os acidentes. No ano passado, houve 3.052 acidentes, o que representa um aumento de 8,2% em 2012. Mas o de mortes caiu: de 33 pessoas em 2011 para 31 no ano passado.

O relatório da PMRv destrincha os tipos de veículo envolvidos nos acidentes: dos 7.038 veículos, 4.102 foram automóveis (58,2%), 1.566 foram carretas e caminhões (22,2%) e 582 motocicletas (8,2%). Em 2012, houve ainda 577 caminhonetes, 166 ônibus, 36 vans, cinco bicicletas e até duas carroças envolvidos em acidentes. Cerca de 150 mil veículos circulam diariamente nos 26,5 quilômetros da via. Os sete quilômetros da descida do Betânia, entre os bairros Olhos d%u2019Água e das Indústrias, concentraram os acidentes mais graves. Em 2011, 11 das 33 mortes foram registradas no trecho. Em 2012, com mais fiscalização e instalação de radares, o número caiu para três. O projeto de revitalização do Anel vai custar entre R$ 1 bilhão e R$ 1,5 bilhão, até 2017.

21 janeiro 2013

MAIS UM PREMIO. ALGEMAS DE OURO PARA LULA

 

Premiação para as personalidades políticas mais corruptas de 2012, realizada em clima de carnaval, no Rio de Janeiro, foi marcada pela descontração e, ironicamente, por fraudes na votação. O Troféu Algema de Ouro foi dado ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que recebeu 65,69% dos 14.547 votos válidos. Em segundo lugar, com 21,82%, ficou o ex-senador Demóstenes Torres (sem partido), seguido pelo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), com 4,55%.
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18 janeiro 2013

GOVERNO DO PT ESTÁ MAQUIANDO A INFLAÇÃO



Aécio Neves critica política econômica do PT e manobras contábeis


O senador Aécio Neves criticou, esta semana, as medidas econômicas adotadas pelo governo Dilma Rousseff que não têm impedido o crescimento da inflação. Em artigo publicado na Folha de S.Paulo, o senador alerta sobre as consequências da inflação que penaliza a população corroendo o seu poder de compra. “É alto o preço que o país está pagando pelas decisões que vêm sendo tomadas pelo governo e pelas que têm sido negligenciadas, como as reformas que deveriam ter sido implementadas. Bons governos administram, no presente, as bases do futuro.” Em artigo publicado no jornal O Globo, Aécio Neves criticou ainda as manobras contábeis utilizadas pelo Governo federal para sanar as obrigações fiscais não cumpridas ano passado, o que ele chamou de contabilidade criativa. Leia mais

07 janeiro 2013

OS DONOS DOS PORÕES DO GOVERNO FEDERAL

Apadrinhado político do presidente do Congresso Nacional, José Sarney (PMDB-AP), e atual secretário do governo Roseana Sarney (PMDB) no Maranhão, Fernando Fialho assinou, quando comandava a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), uma resolução que beneficiou um empresário ligado ao senador, segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.
A medida evitou que o Grupo Rodrimar disputasse licitação para se manter em área do terminal do Porto de Santos, cujo arrendamento venceria em 2011. O contrato prestes a caducar foi unificado a outro, com vencimento previsto para 2013, sem que nova concorrência fosse feita. Além disso, a área usada pela empresa para movimentação de cargas cresceu. Fialho deixou o comando da agência no início de 2012 e foi substituído no cargo por Pedro Brito.
O dono da Rodrimar é Antônio Celso Grecco, que tem ligações com o clã Sarney e é amigo pessoal de Fialho. Gresso e Fialho conheceram no mercado portuário. O grupo costuma se encontrar nos gabinetes de órgãos públicos e em festas em Brasília e no Maranhão.
Sarney e Grecco foram padrinhos de casamento de Maria Vandira Peixoto, uma das principais assessoras do peemedebista na capital federal. Em janeiro de 2011, meses antes de ser beneficiado com a decisão da Antaq, o empresário foi um dos convidados da festa de casamento de Lia Fialho, filha do ex-diretor-geral da Antaq, em São Luís. Além de Sarney, um dos padrinhos foi o ex-senador Gilberto Miranda (PMDB-AM), indiciado na Operação Porto Seguro por integrar o suposto esquema de compra de pareceres.
O senador admite conhecer Grecco, mas diz que "nunca pediu nada" para ele na agência. Questionado, Fialho explica que, ao longo de sua vida profissional, tem "amealhado amigos em todas as esferas". Mas ele nega conflito de interesses em decisões que beneficiaram o empresário na Antaq.
As investigações da Polícia Federal na Operação Porto Seguro desmantelaram um esquema que atuava em favor de empresários com interesses, entre outros, no Porto de Santos. Diretores de agências reguladoras, como Paulo Vieira (ex-Agência Nacional de Águas), foram denunciados. A resolução assinada por Fialho não é alvo da investigação.
A medida foi publicada em agosto de 2011, após o diretor-geral apresentar, como revisor, voto favorável ao negócio em reunião da diretoria da Antaq. O relator do processo foi o ex-diretor Tiago Lima, que pediu exoneração por suspeita de envolvimento com as fraudes investigadas na Porto Seguro.
Um dos artigos transferiu à empresa de Grecco o arrendamento de um terreno de 11,1 mil m², da Citrovita Agroindustrial, vizinha à área explorada pela Rodrimar, com cerca de 50 mil m². Os demais autorizaram a junção dos contratos, fazendo valer o vencimento inicialmente previsto só para a Citrovita - 18 de abril de 2013. O acordo com a Companhia Docas de São Paulo (Codesp), responsável pelo porto, permitia a permanência da Rodrimar até outubro de 2011, em caráter "impostergável".
O Tribunal de Contas da União suspendeu a transação dois meses após a resolução ser publicada, alegando não haver previsão legal para a manobra - a Lei 8.630, de 1993, determina licitação pública para a exploração de portos e fixa regras para a prorrogação. No entanto, ao avaliar recursos da Rodrimar, o TCU afrouxou as restrições.
Em novembro de 2011, a corte revogou a suspensão, proibindo apenas novos investimentos na área. Em outubro passado, liberou o negócio de vez. O plenário acolheu argumentos da Codesp de que a licitação não seria "oportuna", tendo em vista o interesse em organizar o cais para terminais maiores e mais eficientes, em concorrências futuras. E que a saída da Rodrimar traria prejuízos, com perda de arrecadação e descontinuidade de serviços.
Um dos mais antigos do setor portuário, o Grupo Rodrimar atua desde 1944. Hoje, tem ao menos cinco empresas, que oficialmente concorrem com operadoras investigadas na Porto Seguro, mas compartilham serviços de suspeitos de integrar a quadrilha. Acusado de movimentar dinheiro do esquema, o advogado Marco Antônio Negrão Martorelli consta como representante dessas empresas.
(Com Estadão Conteúdo)