Jornalista Jarbas Cordeiro de Campos

Minha foto
Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil
Jornalista formado pela FAFI-BH,especializado em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde pela ESPMG. "O Tribunal Supremo dos EUA decidiu que "só uma imprensa livre e sem amarras pode expôr eficazmente as mentiras de um governo." Nós concordamos."

07 dezembro 2010

PRESTIGIADO PELO GOVERNO LULA


Relator do Orçamento distribui verba e faz lobby para esquema fraudulento
Senador Gim Argello (PTB), que ganhou prestígio no atual governo, destinou recursos de emendas parlamentares individuais a entidades fantasmas.


Senador Gim Argello (PTB-DF), relator do Orçamento da União, de R$ 1,3 trilhão em 2011.


Pelo menos R$ 3 milhões dos cofres do governo federal caíram desde abril na conta de um jardineiro e um mecânico. Eles são laranjas num esquema organizado por institutos fantasmas que superfaturam eventos culturais, fraudam prestações de contas e repassam dinheiro para empresas de fachada. Parte desse esquema é sustentada por emendas e lobby explícito, por escrito aos ministérios, de quem hoje elabora o projeto do Orçamento da União de 2011: o senador Gim Argello (PTB-DF).
Veja também:
Rede de entidades fantasmas e laranjas revela ação premeditada
Parlamentar tem hoje patrimônio milionário
Senador diz promover o turismo e a cultura
'Falei pra minha mulher que ia ser laranja'
Dinheiro fácil cria 'mercado de institutos'
Investigação feita pelo Estado mostra que, desses R$ 3 milhões, ao menos R$ 1,4 milhão foi repassado para institutos fantasmas por meio de emendas individuais de Gim Argello no Orçamento. E, logo depois, o dinheiro foi repassado para a conta de uma empresa que tem um jardineiro e um mecânico como donos – tudo sem licitação.
A reportagem rastreou um roteiro fraudulento complexo, que envolve entidades de fachada e laranjas. Inicialmente, o parlamentar apresenta uma emenda ao Orçamento que reserva recursos públicos para promover shows ou eventos culturais. Ele apresenta, além da emenda, uma carta ao ministro da pasta. O dinheiro é destinado a um instituto fantasma. O suposto instituto, em seguida, repassa recursos para uma empresa de promoção de eventos ou marketing, com endereço falso e em nome de laranja. As emendas constam em rubricas dos Ministérios do Turismo e da Cultura, que não fazem a checagem presencial da prestação de contas do serviço, nem verificam a atuação do instituto e da empresa subcontratada.

01 dezembro 2010

Ídolos do PT são tão cínicos e corruptos quanto velhos coronéis do NE, diz repórter alemão

Por SÉRGIO RIPARDO da Livraria da Folha

O que diz um jornalista alemão sobre os recentes avanços da economia brasileira e escândalos políticos? O correspondente Alexander Busch, radicado no país há quase duas décadas, tenta responder no livro "Brasil, País do Presente - O Poder Econômico do Gigante Verde", lançamento da editora Cultrix.
Ele escreve para veículos como "WirtschaftsWoche" (Semana Econômica), "Handelsblatt (Jornal do Comércio) e a revista suíça "Finanz und Wirtschaft" (Finanças e Economia). O repórter foi criado na Venezuela, formou-se em jornalismo em Colônia (Alemanha) e estudo economia e política em Colônia e Buenos Aires. Vive e trabalha em São Paulo e Salvador.

02 novembro 2010


Por Thiago Herdy, em O Globo

Aliados do senador eleito Aécio Neves (PSDB) foram escalados nesta segunda-feira para defendê-lo das insinuações de que ele não teria se empenhado pela vitória do tucano José Serra em Minas Gerais, estado onde Aécio desfruta de grande popularidade.
No segundo turno, Dilma Rousseff (PT) conquistou 58,45% dos votos de Minas, 1,7 milhões de votos a mais que Serra, que obteve 41,55% dos votos mineiros. Nesta segunda-feira, Aécio negou todos os pedidos de entrevista.
Nos 27 dias de campanha entre o primeiro e o segundo turno, o ex-governador participou de apenas cinco eventos de apoio a Serra no estado - os outros dias foram divididos entre o luto pela morte do pai e a participação em atos pró-Serra em outros estados.
Os tucanos mineiros alegam que a estratégia de viajar o país teria sido sugestão do próprio Serra e que mesmo ausente fisicamente, em alguns momentos, Aécio teria convocado aliados recém-eleitos a trabalhar pela candidatura tucana à Presidência.
- O que vimos foi uma demonstração de coragem do Aécio e muito desprendimento. Ele poderia ter ficado quieto, mas faz o contrário e mostrou que é uma pessoa de partido - defende o secretário-geral do PSDB e uma das pessoas mais próximas de Aécio, o deputado federal Rodrigo de Castro (PSDB-MG).
(...) A tropa de choque de Aécio já atua para unir o partido em torno de seu nome como liderança natural a disputar as próximas eleições, em 2014. Para isso, os tucanos mineiros acreditam que é preciso promover uma grande reflexão no partido para torná-lo mais nacional, menção clara à hegemonia paulista que resultou no lançamento de três candidatos do estado à Presidência nos últimos anos.
Leia mais em Aliados defendem Aécio de insinuações sobre falta de empenho na campanha de Serra

06 agosto 2010

O BRASIL PODE MAIS


" José Serra teve o melhor desempenho no debate entre presidenciáveis da TV Bandeirantes desde o primeiro bloco. Ele disse que não sabe como o Brasil pode crescer no futuro com investimentos públicos tão tímidos - a ponto de 19 dos 20 grandes aeroportos do país estarem engarrafados. “E se nos portos o Brasil está no 125º lugar em matéria de ruindade”. Fonte: Blog da Santa."

UM TUCANO CONTRA TRÊS PETISTA


O Plinio Arruda, merece respeito, não so pela idade, afinal o criador está tentando dominar a cria o"PT" . No mais foi covardia três petistas contra um Tucano.

Assim mesmo, ficou claro que o Serra tem mais conteúdo, mais proposta. Pode não ter ganhado o debate, mas não perdeu.

A Dilma, entrou muito insegura e gaguejou em muitos trechos. E fugiu do confronto de propostas que o Serra queria.

Já a Marina, entrou devagar e evoluiu, mas não empolgou ninguem.

Continuo com o Serra, os demais não apresaentaram novidades.

24 julho 2010

RESPOSTA DO PT E O SILÊNCIO DAS FARCS ?

Há um dado a registrar nos desdobramentos das acusações de Índio da Costa sobre as ligações do PT com as Farc: nenhuma das manifestações em contrário tratou do conteúdo do que disse. Todas, sem exceção, centraram-se em desqualificar quem as disse.
O que está em pauta, porém, não é apenas o denunciante, mas o teor do que foi denunciado, que vai muito além de sua dimensão pessoal ou política. Se o que disse é verdadeiro, então cumpriu seu papel de homem público. Se não é, deve ser responsabilizado judicialmente e o que contra ele já se disse ainda terá sido pouco.
Só se pode chegar à segunda assertiva depois de elucidada a primeira. No entanto, ignorou-se a primeira e aplicou-se a segunda.
O PT acabou estabelecendo a solução: levou o caso à Justiça. Lá, Índio terá que provar o que disse ou se submeter às penas da lei. Ele diz que tem provas do que disse. O país as aguarda. O que disse, afinal, não é pouca coisa – e o lugar que ocupa confere-lhe ao menos o benefício da dúvida, negado desde o primeiro momento.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia surgiram em 1964, como guerrilha política, de índole marxista-leninista. A partir dos anos 80, derivaram para ações criminosas. São hoje a principal organização narcotraficante do continente e mantêm relações, já comprovadas pela Polícia Federal brasileira, com organizações criminosas como Comando Vermelho e PCC.
Estão no centro da presente discórdia (mais uma) entre Venezuela, acusada de fomentá-las, e a Colômbia. Em 1990, ao criar o Foro de São Paulo, que teve como seu primeiro presidente Lula e presidente de honra Fidel Castro, o PT convidou as Farc a integrá-lo. Reconheceu assim a legitimidade do papel político que exerce.
Em 2002, com o sequestro da senadora e candidata à Presidência da Colômbia Ingrid Bettencourt, as Farc deixaram formalmente o Foro, a cujas reuniões, no entanto, continuaram a comparecer informalmente.
“Esse sujeito é um perturbado”, disse Marco Aurélio Garcia. “Quando terminar as eleições, vai ser vereador no Rio de Janeiro”. Tem sido essa a linha de argumentação, o que, convenhamos, está longe de obedecer à mais elementar norma de debate público.
Se é um despropósito atribuir vínculo do PT com as Farc, então, antes de condenar o acusador, ou simultaneamente a essa condenação, é preciso mostrar a improcedência dessa acusação.
Dizer algo como: o PT não tem e nunca teve vínculo com as Farc. O PT condena – e considera criminosa – a ação narcoguerrilheira das Farc. E aí outras explicações se impõem: por que então o governo Lula deu refúgio político ao narcoguerrilheiro Olivério Medina e requisitou sua mulher, Angela Slongo para trabalhar na Casa Civil da Presidência da República?
Dizer também porque o mesmo Marco Aurélio Garcia, assessor especial de Lula, se negou a considerar as Farc terroristas, não obstante sua prática de sequestro e assassinatos de pessoas, inclusive gente alheia à luta política na Colômbia – e não obstante ser essa a classificação que lhes dão União Europeia e Estados Unidos.
Mais: por que o PT, ao criar o Foro de São Paulo, em 1990, convidou as Farc, que, já naquela época, praticavam sequestros e tráfico de drogas?
Não basta dizer que o acusador é um nada, até porque não o é. É deputado federal e candidato a vice-presidente da República. Se fosse um nada, o PT não o levaria à Justiça. Se o levou, é porque viu gravidade no que disse. E, se o que disse é grave – e é -, precisa ser respondido, e até agora não foi.

