Jornalista Jarbas Cordeiro de Campos

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Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil
Jornalista formado pela FAFI-BH,especializado em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde pela ESPMG. "O Tribunal Supremo dos EUA decidiu que "só uma imprensa livre e sem amarras pode expôr eficazmente as mentiras de um governo." Nós concordamos."

18 julho 2013

DE OLHO PARA O CÉU CINZENTO DE 2014

 

Serra acha que seu sonho ainda não morreu, por Ricardo Noblat

Em meados de 2010, às vésperas de ser escolhido pelo PSDB para concorrer à sucessão de Lula, o ex-governador de São Paulo, José Serra, interrompeu por alguns segundos o que me dizia no seu escritório de candidato, olhou para o céu cinzento recortado pela janela à sua frente, e comentou traindo uma ponta de desânimo:
- E o pior de tudo é o seguinte: qualquer um que ganhe a eleição, eu, Dilma ou Marina, enfrentará sérios problemas na economia que logo, logo começarão a aparecer. Lula deixará uma herança muito pesada. Não fez as reformas que o país precisa. O próximo presidente, por exemplo, será obrigado a promover um duro ajuste fiscal.Leia mais aqui.

11 julho 2013

INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO MATA MAIS QUE DOENÇAS



DEPREDANDO A SAÚDE DA NAÇÃO

REPASSE  POR  FAVOR

NOME INTERNACIONAL QUE HONRA A MEDICINA MUNDIAL E BRASILEIRA

Dr. Miguel Srougi
Médico urologista e presidente do Instituto Criança é vida
 
Folha de SP

As propostas para a saúde feitas pelo governo federal são piores do que os depredadores soltos pelas ruas, já que destroem vidas humanas. 
Como cidadão, fiquei deslumbrado com o clamor que varre a nação. Como médico, e ligado à saúde, mergulhei em esperanças. Contudo, com a
mesma velocidade que esse sentimento aflorou, fui tomado por uma angústia incontida ao observar as manifestações oficiais.
Anunciou-se solenemente que seriam importados milhares de médicos estrangeiros e injetados R$ 7 bilhões em hospitais e unidades de saúde. Também se propôs a troca de R$ 4,8 bilhões de dívidas dos hospitais filantrópicos por atendimento médico, e foi anunciada a criação de 11.400 vagas de graduação em escolas médicas.
Perplexo, gostaria de dizer que essas propostas são tão surrealistas que não podem ter sido idealizadas por autoridades sérias, mas sim por marqueteiros afeitos à empulhação. Piores do que os depredadores soltos pelas ruas, já que destroem vidas humanas.
A medicina exercida condignamente pressupõe equipes qualificadas, não apenas com médicos, mas também com enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais. Exige instalações minimamente equipadas, para permitir diagnósticos e tratamentos mais simples.
Necessita do apoio de farmácias, capazes de prover sem ônus para os necessitados, as medicações essenciais. Requer processos de higiene, assepsia e certo conforto, para dar segurança e respeitar a dignidade humana dos pacientes.
O que farão os médicos estrangeiros nas áreas remotas do Brasil apenas com termômetros e estetoscópios nas mãos? Irão receitar analgésicos, antidiarreicos e remédios para tosse, o que poderia ser mais bem executado por qualquer prático de farmácia, também afeito às doenças regionais. Médicos que, nos casos mais delicados, nem atestado de óbito poderão assinar, pois não conseguirão identificar a causa da infelicidade.
Pior ainda, como esses médicos conseguirão atuar limitados pela dificuldade de comunicação, desqualificados para tratar doenças já erradicadas em países sérios, frustrados por viverem em regiões destituídas de condições mais dignas de existência para eles próprios, suas mulheres e seus filhos? Certamente tratarão de migrar para centros mais prósperos, abandonando aqueles que nunca conseguirão expressar a desilusão.
Não custa lembrar que muitos países desenvolvidos aceitam médicos estrangeiros, contudo nenhum deles atua sem ser aprovado em exames extremamente rigorosos, que atestam a elevada competência profissional.
Igualmente falaciosa é a proposta de incrementar os recursos para a saúde. Num país como o Brasil, que gasta apenas 8,7% do seu Orçamento em saúde -muito menos que a Argentina (20,4%), e Colômbia (18,2%)- somente mal-intencionados poderão acreditar que um aporte de recursos de 0,7% corrigirá a indecência nacional.
Também enganadora é a ideia de se recorrer às instituições filantrópicas. Em situação falimentar, deixam de pagar tributos porque não recebem do governo federal os valores justos pelo trabalho. Pelo mesmo motivo, serão incapazes de aumentar o já precário atendimento.
Quanto à criação de novas vagas para alunos de medicina, nada mais irrealista. Para acomodar os números apresentados, o governo teria que criar entre 120 e 150 escolas médicas. Com que recursos? Com que professores? Com que hospitais?
Presidente, termino pedindo desculpas pela minha insolência. Você, que é digna e tem história, não pode tergiversar perante o clamor de tantos filhos da nação. Faça ouvidos moucos ao embuste e combata de forma sincera os malfeitos.
Assuma, de forma sincera e não dissimulada, a determinação política de priorizar os recursos para as áreas sociais. Para não ser tomada por angústia infinita ao cruzar com a multidão, entoando com indignação o canto de Chico Buarque: “Você que inventou a tristeza/ Ora, tenha a fineza/ De desinventar/ Você vai pagar e é em dobro/ Cada lágrima rolada/ Nesse meu penar”.
MIGUEL SROUGI, 66, pós-graduado em urologia pela Universidade de Harvard, é professor titular de urologia da Faculdade de Medicina da USP e presidente do conselho do Instituto Criança é Vida.

