Jornalista Jarbas Cordeiro de Campos

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Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil
Jornalista formado pela FAFI-BH,especializado em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde pela ESPMG. "O Tribunal Supremo dos EUA decidiu que "só uma imprensa livre e sem amarras pode expôr eficazmente as mentiras de um governo." Nós concordamos."

28 novembro 2008

Para ajudar Santa Catarina

Quer mandar dinheiro para ajudar aos milhares de desabrigados pelas fortes chuvas que atingiram - e ainda atingem - Santa Catarina? Deposite em qualquer uma das contas abaixo:
1. Banco/SICOOB SC - 756 - Agência 1005, Conta Corrente 2008-7
2. Caixa Econômica Federal - Agência 1877, operação 006, conta 80.000-8
3. Banco do Brasil - Agência 3582-3, Conta Corrente 80.000-7
4. Besc - Agência 068-0, Conta Corrente 80.000-0.
5. Bradesco S/A - 237 Agência 0348-4, Conta Corrente 160.000-1
6. Itaú S/A - 341, Agência 0289, Conta Corrente 69971-2
7. SICREDI - 748, Agência 2603, Conta Corrente 3500-9
8. SANTANDER - 033, Agência 1227, Conta Corrente 430000052
O nome da pessoa jurídica é Fundo Estadual de Defesa Civil, CNPJ - 04.426.883/0001-57.
Fonte: Blog do Noblat

25 novembro 2008

DESDOBRAMENTO DA SATIAGRAHA

Brasília – O diretor de Inteligência (DIP) da Polícia Federal, Daniel Lorenz, afastou o delegado Protógenes Queiroz do setor e o colocou à disposição da Diretoria de Gestão de Pessoal (DGP). Protógenes soube da decisão ao se reapresentar ontem ao superior hierárquico, após freqüentar e ser aprovado no curso superior de polícia na academia da corporação, concluído na semana passada. Responsável pela Operação Satiagraha, o delegado será transferido para algum setor onde houver necessidade de delegado. Protógenes soube da notícia do próprio Lorenz, durante uma conversa de 15 minutos entre os dois, pela manhã, na sede da PF, prédio conhecido como Máscara Negra. O diretor de Inteligência comunicou ao colega que se tratava de uma decisão "administrativa". A permanência de Protógenes na área se tornou insustentável. A relação entre ele e Lorenz azedou diante dos desdobramentos da Satiagraha. O chefe da DIP reclama que seu então subordinado sonegou dados sobre a operação, que tinha como alvo principal o banqueiro Daniel Dantas, dono do grupo Opportunity. Protógenes, por sua vez, sempre viu a cúpula da PF com desconfiança e reclama de nunca ter recebido o apoio que julgava necessário para tocar a apuração – algo que Lorenz nega. Por causa dessa denunciada falta de apoio, Protógenes recorreu a seu ex-chefe, o delegado Paulo Lacerda, que deixou o comando da PF para pilotar a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no final do ano passado. A pedido do delegado da Satiagraha, tem-se notícia que mais de 100 agentes da Abin participaram das investigações, tendo acesso a relatórios sigilosos e senhas para acesso ao Guardião, sistema que grava e organiza as escutas telefônicas autorizadas pela Justiça. CALÇA-CURTA Embora boa parte dos agentes da Abin freqüentasse diariamente o Máscara Negra, Lorenz jura que foi pego de calça-curta. À CPI dos Grampos, o diretor de Inteligência sustentou que só soube da participação de servidores da agência quando reconheceu o agente Márcio Seltz, um conhecido de Lorenz, no andar do edifício-sede onde policiais federais analisavam dados da operação.
EXPLICAÇÃO A propósito de reportagem publicada ontem pelo Estado de Minas com acusações da Polícia Federal contra o banqueiro Daniel Dantas, o Banco Opportunity afirma que as informações divulgadas pela PF são "antigas" e já foram "exaustivamente publicadas pela imprensa", e que todas as acusações são "infundadas". A assessoria do banco afirmou que Dantas não exerce função executiva na Agropecuária Santa Bárbara Xinguara e que a própria Polícia Federal admite, em seu relatório, que as acusações, inclusive de lavagem de dinheiro com gado, precisam ainda ser investigadas para eventual confirmação.