Ruy Fabiano é jornalista - Fonte: Blog do Noblat

18 julho 2010

"SERRA, PORQUE LHE DAREI MEU VOTO

Serra não é um candidato inventado, tem história, já teve 80 milhões de votos, É O CANDIDATO A PRESIDENTE MAIS EXPERIENTE E PREPARADO QUE O BRASIL JÁ TEVE, ELE SABE FAZER ACONTECER; UM EXCELENTE ADMINISTRADOR: A EXPERIÊNCIA GARANTE O AVANÇO.
Sem realizar prévia ou consulta interna, alijou Tarso Genro, Patrus Ananias, Aluizio Mercadante e outros petista histórico porque teriam luz própria, por isso Lula impostos Dilma, uma espécie de Avatar, a candidata biônica, do PT à presidência da república. Foi ungida, sem nunca ter conquistado um só cargo público pelo voto ou por concurso, justamente para ser 100% LULODEPENDENTE, ESTA É A CANDIDATA DA SITUAÇÃO...
José Serra tem 68 anos, é paulista, filho de imigrantes italianos, o pai vendedor de frutas no Mercado Público, foi criado em uma pequena casa quarto e sala, geminada com outras 24, em São Paulo.
Dilma Rousseff tem 62 anos, é mineira, filha de um imigrante húngaro, rico empreiteiro e dono de construtora, proprietário de dezenas de imóveis em Belo Horizonte, foi criada em um grande e espaçoso apartamento em Belo Horizonte.
Somente quando chegou ao Científico, a família Serra mudou-se para um apartamento de dois quartos, alugado. Antes disso, moraram em uma pequena casa em rua de chão batido.
Imóvel não era problema para a rica família Rousseff, que passava férias no Rio. Um dos espaçosos apartamentos foi cedido para Dilma utilizar, exclusivamente, como esconderijo seguro para os grupos terroristas dos quais participava, de onde saíam para praticar atentados, roubar e seqüestrar.
No início dos anos sessenta, vinculado à política estudantil, Serra foi presidente da União Estadual de Estudantes, de São Paulo, e da União Nacional dos Estudantes, com apoio da Juventude Católica. Democrata, sempre usou o palanque e a tribuna como armas, jamais integrando grupos terroristas e revolucionários manipulados pelo comunismo internacional.
Dilma, por sua vez, neste mesmo período, fazia política estudantil nas escolas mais burguesas de Belo Horizonte. Em 1963, ingressou no curso clássico e passou a comandar uma célula política em uma das mais tradicionais escolas da cidade, onde conheceu futuros companheiros de guerrilha, como o atual prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel.
Em 1964, Serra exilou-se na Bolívia e, posteriormente, na França, retornando ao Brasil em 1965, na clandestinidade. Ainda neste ano, foi para o Chile, onde ficou durante oito anos. Com a queda de Allende, foi para a Itália e, posteriormente, para os Estados Unidos. Teve uma vida extremamente produtiva no exílio, onde adquiriu sólida formação acadêmica, foi professor e consultor.
Em 1964, Dilma começou a conviver com terroristas de esquerda, iniciando a sua carreira como militante na luta armada. Neste período ingressou na POLOP, Política Operária, onde militou até ingressar na universidade.
Em 1967, Serra casou-se com a psicóloga e bailarina Sílvia Mônica Allende, com quem tem dois filhos e dois netos e continua até hoje casado.
Dilma também casou-se em 1967, com o terrorista e guerrilheiro Cláudio Galeno de Magalhães Linhares ("Aurelio", "Lobato"). Quando o primeiro marido a deixou, para ir cumprir missões em outros países, sequestrando um avião no Uruguai, por exemplo, teve um segundo casamento com Carlos Franklin Araújo, com quem teve uma filha. Desde 2000, não está casada.
Serra interrompeu a sua formação acadêmica em função do exílio, que impediu que seguisse a carreira de Engenheiro. No entanto, no Chile, fez um mestrado em Economia e foi professor de matemática na CEPAL. Posteriormente, nos Estados Unidos, fez mais um mestrado e um doutorado na prestigiada Universidade de Cornell.Tem uma das mais sólidas formações na área no Brasil.
Dilma ingressou em 1967 na faculdade de Ciências Econômicas da UFMG. Ali participou da criação do sanguinário grupo COLINA, Comando de Libertação Nacional. Posteriormente, participou ativamente da fusão entre a COLINA e a VPR, Vanguarda Popular Revolucionária, quando surgiu a violenta VAR-P, Vanguarda Armada Revolucionária Palmares, responsável por dezenas de crimes contra civis e militares.
Serra permaneceu 10 anos longe do Brasil. Retornou em 1977, dois anos antes da Lei da Anistia, sendo um dos únicos que voltou sem nenhuma garantia de liberdade e ainda com os direitos políticos cassados.
Enquanto isso, Dilma estava na clandestinidade, participando de ações armadas, recebendo treinamento para guerrilha no exterior, ministrado por organizações comunistas internacionais. Aprendeu a usar o fuzil com maestria, especialmente na atividade de montá-lo e desmontá-lo no escuro. Foi presa em 1970, permanecendo nesta condição até 1973.
Em 1978, Serra iniciou a sua carreira política, que este ano completa 32 anos. Neste ano, teve sua candidatura a deputado impugnada, sob a alegação de que ainda estava com os direitos políticos suspensos. Foi admitido como professor de Economia na UNICAMP, onde ficou até 1984.
Em 1973, Dilma Rousseff retomou o curso de Economia na UFRGS, no Rio Grande do Sul, onde estava preso seu segundo marido, Carlos Araújo.. Ingressou, junto com o marido, no PDT e recebeu um cargo de estagiária na Fundação de Economia e Estatística, em 1977. Em 1978, Dilma Rousseff começou a fazer o mestrado na UNICAMP e, depois, o doutorado. Durante anos, mentiu em seu currículo que tinha concluído os dois cursos quando, na verdade, mal cursou os créditos, que representa quando muito 10% de um título acadêmico strictu sensu.
Em 1983, Serra iniciou, efetivamente, a sua carreira como gestor, assumindo a Secretária de Planejamento do Estado de São Paulo.
Em 1985, Dilma assumiu a Secretaria Municipal da Fazenda, em Porto Alegre, no governo do pedetista Alceu Collares, com quem tem uma dívida de gratidão. Hoje Collares é conselheiro de Itaipu.
Em 1986, Serra foi eleito deputado constituinte, com a maior votação do estado de São Paulo. Foi o deputado que aprovou mais emendas no processo da Constituinte: apresentou 208 e aprovou 130, uma delas criando o Fundo de Amparo ao Trabalhador. Liderou toda a reformulação orçamentária e de planejamento do país, no período, que começaram a estruturar as finanças brasileiras, preparando-as para o futuro Plano Real.
Dilma saiu da Secretaria da Fazenda de Porto Alegre em 1988, sendo substituída pelo hoje blogueiro Políbio Braga, que afirma: "ela não deixou sequer um relatório, e a secretaria era um caos."
Serra foi um dos fundadores do PSDB, em 1988. Foi derrotado por Luiza Erundina, do PT, nas eleições para prefeito de São Paulo. Em 1990, foi reeleito deputado federal com a maior votação em São Paulo.
Em 1989, Dilma foi nomeada Diretora-Geral da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, na cota do marido no PDT. Alguns meses depois foi demitida, pois não obedecia horários e faltava a todas as reuniões, segundo Valdir Fraga, o presidente da Casa, à época.
Em 1994, Serra foi um dos grandes apoiadores do Plano Real, mesmo com idéias própria que o indispuseram, por exemplo, com Ciro Gomes. Neste ano, foi eleito senador por São Paulo, com mais de seis milhões de votos. Em seguida, assumiu o Ministério do Planejamento.
Em 1995, voltou para a FEE, mas como funcionária, já que o PDT havia perdido a eleição. Ali editou uma revista de indicadores econômicos, enquanto tentava acertar o seu “doutorado” na UNICAMP.
Em 1998, José Serra assumiu o Ministério da Saúde, criando os genéricos e o Programa de Combate a AIDS. Criou a ANS e ANVISA. Foi considerado, internacionalmente, como uma referência mundial em gestão na área.
Em 1998, na cota do PDT, assume a Secretaria de Minas e Energia, no governo petista de Olívio Dutra, eleito governador gaúcho. Vendo que o partido de Brizola estava decadente, ingressou no PT.
Em 2004, Serra elegeu-se Prefeito de São Paulo.
Em junho de 2005, Dilma assumiu o lugar de José Dirceu, o chefe da sofisticada organização criminosa do mensalão, sendo saudada por ele como “companheira de armas e de lutas”, em memória aos tempos da guerrilha.
Em 2006, elegeu-se Governador de São Paulo. É o candidato natural da oposição à Presidência da República.
Este texto está no blog: theodianobastos.blogspot.com