03 julho 2013

BASE ALIADA PODE LEVAR PLANALTO A MAIS UMA DERROTA


Congresso esvazia plebiscito de Dilma.
Presidência da Câmara cria um grupo paralelo para elaborar o texto da reforma política, e com isso parlamentares pretendem inviabilizar consulta popular proposta pelo Planalto.

Os presidentes da Câmara, Henrique Alves, e do Senado, Renan Calheiros, receberam as sugestões do governo entregues pelo vice-presidente, Michel Temer, e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
 Os presidentes da Câmara, Henrique Alves, e do Senado, Renan Calheiros, receberam as sugestões do governo entregues pelo vice-presidente, Michel Temer, e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo

 (Antônio Cruz/BR)
 Na tentativa de tirar o mérito por uma eventual reforma política das mãos da presidente Dilma Rousseff, deputados e senadores querem esvaziar o plebiscito proposto pela petista e fazer mudanças paralelamente à iniciativa do Planalto. A mensagem da presidente com sugestões de temas para um plebiscito sobre o assunto foi entregue ontem ao Congresso pelo vice-presidente Michel Temer e pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Ao mesmo tempo, líderes partidários já articulavam a formação de um grupo para selecionar projetos sobre o sistema político que tenham consenso para votação.
Leia mais aqui.

01 julho 2013

PT QUER LULA DE VOLTA, DIZ AÉCIO NEVES



Aécio: "insatisfação é com toda a classe política"

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"As pesquisas indicam o que os protestos que mobilizam o país já mostravam: uma insatisfação dos brasileiros que, acredito, não seja apenas com relação à presidente Dilma, mas com a classe política como um todo, em razão da ausência de respostas efetivas aos problemas enfrentados pelas pessoas", disse o senador mineiro, que deve ser o candidato do PSDB à sucessão presidencial em 2014; embora tenha crescido na pesquisa Datafolha, ele não avançou o suficiente para chegar ao segundo turno, que, hoje, seria disputado entre a presidente Dilma e a ex-senadora Marina Silva.
 
Fonte: http://www.brasil247.com/pt/247/minas247/