Jornalista Jarbas Cordeiro de Campos

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Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil
Jornalista formado pela FAFI-BH,especializado em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde pela ESPMG. "O Tribunal Supremo dos EUA decidiu que "só uma imprensa livre e sem amarras pode expôr eficazmente as mentiras de um governo." Nós concordamos."

23 agosto 2009

CADÊ O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ?




domingo, 26 de julho de 2009 7:11

Por Rodrigo Rangel, no Estadão:
"Dona de um patrimônio estimado em mais de R$ 250 milhões, boa parte na forma de imóveis e emissoras de rádio e televisão, a família Sarney abriu uma nova fronteira de negócios. Investe agora em terrenos situados em regiões do Maranhão onde há perspectiva de exploração de petróleo e gás natural. Os investimentos mais recentes se concentram em Santo Amaro, município localizado a 243 quilômetros de São Luís, na região dos Lençóis Maranhenses.

As áreas estão registradas em nome da Adpart Administração Ltda, empresa aberta em dezembro de 2007 e que tem como sócios o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e uma das netas dele, Ana Clara, filha do empresário Fernando Sarney. A Adpart “funciona” na casa de José Sarney, na Península dos Ministros, Lago Sul de Brasília.

O caso das terras de Santo Amaro desperta atenção pela polêmica que envolve as propriedades. Trata-se de um imbróglio que já foi parar até em delegacia de polícia. O problema é que as mesmas faixas de terra foram vendidas mais de uma vez - por pessoas diferentes e a compradores diferentes. Resultado disso: para um mesmo terreno, há mais de uma escritura e o nome do presidente do Senado está no centro da briga. Os vários “donos” das terras se acusam mutuamente de fraudar documentos. A disputa ocorre exatamente no pedaço de terra onde estariam localizadas promissoras reservas de gás natural.A escritura em poder da família Sarney data de 2004. Pelo documento, o terreno foi comprado pelo próprio senador, representado na ocasião por procuração concedida a um de seus irmãos, Ronald Sarney. Mais recentemente, José Sarney decidiu transferir a propriedade para a Adpart, a empresa sediada em sua casa de Brasília - a mesma casa, no valor de R$ 4 milhões, que o senador deixou de declarar à Justiça Eleitoral em duas eleições consecutivas, como revelou o Estado." Aqui

17 agosto 2009

DIGA NÃO A REELEIÇÃO

OS VEREADORES E SEUS SALARIOS SECRETOS

Por Jarbas Cordeiro de Campos*

Quanto ganha e gasta o vereador que você elegeu na sua cidade? O Cidadão eleitor está obrigado a comparecer as urnas em todas as eleições, senão será multado e impedido de participar de concursos públicos, de obter financiamento em banco estatal ou receber qualquer outro beneficio, até bolsa família.
Todavia, ser obrigado a comparecer as urnas não significa que tenhamos que reeleger o vereador, senador ou qualquer outro político que nos negue a sua obrigação de agir com transparência. A presença é obrigatória, mas o voto é livre, sendo assim na atual conjuntura precisamos demonstrar ou relembra-los o principio constitucional de que “o poder emana do povo e sem seu nome é exercido”, cumprindo-nos como cidadão corrigir o erro do voto dado na última eleição e desta vez não votar no mesmo candidato.
A alternância de políticos nos mandatos é a única forma de manifestação do poder que emana do cidadão que hoje está sendo desrespeitado pelos políticos em todos os níveis, os quais não cumprem os preceitos constitucionais que manda que tudo seja feito, mas com impessoalidade, razoabilidade e transparência. Diga Não a Reeleição!

Não bastasse todos os abusos cometidos em Brasília, agora nossos vereadores se sentem no direito de também nos afrontar e desrespeitando a Constituição se negam a dar transparência do quanto ganham e gastam na Câmara. Se não querem dar transparência é porque tem alguma coisa a esconder. Se querem salários secretos é porque são inconfessáveis, ilegais e abusivos.

Com a palavra o Ministério Público ao qual compete garantir o cumprimento da Constituição, lembrando que vereador não tem imunidade, nem foro especial.


* Jarbas Cordeiro de Campos é jornalista, editor deste Blog , colaborador de diversas publicações em Minas Gerais e Coordenador do MDLN – Movimento Digital de Libertação Nacional.

12 agosto 2009

SENADORES VELHACOS E ESPOLIADORES


Por Jarbas Cordeiro de Campos*

Eles, os minúsculos senadores brasileiros não se importam com o que pensam os eleitores das classes A e B, pois em sua maioria foram eleitos pelas classes C, D e E, segundo comenta a boca pequena nos corredores de Brasília e como ficou demonstrado no último dia seis, quando muna verdadeira verborragia os parlamentares da mais alta Casa Legislativa deixaram bem claro: o fundo do poço tem porão, escuro, fedorento por onde eles vasculham e espoliam os recursos públicos.
Se não respeitam nos seus eleitores, não merecem ser reeleitos, muito pelo contrário, em um Sistema Parlamentarista, o Senado na atual conjuntura seria dissolvido e novas eleições convocadas para que o povo pudesse substituir os suspeitos de corrupção e outros espoliadores, restabelecendo um quadro de parlamentares éticos no Senado Federal.