14 julho 2010

RÉU CONFESSO, SENTENÇA INEVITÁVEL



Por Fernando Rodrigues



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desafiou ontem abertamente a lei ao elogiar sua ex-ministra da Casa Civil Dilma Rousseff durante uma cerimônia pública.
A candidata governista ao Planalto foi anunciada como grande responsável pelo projeto do trem-bala que algum dia, em tese, ligará São Paulo ao Rio.
Foi uma transgressão curiosa. O próprio Lula interpretou sua intenção, quase se desculpando: "Eu, na verdade, nem poderia falar o nome dela, por um processo eleitoral, mas a história a gente também não pode esconder por causa de eleição. A verdade é que a companheira Dilma Rousseff assumiu a responsabilidade de fazer este TAV [o trem-bala]".
É como se um cidadão cometesse um ato ilícito e em seguida dissesse para a vítima: "Eu sei que está errado, mas não posso ir contra a minha natureza". E tem sido da natureza de Lula nesses últimos meses colocar toda a estrutura possível do governo a serviço da candidata oficial.
Assinante do jornal leia mais em Gestão está a serviço de petista e transgressão é bem estudada.

13 julho 2010

O BRASIL PODE MAIS

Serra, Aécio e Anastasia em corpo a corpo


O candidato do PSDB à Presidência, ex-governador de São Paulo José Serra, afirmou ontem, em Belo Horizonte, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não vai mandar no Brasil a partir de 1º de janeiro de 2011. Com um discurso de contraponto à alta popularidade de Lula, Serra disse que ninguém nunca conseguiu “terceirizar cargo presidencial”. Em tom de crítica, o ex-governador paulista afirmou que, em caso de vitória da candidata petista Dilma Rousseff, quem vai governar o país será, na realidade, o PT. “O Lula é um homem inteligente, duvido que ele pense que vai continuar mandando. Se pensar isso, está enganado. O Lula é mais forte que o PT, e a Dilma mais fraca que o PT. Se ela ganhasse, quem iria ficar por cima é PT com todas aquelas contradições e dificuldades”, criticou.

Mais tarde, em entrevista exclusiva à TV Alterosa, o ex-governador repetiu o discurso e afirmou que “a administração tem de ser feita por quem for eleito”, por isso, está certo de que “a população vai procurar fazer a sua própria avaliação a respeito dos candidatos”. Serra viajou a Belo Horizonte para participar de caminhada na região de Venda Nova com o governador Antonio Anastasia, candidato tucano à reeleição, e com o ex-governador Aécio Neves, candidato ao Senado.



Acompanhados de uma claque e de um carro de som, os candidatos percorreram dois quarteirões da Avenida Padre Pedro Pinto, a principal da região, onde cumprimentaram comerciantes e gravaram cenas externas que serão usadas na propaganda eleitoral da TV.

Na entrevista à Alterosa, Serra negou ter pedido a demissão do diretor de jornalismo da TV Cultura, emissora estatal paulista, Gabriel Priolli, na última semana. “Eu nem soube, nem sabia quem era o diretor (de jornalismo da TV Cultura). Aí, você tem os twitters e os blogs sujos que vão espalhando (isso) na esperança de fazer pauta para a imprensa. Se teve algo que nunca tutelei, foi a TV Cultura. Ao contrário, é o governo federal que tem as suas emissoras usadas de maneira política muito clara”, criticou o ex-governador, referindo-se à Radiobrás e à TV Brasil.

Questionado sobre a forma como isto acontecia, Serra respondeu: “De várias maneiras, o jornalismo é bastante criativo para poder fazer isso, esse jornalismo oficialista. A TV Cultura tem autonomia completa, pode pegar o noticiário para ver. É só ir olhar para ver se alguma vez houve alguma espécie de favorecimento”, disse. Serra ficou irritado quando perguntado se o tema pedágio o incomoda. “Não”, respondeu, fechando a cara. Ontem, a TV Cultura negou, por meio de nota, que o afastamento do diretor tenha tido motivação política.

O candidato fez fortes críticas ao fato de Dilma ter retirado assinatura de seu esboço de programa de governo entregue à Justiça eleitoral no ato de registro da candidatura. Ao se referir a pontos polêmicos do programa petista, ele afirmou que não tem “dupla cara”. “Ainda vamos recolher muitas propostas porque não apresentamos um plano detalhado, mas somente as diretrizes gerais. Não se trata de versão do tipo você é aliado do MST e na outra adversário do MST. Em uma você prega a coação da imprensa, na outra uma imprensa livre. Não temos essa dupla cara, digamos”, alfinetou.

Na primeira visita de campanha, Serra aproveitou para reafirmar compromissos com os eleitores do segundo maior colégio eleitoral do país. Ele prometeu finalizar o metrô de BH, inclusive se esforçando para “construir alguns quilômetros” em tempo viável para a Copa de 2014. “O governo federal não aumentou em um metro o metrô. Quanto mais a cidade se expande, mais caro é o metrô, que já custa uma fortuna”, disse.


Além da construção de um Rodoanel e da ampliação da capacidade do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, por meio de concessão, o ex-governador prometeu criar defensivos agrícolas genéricos, entrosar os diferentes programas sociais do governo e colocar dois professores na sala de aula no primeiro ano do ensino fundamental.

SE EU FOSSE PRESIDENTE...
A primeira coisa que eu faria se fosse eleita presidente do Brasil seria montar uma boa equipe no governo, porque o presidente não faz nada sozinho. Eu tentaria fazer um governo realmente democrático, para os trabalhadores, e criaria condições para que o povo participasse cada vez mais dessa democracia. Eu faria projetos populares, principalmente. Também investiria na educação. Hoje, várias pessoas estão desempregadas, não porque não têm capacidade ou porque querem, mas porque não tiveram condições de ter boa educação. Eu também investiria no emprego, mas não no emprego de mão de obra barata. Iria investir no bom emprego, com salário justo para o trabalhador.

Fonte: Jornal Estado de Minas

10 julho 2010

PSDB A LOCOMOTIVA DE AÉCIO NEVES


Um ato marcado para a semana que vem pretende reunir em Belo Horizonte os 1.036 candidatos a deputado estadual e federal da coligação encabeçada pelo PSDB, dirigentes dos 13 partidos que compõem a aliança e coordenadores da campanha ao governo de Minas Gerais. O objetivo é debater o programa da candidatura à reeleição do governador Antonio Augusto Anastasia (PSDB) e definir as estratégias para a disputa pelo interior do estado. O fortalecimento da candidatura a presidente de José Serra (PSDB) será outro tema.

De acordo com o candidato ao Senado Aécio Neves (PSDB) – que ontem se reuniu com representantes dos partidos aliados na capital mineira –, a orientação é que o foco da campanha sejam as propostas para o estado, evitando ataques aos adversários. “Temos um projeto e queremos que ele seja debatido, não somos os donos da verdade. Vamos fugir de uma campanha com ataques pessoais”, afirmou Aécio depois do encontro.

Para fortalecer a campanha pelo interior, será distribuído material gráfico regionalizado, com os programas implementados pela gestão de Aécio e Anastasia e o que ainda será feito. As peças deverão trazer também a menção ao ex-governador de São Paulo, José Serra. “Vamos acoplar a candidatura de Serra e Anastasia, respeitando os partidos que se aliaram a outros candidatos. Alguns partidos se aliaram ao PT e nem podem, do ponto de vista legal, apoiar outro candidato”, disse Aécio. Entre as legendas que configuram o Dilmasia – aqueles que apoiam Anastasia em Minas Gerais e Dilma Rousseff, a candidata do PT ao Palácio do Planalto – estão o PDT, PR e PSB.

A partir de segunda-feira, quando o governador retorna de visita oficial aos Estados Unidos, será montada um agenda de viagens para este mês. Segundo Aécio, outra estratégia será dividir os compromissos entre os candidatos – ele, Anastasia e Itamar Franco (PPS), que disputa a segunda vaga mineira para o Senado. “Temos nomes com densidade política e reconhecimento da população que nos permitem nos dividirmos”, argumentou, completando que todos vão se “desdobrar” para ter a presença da coligação nas diversas regiões do estado.