18 novembro 2008

A GIGANTE AMERICANA AGONIZANTE

Fonte: Jornal Estado de Minas
A General Motors (GM) está agonizando. O mercado não dá um dólar furado pelo seu futuro. A empresa entrou na lista das que, segundo especialistas, não conseguirão dar a volta por cima. Atropelada pela competição dos eficientes e econômicos veículos japoneses, liderados pela Toyota, a GM viu-se numa verdadeira sinuca de bico, principalmente de um ano para cá. De um lado, seus carrões modelo utilitários esportivos, beberrões de seis ou oito cilindros, que antes da crise financeira mundial eram considerado sinal de status social, caíram em desgraça com a falta de crédito detonada pela crise e o aumento do preço do petróleo. De outro, os modelos sedãs, que passaram a ser os queridinhos do mercado, encontraram a GM sem produtos competitivos. E, como dependia de crédito ao consumidor para vender seus carrões, a GM transformou-se praticamente num banco, com operações financeiras cada vez mais complexas, que ajudaram em sem naufrágio. Por fim, o passivo trabalhista da montadora com funcionários aposentados é enorme, afugentando prováveis compradores ou investidores. Resultado: a GM está a um passo de quebrar. “Os problemas da GM são os mesmos das outras duas grandes montadoras americanas, Ford e Chrysler, que também enfrentam passivos trabalhistas enormes. Mas a Ford produz veículos mais competitivos”, diz Richard Dubois, sócio da filial brasileira da PricewaterhouseCoopers. O sinal de que o mercado aposta na quebra da GM está no preço: hoje, a empresa tem valor de mercado de aproximadamente US$ 1,8 bilhão, segundo levantamento da consultoria Economática. É nada. É metade do que vale a brasileira Natura. E, mesmo assim, não há qualquer interessado em comprá-la. Em outubro do ano passado, a GM valia US$ 22,2 bilhões. Especialistas no setor automotivo acreditam que, para a GM, o melhor seria mesmo quebrar. Dessa forma, ela se livraria do passivo trabalhista. “E, nesse caso, o mais provável é que haja uma fusão entre GM, Ford e Chrysler, criando uma montadora que seria a metade do que são hoje”, diz um analista. Ou, em outra hipótese, as partes boas da GM (como as operações brasileiras) poderiam ser compradas por outras montadoras ou investidores. Mas tudo também depende do presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama. Se optar por uma política intervencionista, Obama poderá salvar a empresa com recursos públicos, o que não é comum nos EUA. A Casa Branca divulgou ontem um comunicado em que se opõe a uma proposta democrata no Senado de um plano de resgate de US$ 25 bilhões para a indústria automobilística. “O Congresso deveria em vez disso acelerar os outros US$ 25 bilhões já destinados à indústria automobilística (...), mas apenas para aquelas empresas que fizerem as escolhas difíceis e a estruturação necessária para se tornar viáveis sem subsídios adicionais dos contribuintes”, afirmou a porta-voz da Casa Branca, Dana Perino. Também ontem, o presidente da GM do Brasil (GMB) e Mercosul, Jaime Ardila, fez uma tentativa de acalmar o mercado e pediu autorização à matriz para a liberação de US$ 1 bilhão, que seria utilizado em novos investimentos. É pouco provável que consiga. Os recursos seriam usados na fábrica de motores em Joinville (SC) e no Projeto Viva, que traz uma nova linha de veículos, entre eles, o sucessor do Corsa, que chegará no ano que vem. Os planos da GMB até 2012 levam em conta o bom desempenho do mercado nacional. Segundo Ardila, a previsão de faturamento para 2008 foi revista para baixo: de US$ 11 bilhões para R$ 9,5 bilhões.

10 novembro 2008

Passados 30 anos, PF investiga a Ditadura


Por Edson Luiz, para o Estado de Minas


Brasília – A Polícia Federal procura testemunhas do seqüestro de dois argentinos que se refugiaram no Brasil na década de 1970, durante o regime militar. Esse é o primeiro procedimento formal tomado pelas autoridades brasileiras depois que a Justiça italiana acusou ex-militares e policiais de participarem da Operação Condor, desencadeada pelos países do Cone Sul para localizar militantes esquerdistas que atuavam entre o Brasil, Argentina e Uruguai. As buscas policiais, feitas no Rio Grande do Sul, são parte de um inquérito aberto a pedido da Procuradoria da República em São Paulo. Passados mais de 30 anos, os investigadores admitem que são remotas as chances de encontrar fatos novos relacionados ao ítalo-argentino Manuel Lourenço Vinhas e um padre – ainda não identificado –, também de origem argentina, que foram levados do Brasil para o país de origem, onde eram procurados pelas autoridades locais. “Estas pessoas saíram da Argentina e entraram no Brasil pela fronteira. Depois foram localizadas e devolvidas aos argentinos”, conta o procurador Ivan Marx, do Ministério Público em Uruguaiana (RS). “Por isso pedimos a abertura de inquérito na PF para tentar encontrar alguma pista de como isso ocorreu.”

90 DIAS, NÃO HA COMO ESPERAR MAIS

"Até 90 dias. Esse é o prazo que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, estipulou para que as medidas de combate à crise financeira que surgirão da reunião do G-20 em Washington no próximo sábado sejam colocadas em prática. “Em 30, 60 ou 90 dias precisamos ter soluções. Vamos trocar a roda com o carro andando”, afirmou ontem no discurso de encerramento da reunião do G-20, em São Paulo. Na visão do grupo formado por ministros das Finanças, autoridades de governos e de bancos centrais das 20 maiores economias do mundo, os países mais afetados pela crise terão de recorrer a políticas próprias, específicas, pois não há como esperar por ações mais efetivas para corrigir as distorções nos mercados financeiros que levaram ao terremoto que já destruiu mais de US$ 32 trilhões em riqueza. Um dos caminhos apontados pelo G-20 é a expansão de gastos públicos. " Fonte: EM.