Infelizmente nosso regime não é parlamentarista e ainda por cima somos obrigados a votar nesta casta de espoliadores. No atual momento só nos resta esperar pelas eleições do ano que vem e até lá ouvir e conhecer toda espécie de mazelas e imoralidades praticada no Senado Federal que confunde o bem público com o privado, transformando aquela Casa em um verdadeiro aterro sanitário, onde os velhacos fingem defender os interesses de seus Estados, enquanto saqueia os cofres públicos com mordomias que fazem inveja aos Marajás.
Contra estes espoliadores, só nos resta confiar nos deputados federais e uma possível Reforma Política, onde possamos resgatar nosso respeito com a instituição do voto distrital e facultativo. Assim em nossos distritos poderemos eleger políticos comprometidos e que trabalham por nossas regiões. A partir do voto facultativo cidadãos conscientes compareceram as urnas e escolheram os melhores, excluindo os oportunistas, velhacos e espoliadores da Pátria.


* Jarbas Cordeiro de Campos é jornalista, editor do Blog Aparte, colaborador de diversas publicações em Minas Gerais e Coordenador do MDLN - Movimento Digital de Libertação Nacional.

07 agosto 2009

SOLIDARIEDADE A ARTHUR VIRGILIO


SOLIDARIEDADE A VIRGÍLIO, INCLUSIVE PETISTA - A sessão de ontem do Senado terminou, à noite, com expressiva manifestação de solidariedade a Arthur Virgílio. Marconi Perillo (PSDB-GO) leu Moção assinada por todos os membros da bancada tucana expressando "irrestrita solidariedade" ao líder. Álvaro Dias (PSDB-PR) disse que isso nem seria preciso pois ele "sabe que há uma inversão de valores neste momento".Tião Viana (PT-AC) expressou "integral solidariedade" a Arthur Virgílio, acrescentando ser essa a posição do seu partido. A bancada petista, segundo ele, decidiu que ficaria ao lado do líder tucano se ele viesse a sofrer qualquer processo de intimidação ou violência política.Marconi Perillo disse que vinha procurando não entrar na questão da crise por ser o 1º vice-presidente da Casa e caber-lhe assumir, por vezes, o seu comando, devendo, portanto, conduzir-se com serenidade, mas não poderia calar-se "diante das acusações e do julgamento sumário em relação ao senador Arthur Virgílio"."O que vimos, hoje, contra ele - assinalou - fere de morte a Democracia, por ser esforço hercúleo da Maioria para calar a Minoria. O senador Arthur Virgílio admitiu, desta tribuna, o que poucos tiveram a coragem e a hombridade de fazer: a própria culpa." E o que se viu foi "uma tentativa de desmoralizá-lo, tentativa de quem não tem, pela história política, pela própria biografia, condições de criticar"."O que se viu, neste plenário - acrescentou - foi torpe manobra para transformar em réu um parlamentar cujo objetivo único, ao longo do mandato, tem sido o de defender o Brasil, o Amazonas e esta Casa de Rui Barbosa."Em seguida, falou Tião Viana: "Tenho a mais absoluta tranquilidade em expressar a integral solidariedade ao senador Arthur Virgílio - e esse é um posicionamento da bancada do meu partido (o PT) no Senado, que afirmou que se houvesse qualquer processo de intimidação ou de violência política, dentro do rito do Senado, contra o senador Arthur Virgílio, a bancada estaria a favor dele."O senador petista acrescentou que, apesar de terem posição política diferente e por várias vezes terem tido divergências em relação a matérias em votação - como no caso da CPMF, (cuja derrubada foi liderada por Arthur Virgílio) - construiu com ele convivência de respeito e de amizade. Álvaro Dias assinou a Moção de Solidariedade da bancada tucana ao líder Arthur Virgílio, mas disse em plenário que ele nem precisaria disso, pois "sabe que há uma inversão de valores neste momento". "O que ocorre - enfatizou - não é uma representação em função de eventuais irregularidades que possa ter praticado. É que há, no Brasil, nos últimos anos, como modelo, a prática de se condenar quem denuncia o ilícito e absolver o responsável por ele; a prática de condenar quem denuncia a corrupção e absolver o corrupto; a prática de condenar quem denuncia o crime e absolver o criminoso."Há ainda, segundo ele, outras práticas: uma é a do crime sem criminoso, do erro sem o errado; e outra ainda é a da "terceirização da responsabilidade", em que, a seu ver, "Lula é professor". Isso, segundo ele, fez escola no Senado: "O próprio presidente Sarney, no seu discurso de ontem - disse - terceirizou, em vários momentos, a responsabilidade que deveria assumir."Assim concluiu: "O senador Arthur Virgílio é crítico implacável, mas ninguém pode acusá-lo de omissão, de conivência e de cumplicidade com o erro. Por vezes, irrita adversários, mas ninguém pode por-lhe o carimbo da desonestidade. A representação contra ele é um descalabro sob o ponto de vista da ética. Não há quem possa ter autoridade moral e ética, no Senado, para propor representação dessa natureza contra alguém que se comporta com a dignidade com que se tem comportado o senador Arthur Virgílio." Fonte: Assossoria de Imprensa do Senador Arthur Virgilio.