Uma orientação repassada ontem aos aliados é que aqueles que tiverem alguma participação mais efetiva na campanha terá que se desligar de cargos no governo. Aos servidores será permitida participação em campanha, mas desde que em horários fora do expediente e nos fins de semana. Também foi criada uma coordenadoria de voluntários, voltada para a orientação daquelas pessoas que quiserem contribuir informalmente para as candidaturas da chapa.

VÍNCULO

O deputado federal e secretário nacional do PSDB, Rodrigo de Castro, foi escolhido ontem coordenador da campanha presidencial tucana em Minas. Será montada um estrutura própria para Serra, embora a estratégia seja aliar a campanha presidencial à de governador e senador. “Sentimos a necessidade de um trabalho efetivo para José Serra em Minas. Vamos criar uma estrutura exclusiva para ele, mas sempre buscando vincular a imagem de Aécio, Anastasia e Serra”, afirmou Castro. Os integrantes dos partidos aliados que estejam na coligação do PSDB na disputa nacional e estadual também estarão encarregados de pedir votos para o tucano. Segundo Aécio Neves, estão nesse grupo inclusive Itamar Franco – que nunca escondeu desavenças com o tucano. “O Itamar apoiará o Serra até por uma decisão de seu partido”, comentou Aécio. Fonte: Jornal Estado de Minas.

07 julho 2010

POR UM GOVERNO DE PRINCÍPIOS


A importância dos princípios. O princípio é a base, o ponto de partida, a regra para uma cadeia de eventos, pensamentos ou intenções formadas anteriormente e que difere o sujeito político.
Em relação a matérias relacionadas com a sociedade brasileira, parece-me que o termo princípio assume um papel retórico diferente. Ele é a moeda de troca da cidadania democrática, um regime que promove a escolha. A noção de um homem com princípios implica que, em dada altura da sua vida, ele tomou decisões, fez escolhas... em suma, formou-se como indivíduo público e transmitiu a todos seus princípios.
Não nos passa pela cabeça afirmar que um rapaz de 13 anos tem princípios porque o termo princípio, definido desta forma, implica uma certa dose de responsabilidade, independência - moral, intelectual e financeira - que lhe permite fazer escolhas. Escolhas adultas, não infantilizadas por um idealismo desmesurado.Parece-me que se precisasse caracterizar os brasileiros como povo, os caracterizaria como um povo obliterado por um idealismo desmesurado, utopicamente perfeito... e logo aí, desumano. É dessa permanente idealização que resulta, por conseqüência óbvia, a mossa péssima escolha.Um princípio, tal como a palavra indica, é um começo. Um começo de algo que se procuraria ideal mas que nunca o será, porque foi prometido e não foi cumprido.
É exatamente na compreensão da inevitabilidade do erro e na aceitação não-conformada - mas calma - da imperfeição que encontro o que poderia chamar de comportamento desvirtuado.Os brasileiros são um povo eminentemente infantil, altura da vida - às vezes, permanente - onde se idealiza e imagina. É numa atitude infantil, a da conformidade inerte face à impossibilidade de atingir o ideal, que assenta a lógica do "ou é perfeito ou não vale pena".A encruzilhada em que se encontra o nosso país poder-se-ia apelidar de passagem à maioridade democrática, um estado de alma em que o país receia não conseguir lidar com o futuro. Trata-se quase de uma primeira - e amedrontada - contemplação do real.
Nestes dois mandatos do Presidente Lula não houve uma clara preocupação com princípios, coisa que anda meio perdida na memória fraca da sociedade brasileira. Estes princípios, como a existência de uma avaliação dos professores, são absolutamente fundamentais. Mas o problema no Brasil, problema esse que não nos permite ser reformistas e evoluirmos, é que em tudo se procura um idealismo utópico, desumano, ou seja, a perfeição.
Voltando ao exemplo da avaliação qualitativa dos professores, ela tem de existir. Que não há sistemas de avaliação perfeitos, não há. Mas algo deve ser feito, algo deve ser evoluído. A democracia é um projeto inacabado e o caminho para sua correta implementação depende da escolha de homens de princípios suficientemente testados na vida pública.
Os princípios são um campo em que eu não perdôo aos políticos, porque um princípio não deve, nem pode, ser negociável. E assim chegamos a uma das mais importantes funções do estado: a de impor princípios aos cidadãos através da educação e da cultura, permitindo a responsabilização pelas escolhas. Quanto aos governantes: serem exemplos desse ato de cidadania é obrigação.

01 julho 2010

Coligação do PSDB tem 13 partidos
O anúncio da chapa foi feito no Palácio das Mangabeiras, residência oficial do governador, e contou com a presença de dirigentes de todos os 13 partidos que integram a coligação majoritária do PSDB. A composição da chapa de Anastasia, batizada de Sou Minas Gerais, além de reunir 13 partidos (PSDB, PPS, PTB, PP, DEM, PDT, PSB, PSC, PSL, PSDC, PMN, PRB e PR), recebe o apoio informal de mais cinco (PTdoB, PRP, PRTB, PTC e PTN). Também participou do anúncio o vice-presidente do PRB, Claúdio Sampaio. O partido está rachado em relação a que lado vai caminhar na disputa pelo Palácio da Liberdade. Parte da legenda apoia Anastasia e outra quer se aliar ao senador Hélio Costa, candidato ao governo junto com o PT.
Anastasia foi mais comedido ao ser questionado sobre a fala do ex-governador de ele vai vencer as eleições já na primeira fase da disputa, marcada para 3 de outubro. “Nosso compromisso é fazer uma campanha afirmativa, com base em programas, projetos, mostrando o que se realizou em Minas Gerais nestes anos, demonstrando quais serão as novidades que vamos fazer, os novos programas e novas propostas e, mais do que isso, buscando o reconhecimento da população mineira. Estamos bastante animados e vamos trabalhar para que esta campanha se dê de maneira bastante afirmativa”, desconversou o candidato. Apesar do clima de já ganhou, o ex-governador disse que não despreza os adversários e que espera que a campanha em Minas seja altiva tanto na esfera federal quanto estadual. Fonte: Jornal Estado de Minas, para assinantes.

27 junho 2010


Por Reinaldo Azevedo,

O decálogo de problemas que segue abaixo poderia se um roteiro utilizado pelos candidatos de oposição José Serra (PSDB) ou Marina Silva (PV). Mas não é — ou NÃO ERA. Ribamar Oliveira, do jornal Valor Econômico, colheu essas avaliações num portal oficial, do próprio governo. Antes que prossiga, uma síntese:
1 - a política de reforma agrária do governo Lula não alterou a estrutura fundiária do país nem assegurou aos assentamentos assistência técnica, qualificação, infra-estrutura, crédito e educação;
2 - a qualidade dos assentamentos é baixa;
3 - os programas oficiais não elevam a renda dos agricultores, que ficam dependendo do Bolsa Família;
4 - imposições da legislação trabalhista no campo acabam provocando fluxo migratório para as cidades;
5 - a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) ainda não definiu uma política de curto ou médio prazo para a formação de um estoque estratégico e regulador de produtos agrícolas.
6 - em futuro próximo, a produção de biodiesel não será economicamente viável;
7 - a reconstrução de uma indústria nacional de defesa voltada para o mercado interno, prevista na Estratégia Nacional de Defesa, não se justifica;

8 - a educação brasileira avançou muito pouco e apresenta os mesmos índices de 2003 em várias áreas:
9 - é baixa a qualidade da educação em todos os níveis; os que concluem os cursos não têm o domínio dos conteúdos, e as comparações com indicadores internacionais mostram deficiências graves no Brasil;
10 - O analfabetismo funcional, entre jovens e adultos, está em 21% na PNAD de 2008, uma redução pequena com relação à PNAD de 2003, que era de 24,8%. O número absoluto de analfabetos reduziu-se, no mesmo período, de 14,8 para 14,2 milhões, o que aponta a manutenção do problema.

Essas informações todas estavam no “Portal do Planejamento”, criado pela Secretaria de Planejamento e Investimento Estratégico (SPI), tarefa que durou um ano e meio. E QUE SUMIU EM UM DIA. Bastaram uma ordem e um clique. É isto mesmo: o ministro Paulo Bernardo (Planejamento) mandou tirar o site do ar. Eram cerca de 3 mil páginas abordando 52 temas.

Bernardo justificou assim a censura em entrevista à rádio CBN:
“Vários ministros me ligaram para dizer: ‘Olha, estão fazendo críticas às políticas desenvolvidas pelo meu ministério, mas nós não fomos chamados a discutir’. Ficamos numa posição um pouco delicada de explicar que aquilo não era posição fechada do Planejamento; são técnicos fazendo debate.”

Entendo… o ministro convocou uma reunião para segunda-feira com os responsáveis pelo Portal:“Me parece que um site para discutir políticas de governo deve ter um nível de acesso para quem é gestor, outro para quem é jornalista e outro para o público em geral”.
Deixe-me adivinhar como seria essa gradação e o produto oferecido a cada um:

- ao gestor, a verdade;- ao jornalista, uma quase verdade;- ao público, o de sempre…(a mentira)
Vamos compreender (os dois Brasis)
É evidente que nenhum governo gosta de ser criticado pelo… próprio governo. Não me atrevo a dizer que este ou aquele não agiriam assim. Aliás, acho curioso que um portal dessa importância vá ao ar sem o conhecimento do chefe da pasta. A questão aí não é matéria de gosto, não.
O que o portal revela é que existem dois Brasis: aquele real, conhecido pelos técnicos do governo, que veio a público por um breve instante, e o outro, o de propaganda, este de novas auroras permanentemente anunciadas pelo governo, ancorado numa verba bilionária de propaganda.
Como se nota, Paulo Bernardo acha que é preciso trabalhar com “níveis” de acesso, como se aqueles informações não fossem dados sobre políticas públicas, mas matéria de “segurança nacional”. Informações relevantes, pois, para orientar tais políticas passariam a ser privilégio de uma espécie de casta.

Nunca antes na história destepaiz!!!
Fonte: Blog da Santa.

Querem perder a eleição de novo e sacanear o eleitorado? Querem entregar de bandeja para o petralhismo mais aloprado que Dilma Ruimself encarna?
Se não querem, então tratem de aparar as arestas. O senador Dias deu um bom passo. Mas o menino do Rio, Rodrigo Maia, todo ameaçador, estaria disposto a apoiar o bolivarianismo? Ele fica devendo a resposta.
Triste espetáculo oferecido ao país. País, não, Grotão lulista - se nem oposição à altura tem. E país sem oposição é ditadura, imposta ou consentida.
O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) disse hoje, em Cuiabá (MS), que uma "eventual" resistência ao seu nome como vice na chapa de José Serra na disputa presidencial não colocará em risco a aliança com o DEM. Segundo o tucano, caso o DEM se mantenha irredutível quanto à indicação do seu nome, ele cederá para preservar a aliança. "Se o DEM tiver que sair, saio eu", reforçou. Fonte: Blog do Orlando Tambosi

22 junho 2010

De Ed Ruas, do Portal Terra

O deputado federal Raul Jungmann (PPS) afirmou, nesta terça-feira (22), em entrevista à Rádio Folha, que a vitória de Dilma Rousseff (PT) nas próximas eleições pode estabelecer uma "Era Petista" e, consequentemente, impor mudanças à democracia no Brasil.
"Anotem o que digo: se a oposição não tiver sucesso, vai ocorrer um sufocamento do espaço das oposições, quando não da própria imprensa. Isso é uma real possibilidade. Não se enganem, pois no PT existem alas antidemocráticas e anti-institucionais. Se isso (vitória do PT) ocorrer, podem ocorrer mudanças efetivas na democracia", avaliou.
De acordo com Raul Jungmann, o mandato de Dilma Rousseff será apenas uma ponte para o retorno de Lula, em 2014.
"Não estamos (oposição) disputando uma eleição qualquer. Pode representar 20 anos de petismo e o sepultamento de várias trajetórias. É uma definição de 20 anos do rumo do País", argumentou.
Raul Jungmann, que é cotado para integrar a chapa majoritária de oposição em Pernambuco como candidato ao Senado, descartou a possibilidade e garantiu que disputará a reeleição.
"Seria uma honra participar de uma chapa com Jarbas Vasconcelos (PMDB), mas o meu partido e eu entendemos que devemos manter essa cadeira".
O bloco de oposição em Pernambuco é formado pelo PDMB, PSDB, DEM, PPS e PMN. O PPS mantém a candidatura ao Senado do ex-secretário de Saúde de Pernambuco, Guilherme Robalinho.

20 junho 2010

SERRA, SIMPLES, OBJETIVO E DIRETO

Trechos da entrevista de José Serra nas páginas amarelas da Veja deste fim de semana:
Depois que os repórteres da sucursal de VEJA em Brasília desvendaram uma tentativa de aloprados do PT de, uma vez mais, montar uma central de bisbilhotagem de adversários, as operações foram desautorizadas pela cúpula da campanha. O senhor responsabiliza a candidata Dilma Rousseff diretamente pelas malfeitorias ali planejadas?
Serra - Só cabe lamentar e repudiar as tentativas de difusão de mentiras, de espionagem, às vezes usando dinheiro público, às vezes usando dinheiro de origem desconhecida, como em 2006. São ofensas graves e crimes que ferem até mesmo direitos básicos assegurados pela Constituição brasileira. Isso não é honesto com o eleitor. É coisa de gente que rejeita a democracia. A candidata disse que não aprova esse tipo de atitude, mas não a repudiou, não pediu desculpas públicas nem afastou exemplarmente os responsáveis. Essa reação tímida e a tentativa de culpar as vítimas fazem dela, a meu ver, responsável pelos episódios.
(...)
Sobre loteamento de cargos, que Serra diz jamais ter feito:
Serra - Cito como exemplo as agências que criei quando fui ministro da Saúde, a Anvisa e a ANS. Sabendo como eu atuo, nenhum parlamentar, nem mesmo os do meu partido, sequer me procurou em busca de alguma indicação. Eles sabiam que não teriam êxito. E qual é a situação agora? O atual governo loteou totalmente as agências entre partidos, fatiando-as entre grupos de parlamentares e facções de um mesmo partido. A mesma partilha se abateu sobre os Correios e sobre a maioria – se não todos – dos órgãos públicos. O loteamento foi liberado e se generalizou. Essa prática é uma praga que destrói a capacidade de gestão governamental e turbinou como nunca a corrupção. Mais ainda, a justificativa oferecida foi a de que se tratava de "um mal necessário" para garantir a governabilidade. Se eleito, vou acabar com isso à base de um tratamento de choque.
(...)
Como concertar com os governadores uma reforma tributária em que ninguém se sinta lesado ou pagando a conta?
Serra - É menos complicado do que parece, e nem é necessário mexer na Constituição. Para começar, é preciso aprovar uma lei que preveja que os impostos sejam explicitados nos preços das mercadorias. Isso aumentará a consciência das pessoas a respeito da carga tributária. Em São Paulo, fizemos uma lei para criar a Nota Fiscal Paulista, um instrumento de grande sucesso através do qual 30% do imposto estadual sobre o varejo é devolvido aos contribuintes, com crédito direto na conta bancária. Vamos criar a Nota Fiscal Brasileira, para devolver parte dos tributos federais. A reforma que farei vai aliviar a carga tributária incidente sobre os indivíduos, desonerar os investimentos, simplificar a formidavelmente complexa estrutura de tributos atuais. Além disso, restabeleceremos a neutralidade em relação à distribuição de recursos. É uma proposta coerente.
(...)
Como seria a política econômica em um eventual governo Serra? Qual é o perfil ideal para o cargo de ministro da Fazenda?
Serra - A manutenção da estabilidade é inegociável. Isso significa manter a inflação baixa. Com a combinação dos regimes fiscal, monetário e cambial, caminharíamos sem rupturas para um ambiente macroeconômico cujo resultado inevitável seria a trajetória descendente dos juros. Uma taxa de juros menor é, aliás, condição para atrair mais investimentos privados destinados à infraestrutura, sem ter de dar os subsídios que hoje distorcem o processo. Quanto mais alta a taxa real de juros, maior é a taxa interna de retorno exigida pelos investidores privados em infraestrutura. Para compensar o juro alto, o governo é obrigado a dar subsídios.

18 junho 2010

QUEM É FICHA-SUJA
Estão vetadas candidaturas de pessoas com condenação na Justiça em segunda instância ou tribunais superiores. A inelegibilidade valerá por oito anos (atualmente são três).

Quem for condenado poderá recorrer em instância superior tentando suspender os efeitos da condenação. O mesmo órgão vai definir se o réu poderá ou não disputar eleições.

São abrangidos pela nova legislação:
Crimes dolosos (com intenção) com pena superior a dois anos, como tráfico de drogas e homicídio;
Condenados por improbidade administrativa;
Quem teve o mandato cassado por crimes como corrupção eleitoral e abuso de poder político; Condenados por crime grave em sentença transitada em julgado;
Condenados por crimes eleitorais que resultem em prisão – estão excluídos aqueles condenados apenas a pagamento de multa;
Quem for excluído do exercício profissional por crime ético-profissional, incluindo quem tiver o registro cassado;
Eleitos que renunciarem a mandatos para evitar processo por quebra de decoro.

14 junho 2010

Ficha suja não terá chance

Procurador eleitoral diz que legislação é caótica e não pune políticos com rigor.
"Não me parece adequado que o presidente da República, ocupante do cargo da mais alta hierarquia do Brasil, dê o mau exemplo de descumprir a legislação eleitoral, como também fazer pouco caso dela" .
Aos 34 anos, Felipe Peixoto Braga Netto será um dos principais responsáveis, ao lado da Justiça Eleitoral, pela garantia de eleições limpas e em condições iguais para todos os participantes. Professor de direito civil e integrante do Ministério Público Federal há cerca de 10 anos, no mês passado, ele foi eleito o novo procurador regional eleitoral do estado.
Caberá a ele coordenar todos os procuradores eleitorais de Minas e também analisar todos os pedidos de registro candidatura do estado, segundo maior colégio eleitoral do país e que tradicionalmente possuiu o maior número de candidatos em todos os pleitos. Entusiasta do Ficha Limpa, ele avisa que a procuradoria vai impugnar o registro de todos os políticos fichas suja do estado. Na avaliação do procurador, que não poupou críticas ao Tribunal Superior Eleitoral e ao Congresso Nacional, essa foi uma das únicas modificações positivas da legislação eleitoral dos últimos anos. Segundo ele, frequentemente o Congresso e o TSE têm alterado a legislação eleitoral trazendo instabilidade no campo jurídico e favorecendo práticas desonestas durante as campanhas. Para ele, a legislação brasileira, no que tange às eleições é caótica e, pior, extremamente branda, com multas irrisórias. Apesar de tudo, ele se intitula um “otimista do Brasil de modo geral”. “O problema ainda é a qualidade dos políticos brasileiros, mas lentamente estamos caminhando para melhor.”
Como o senhor avalia a legislação eleitoral brasileira. O que ela tem de bom e o que precisa melhorar? Qualquer pessoa que se aprofundar no estudo da legislação eleitoral brasileira ficará perplexa, porque ela é instável, caótica, e com sanções profundamente brandas. E o pior é que ela é feita justamente por aqueles que serão sempre seus destinatários: os políticos. Eles estabelecem as regras da jogo que vão jogar aos quais eles próprios estarão sujeitos, por isso nossa atuação é sempre presa a esses critérios. E fora essa lei recente do Ficha Limpa, todas as mudanças da legislação eleitoral dos últimos anos foram para dificultar as sanções eleitorais e a apuração da corrupção eleitoral e facilitar a vida dos maus políticos.
O que mudou para pior? No fim do ano passado, uma modificação na Lei dos Partidos Políticos (aprovada em setembro pelo Congresso Nacional) reduziu absurdamente o prazo para processos relativos à arrecadação e gastos de recursos durante a campanha. Agora só se pode propor ações até dias depois da diplomação o que inviabiliza, na prática por completo, a nossa atuação, porque nessa época é impossível colher os dados necessários para propor as ações correspondentes. Outra mudança foi feita pela minirreforma eleitoral, na qual foram embutidas mudanças graves para impedir que o político que tivesse conta rejeitada pudesse participar das eleições. A prestação de contas agora é irrelevante, pois mesmo sua desaprovação não impede a quitação eleitoral.
O Tribunal Superior Eleitoral também muda as regras do jogo, principalmente em anos de disputa. Isso também não atrapalha, não causa instabilidade no cenário jurídico e eleitoral? As mudanças abruptas pelo TSE de suas as jurisprudências também tem dificultado muito nossa atuação. E o pior é que além de alterar drasticamente suas decisões, o TSE ainda resolve aplicá-las retroativamente, derrubando centenas de representações já aceitas e jogando por terra muito trabalho. Foi o que aconteceu no caso das doações irregulares de campanha feitas pelas empresas para partidos políticos e candidatos. Antes das eleições de 2006, o TSE solicitou que as procuradorias regionais eleitorais agissem para coibir abusos nessas doações. Propusemos cerca de 5 mil representações nesse sentido, o que redundou em quase R$ 500 milhões de multas no Brasil, contra empresas que doaram acima do limite legal previsto pela lei (2% do faturamento). Depois de todo esse trabalho, o TSE, contraditoriamente, sem mais nem menos, diz que o prazo para agirmos já tinha sido superado, jogando todo um trabalho bacana por terra.
E o Congresso Nacional? Ao lado do TSE, o Congresso tem bastante culpa por essa instabilidade jurídica, pois, não faz uma reforma eleitoral e muda as regras conforme o jogo que pretende jogar. Além disso, tem havido no Congresso, de modo muito forte, embora subliminar, um movimento constante de parlamentares ressentidos com a atuação do Ministério Público, que tudo fazem para podar nossa atuação. A Lei das Inelegibilidades completa 20 anos com uma mudança profunda que é aprovação do Ficha Limpa.
Como o senhor avalia os impactos dessa proposta já validada pelo Tribunal Superior Eleitoral para as eleições deste ano? O Ficha Limpa vai separar mesmo o joio do trigo? A lei do Ficha Limpa é um marco, não só por resultar de um projeto de iniciativa popular. Ela não teria sido aprovada se não houvesse pressão da imprensa e da sociedade, algo muito significativo para uma democracia. Mas ela também é um marco sobretudo porque, até então todas as modificações que aconteciam na lei eleitoral eram, de modo geral, para dificultar o combate à corrupção, dificultar a lisura do processo e a aplicação das sanções. Mas apesar disso, não sou tão otimista em relação ao Ficha Limpa para separar, nas eleições deste ano, o joio do trigo, como queríamos, porque a Justiça brasileira é muito lenta. Grande parte do Ficha Limpa vai depender de outras justiças que não a eleitoral e se a análise da corrupção continuar lenta pelos outros tribunais isso vai refletir no ficha limpa.
Como o senhor avalia esse momento de pré-campanha eleitoral para a disputa pela Presidência que na verdade só existe na lei, pois a campanha de fato já começou de maneira escancarada? Há quem defenda que essa proibição da propaganda extemporânea não deva existir. Isso está cada vez mais forte, pois ninguém respeita mesmo essa restrição. Apesar disso, não me parece adequado que o presidente da República, ocupante do cargo da mais alta hierarquia do Brasil, dê o mau exemplo de descumprir a legislação eleitoral, como também fazer pouco caso dela.
O presidente já foi multado quatro vezes por propaganda antecipada, mas parece que não fez nenhum efeito? Mas isso acontece por causa das falhas na lei. É uma infração calculada. Todos infringem sabendo o que fazem, pois são assessorados por bons advogados e sabem que as multas, que no direito geral tem efeito repressivo, inibitório e pedagógico, no campo eleitoral são piadas. Tem sentido você aplicar uma multa de R$ 5 mil para uma campanha presidencial que vai custar milhões? Não faz a menor diferença. Qual o sentido também de suspender no ano que vem o horário partidário de uma legenda que usou esse tempo para fazer propaganda antecipada. Ano que vem não tem eleição. É um risco calculado. Isso pode refletir em uma possível cassação futura ou em nada que venha prejudicar o mandato futuramente ou essa relação não existe? Existe, mas é muito tênue, mas no caso de um mandato presidencial jamais daria certo.
O presidente que vai ser eleito pode ser processado futuramente por abuso de poder político, mas tenho reservas se daria alguma coisa na prática ao se tratar de um cargo como esse. No campo de atuação da Procuradoria Regional Eleitoral em Minas qual é a principal preocupação? O Ministério Público, nestas eleições, terá uma atuação fundamentalmente preventiva, sem, é claro, negligenciar a tradicional atuação repressiva, que busca inibir a punição dos ilícitos praticados. Tem sido expedidas recomendações a diversos órgãos públicos e privados alertando para os pontos da lei eleitoral. Isso é importante porque em caso de descumprimento ninguém poderá alegar desconhecimento da matéria. O alerta foi feito e fica documentado. Felipe Peixoto Braga Neto, novo procurador regional eleitoral do estado.

10 junho 2010

PSDB mineiro sugere Pimenta da Veiga como vice de Serra

O PSDB-MG e o ex-governador Aécio Neves defendem o nome do ex-ministro Pimenta da Veiga para vice de José Serra se o critério for atrair para a chapa do presidenciável tucano um representante da política mineira, afirmou nesta quinta-feira o presidente estadual da legenda, deputado Narcio Rodrigues.
Ex-prefeito de Belo Horizonte e ex-ministro das Comunicações, Pimenta presidiu nacionalmente o PSDB em meados dos anos 1990. Afastado da política desde o fim do governo Fernando Henrique Cardoso, o ex-ministro voltou recentemente a circular entre os caciques tucanos.
"O nome do Pimenta é um nome que é a cara do Aécio, é a cara do PSDB e tem uma proximidade muito grande com o DEM em nível nacional", disse Narcio, destacando a boa relação do ex-ministro com o presidente de honra do partido aliado, Jorge Bornhausen.
Para emplacar uma chapa puro-sangue, o PSDB precisa acomodar as resistências de líderes do DEM, que publicamente admitiam essa possibilidade apenas em favor de Aécio.
O ex-governador se reuniu nessa quarta, em Belo Horizonte, com o presidente nacional do partido, senador Sérgio Guerra (PE) para discutir a estratégia da campanha presidencial no Estado. A próxima visita de Serra a Minas Gerais está prevista para o dia 21, em Uberaba, onde participará de um encontro com representantes do agronegócio."
Papel decisivo
"O presidente do PSDB-MG, porém, acredita que o ex-governador mineiro terá um "papel decisivo" no processo de escolha. Caso a opção seja por um nome do Nordeste, a aposta é no próprio Guerra. "Se o critério for o de Minas, o nome do Pimenta pode prosperar. Se for do Nordeste, seria o nome do Sérgio Guerra."
Mesmo ressaltando sempre que a decisão cabe ao pré-candidato, Aécio já sugeriu para o posto o ex-presidente Itamar Franco (PPS) e o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). Itamar - que já se lançou como candidato ao Senado - refutou a hipótese. Fonte: Agência Estado.

07 junho 2010

Em busca dos votos mineiros

Força do ex-governador Aécio Neves será fundamental para a campanha de José Serra no estado. Hoje, tucanos têm encontro com prefeitos do Norte de Minas, em Montes Claros
Por Luiz Ribeiro, para o Jornal Estado de Minas
O pré-candidato à Presidência da República José Serra (PSDB), acompanhado do ex-governador Aécio Neves e do governador Antonio Anastasia, retorna a Minas hoje. Visitará Montes Claros, onde terá encontro com lideranças regionais. A expectativa é que a presença de Aécio – que fará sua primeira aparição pública ao lado do ex-governador paulista desde que retornou de viagem ao exterior – sirva de impulso para o engajamento dos prefeitos tanto na campanha de Serra quanto no trabalho para a reeleição de Anastasia. Apesar da ameaça real da “Dilmasia” (apoio casado à reeleição do governador e à pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff), o presidente da Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene (Amams),Valmir Morais (PTB), ressaltou que Aécio poderá mudar a situação: “Basta o Aécio pedir que o Norte de Minas possa abraçar também a candidatura do PSDB à Presidência da República”.
Valmir Morais informou que cerca de 50 a 60 prefeitos deverão participar do encontro com o pré-candidato tucano, marcado para as 15h, no Automóvel Clube de Montes Claros. Segundo Morais, a maioria dos prefeitos norte-mineiros já declarou adesão à campanha para a reeleição de Anastasia e apoio à candidatura de Aécio ao Senado.
A tendência atual é de que os prefeitos norte-mineiros apoiem Anastasia para governador e Dilma Rousseff para presidente da República. A afirmação é do prefeito de Salinas, José Prates (PTB), um dos cabeças da "Dilmasia". Seria algo semelhante ao "Lulécio", liderado pelo próprio José Prates em 2006, quando uma frente de prefeitos apoiou as reeleições de Aécio Neves para o governo de Minas e de Luiz Inácio Lula da Silva para a Presidência da República. A diferença desta vez é que os prefeitos também deverão votar em Aécio para o Senado.
José Prates disse que sabe que um número expressivo de prefeitos, "incluindo filiados ao PSDB e ao PT", vão apoiar Dilma para a Presidência e Antonio Anastasia para o governo estadual. "Não posso falar os nomes porque não sou porta-voz deles", argumentou. Segundo o prefeito de Salinas, o movimento do voto casado em Dilma e Anastasia vai se ampliar depois do prazo final para convenções, 4 de julho, quando as candidaturas forem oficializadas. "Acho que a "Dilmasia" vai ser mais forte do que o "Lulécio". Em 2006, o voto conjunto em Lula e Aécio aconteceu mais por acompanhamento a um sentimento do povo. A "Dilmasia" também é um fruto de um sentimento, porém, mais racional e mais consciente", assegurou.
O prefeito de Itinga (Vale do Jequitinhonha), Charles Ferraz (PT) é um outro chefe do Executivo municipal que deverá abraçar a "Dilmasia". Ele defendeu publicamente o voto casado em Dilma e no governador tucano durante evento na Cidade Administrativa, no mês passado. Por isso, já foi notificado pela Secretaria de Assuntos Institucionais do diretório do PT mineiro a dar explicações. Ferraz não foi localizado pela reportagem. Mas recebeu a solidariedade do seu colega de Salinas, que, em 2006, acabou sendo expulso do PT por liderar o Lulécio. "Acho um absurdo qualquer tipo de censura ao prefeito de Itinga. O voto é livre. É uma liberdade de expressão. Nada pode proibir isso."
REIVINDICAÇÕES
José Serra fará hoje a sua quinta viagem ao estado desde que se descompatibilizou do governo de São Paulo para concorrer à Presidência – nos últimos meses, esteve duas vezes em Belo Horizonte e visitou Uberlândia e Uberaba. Será também a primeira viagem do pré-candidato tucano a Montes Claros, polo do Norte de Minas e importante centro universitário. Em 2002, quando também disputou a Presidência da República, Serra fez poucas visitas a Minas Gerais e não chegou a ir ao Norte do estado, apesar de a região ter cerca de 2 milhões de votos.
Hoje, Serra vai receber um documento com as principais reivindicações da região ao governo federal. "O plano de desenvolvimento do Norte de Minas" foi elaborado em encontro de lideranças políticas e empresariais, organizado pela Amams. De acordo com Valmir Morais, entre as principais demandas da região estão: a implantação de um porto seco, a criação de uma universidade federal e investimentos na melhoria da estrutura de atendimento à saúde, além de infraestrutura para a exploração de gás natural e de minério de ferro, riquezas descobertas há pouco no Norte do estado.
Os prefeitos querem ainda que o candidato a presidente assuma o compromisso de que, se eleito, vai criar um repasse mínimo do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), cujas receitas, reclamam, vêm caindo, asfixiando as pequenas prefeituras. O mesmo documento será entregue a Dilma Rousseff e outros candidatos à Presidência da República.
Queda-de-braço por candidato
PT e PMDB não chegam a acordo sobre candidatura única da base do presidente Lula em Minas e prometem continuar conversas, mas petistas pretendem apresentar hoje nome do ex-prefeito
Por Maria Clara Prates e Alice Maciel, para o Jornal Estado de Minas.
Terminou sem acordo o encontro do PT e PMDB, realizado ontem à tarde, no qual se pretendia definir entre o ex-ministro das Comunicações Hélio Costa e o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel o cabeça da chapa para disputar o governo de Minas. O presidente do PT estadual, deputado federal Reginaldo Lopes, e o presidente do PMDB, deputado federal Antônio Andrade, deixaram a reunião abraçados depois de mais de três horas de conversas tensas, sem o nome e com apenas a certeza de que o tão sonhado palanque único para a pré-candidata à presidência Dilma Rousseff (PT), será realidade, sem precisar da intervenção das executivas nacionais dos dois partidos.
Reginaldo Lopes e Antônio Andrade garantiram que vão voltar a discutir com as cúpulas dos partidos para a definição do candidato, já que o prazo final para a formação da chapa termina apenas dia 30. “Temos dois nomes fortes, dois excelentes candidatos capazes de derrotar o candidato tucano Antonio Anastasia, por isso, precisamos conversar”, diz o petista. Como se tivesse ensaiado, Andrade bateu na mesma tecla e fez questão apenas de frisar que tanto a pesquisa eleitoral encomendada por seu partido como a do PT, apontam que Hélio Costa tem a preferência dos eleitores hoje. Ele lamentou, no entanto, a falta de definição e admitiu continuar conversando com os petistas.
O PT, entretanto, pegou de surpresa os peemedebistas que consideravam a partida ganha com Hélio Costa, para a disputa do governo mineiro. Em reunião pela manhã, petistas e representantes do PR, PcdoB e PRB, aproveitaram a ausência do PMDB, para anunciar nova chapa, esta encabeçada por Fernando Pimentel, tendo como vice Clésio Andrade, presidente do PR de Minas, e Hélio Costa como candidato único para o Senado.
Segundo Lopes, o palanque único é uma armadilha para o PT mineiro. “A militância do partido não vai aceitar em hipótese alguma. Nós compreendemos a aliança nacional, queremos a aliança com o PMDB. No entanto, nós não estamos aqui escolhendo pela base do Lula um candidato pela coligação partidária. Nós estamos escolhendo o melhor candidato para conseguir apoio para Dilma no estado”, enfatizou. De acordo com Reginaldo Lopes, Hélio Costa está preparado para ocupar qualquer cargo na república, e será importante na sustentação da presidenciável petista no Senado.
O parlamentar disse ainda não temer a possibilidade de uma intervenção da direção nacional no PT em Minas. “Estamos fazendo debate político. Nenhuma candidatura nasce sob intervenção. Cada dia com sua agonia. Hoje estamos dando um passo para ter uma ótima campanha no estado”, completou. Antes da reunião à tarde, Antônio Andrade ironizou dizendo que não compareceu à reunião porque não foi convidado e que as pesquisas deixavam claro que Hélio Costa era o melhor candidato. “Deram o Senado ao Hélio Costa? Boa Proposta”, disse Andrade. Ontem, após reunião, o Reginaldo Lopes reafirmou que o nome de Pimentel ao governo será lançado oficialmente pela Executiva Estadual, às 18h de hoje
Conversa
Se o acordo ainda não foi anunciado, as costuras em Brasília já começaram para que isso ocorra antes das convenções nacionais do PMDB e PT, marcadas para sábado e domingo. Antes mesmo do fim da reunião, Reginaldo Lopes já tinha sido convocado pelo presidente nacional do partido, José Eduardo Dutra, para uma conversa em Brasília, hoje, quando ele se encontra também com o presidente do PMDB, Michel Temer. Para justificar a insistência em manter o nome de Pimentel para encabeçar a chapa, Lopes alega que a militância petista está animada com o crescimento da candidatura do ex-prefeito, que estaria praticamente em empate técnico com Costa, de acordo com as pesquisas. “Ele tem ainda menor rejeição o que é mais uma vantagem”, diz.

27 maio 2010

O PAU QUE DÁ EM XICO É O MESMO QUE EM FRANCISCO

Olha aí, Dilma e Serra!

Rafael Galdo, de O Globo:
"A plenária do Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) cassou na tarde desta quinta-feira, por quatro votos a três, a prefeita de Campos, Rosinha Garotinho (PR), e tornou inelegíveis por três anos, a contar de 2008, a própria Rosinha, o marido dela, o pré-candidato do PR ao governo do Rio, Anthony Garotinho, dois radialistas e o diretor da rádio "O Diário", de Campos.
Eles eram acusados num processo sobre uso indevido de meios de comunicação durante a campanha de 2008 de Rosinha para a prefeitura da cidade, no Norte Fluminense.
A medida impediria a candidatura de Garotinho ao governo do Rio, mas pode ser alvo de recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "

26 maio 2010

DEMAGOGIA OU CLIENTELISMO ! ?

Pré-candidato do PMDB ao governo, Hélio Costa estreou no microblog nesta quarta e já na primeira mensagem mirou o eleitor aposentado. “Presidente Lula pode aprovar 7.7% dos aposentados. Previdência teve lucro de 600 milhões em abril e continuará superavitária mesmo pagando indice”, afirmou.

25 maio 2010

Deu na Folha de São Paulo
Por Sérgio Torres:
A candidatura da ex-ministra Dilma Rousseff (PT) à Presidência caminha para ter problemas já no registro e, se eleita, na sua diplomação.
A afirmação é da procuradora da República e vice-procuradora-geral eleitoral, Sandra Cureau, que avalia que esses problemas podem surgir se casos de desrespeito à legislação eleitoral continuarem na pré-campanha.
Cureau diz haver "uma quantidade imensa de coisas" na pré-campanha de Dilma que podem ser interpretadas como abusos de poder econômico e político.
O Ministério Público Eleitoral está reunindo informações sobre os eventos dos quais a ex-ministra tem participado para pedir ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a abertura de uma Aije (Ação de Investigação Judicial-Eleitoral) por abuso de poder econômico e político.
Em tese, a Aije poderá resultar na negação do registro ou no cancelamento da diplomação pela Justiça Eleitoral, como já falou, há dez dias, o ministro Marco Aurélio Mello, do TSE.
Assinante do jornal leia mais em Abusos ameaçam eleição de Dilma, diz procuradora

24 maio 2010

"Nem escândalos influem na renovação do Congresso

Para especialistas, sucessivos casos de corrupção ocorridos recentemente não vão alterar a taxa de novos eleitos na Câmara e no Senado, que deverá permanecer na média dos últimos pleitos.
Quem apostar que os escândalos, responsáveis por crises profundas e turbulências na rotina da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, promoverão em outubro uma taxa de renovação inédita nas duas Casas perderá. A opinião é de cientistas políticos e de especialistas, que apontam como um dos fatores que tendem a levar o parlamentar ao sucesso da reeleição a estrutura disponível ao cargo, o que lhe permite ganhar visibilidade e manter a conexão com suas bases eleitorais.
Não que os eleitores estejam alheios ao noticiário negativo. Mas o impacto dos escândalos tenderá a ser pontual, junto àqueles parlamentares que estiveram mais expostos ao bombardeio, sem, contudo, afetar substancialmente os índices gerais médios de reeleição verificados nas duas últimas décadas. Na Câmara dos Deputados, a renovação média verificada na eleição de 2006 foi de 47%. Nas assembleias, de 44%. No Senado, em 2002, chegou a 74% das 54 cadeiras em disputa. Dados do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) indicam que de 1990 para cá os índices gerais de renovação da Câmara dos Deputados caíram de 62% para 54%, em 1994; para 43%, 46% e 47%, respectivamente, nas eleições de 1998, 2002 e 2006. Nas assembleias legislativas de todo o país, a taxa de renovação média caiu de 52,58% em 2002 para 44,17% em 2006, segundo informações fornecidas pela União Nacional dos Legislativos (Unale). Com pequenas variações em torno da taxa média de renovação, a Assembleia de Minas Gerais teve, em 2006, o ingresso de 40,26% de novos parlamentares; a Assembleia de São Paulo, 46,81% e a Assembleia do Rio de Janeiro, 48,57%.
Escândalos não faltaram nesta legislatura. Foram mais de 100. Entre os de maior destaque, as verbas indenizatórias secretas na Câmara e no Senado, o caso do deputado federal Edmar Moreira (PR-MG), dono de um castelo, a mansão não declarada do ex-diretor geral do Senado Agaciel Maia, a farra aérea com as cotas de passagens destinadas aos parlamentares, além dos recordes de horas extras dos servidores das duas Casas. “Em 2006, muito se debateu essa questão em decorrência do escândalo do Mensalão. Apesar dele, a taxa de renovação na Câmara dos Deputados apresentou pequena oscilação em relação a 2002. O escândalo não impactou a média da Casa, mas se observarmos o desempenho individual, vários dos envolvidos foram punidos nas urnas”, afirma a cientista política e professora de Ciência Política e Estado Moderno do curso de Direito da Faculdade Ibmec/RJ Simone Cuber Araujo Pinto.
Vantagens Para o diretor do Diap, Antônio Augusto de Queiroz, os deputados que concorrem à reeleição têm muitas vantagens em relação aos candidatos que não estão no exercício do cargo. Além do nome e número já conhecidos e de uma relação de serviços prestados a uma base eleitoral em geral geograficamente limitada, eles têm a seu favor cabos eleitorais fidelizados – muitos dos quais contratados nos gabinetes –, e a estrutura fornecida pelos legislativos para o exercício do mandato, na qual se inclui a chamada verba indenizatória de R$ 15 mil, para a instalação de escritório e contratação de pessoal para atuar nas bases.
Queiroz ainda chama a atenção para o fato de que as taxas de renovação média seriam mais baixas caso não fossem considerados os parlamentares que retornaram ao cargo, depois de uma pausa para exercerem mandatos executivos. Segundo o diretor do Diap, as vagas não preenchidas por reeleitos são, em sua maioria, ocupadas por ex-parlamentares que voltam, como ex-prefeitos, ex-governadores, ex-ministros, ex-deputados estaduais e ex-vereadores. A renovação real, é, portanto, mais baixa do que indicam as médias de novos parlamentares que ingressam nas casas legislativas do país. " Fonte: Jornal Estado de Minas.

10 maio 2010

Eleições 2010. Salto alto com estrangeiros

Em entrevista ao jornal espanhol El País, presidente Lula esbanja otimismo e considera como ganha a eleição de outubro. Oposição critica declaração do petista e aliados minimizam fala
Por Igor Silveira, para o Jornal Estado de Minas.
"Brasília – Usando uma metáfora futebolística, tão comum nos discursos de Luíz Inácio Lula da Silva, o presidente da República parece um daqueles jogadores que entram na reta final de um campeonato desfilando de salto alto. Comportamento perigoso, responsável por algumas das grandes decepções do esporte bretão. Em entrevista ao jornal espanhol El País, publicada ontem, Lula se gabou de ter feito um governo com muitas alegrias para a população e disse que “nunca antes na história desse país, aconteceram coisas tão importantes” como na gestão do petista. A declaração mais polêmica, no entanto, foi dada quando questionado sobre a corrida presidencial: “Deixe-me dizer que não vejo a possibilidade de perdermos as eleições”.
Na entrevista realizada em Brasília, por Juan Luis Cebrián, o presidente Lula também destacou o bom momento econômico do Brasil. O líder brasileiro disse que o país, se mantiver a firmeza nas políticas fiscais e monetárias, além de investimentos e controle da inflação, tende a ser, em um curto espaço de tempo, uma potência respeitada em todo o mundo. “Podemos ser a quinta economia mundial, em 2016, se seguirmos crescendo entre 4,5% e 5,5%”, explicou o presidente.
Se, de fato, Lula pretende tentar uma vaga na Organização das Nações Unidas (ONU) depois de deixar a presidência, como especulam analistas políticos de todo o mundo, a entrevista também serviu para mostrar alguns posicionamentos do chefe de Estado sobre a entidade. O presidente criticou a ausência do Brasil, da Índia ou de qualquer país africano no Conselho de Segurança do órgão. “Se a ONU continuar com pouca representatividade, nunca vai servir adequadamente à governança global.”
OPOSIÇÃO IRRITADA
O líder do Democratas no Senado, José Agripino (RN), ficou claramente irritado com a entrevista de Lula ao El País. O membro da oposição chamou as afirmações do presidente brasileiro de arrogantes e precipitadas. “Ele é muito óbvio quando diz que a população não quer retrocesso. Ninguém quer. Agora, afirmar que o Partido dos Trabalhadores vai ganhar a eleição presidencial, quase seis meses antes do pleito, é extremamente arrogante”, destacou Agripino. “Esse tipo de declaração é um desrespeito com os eleitores porque o presidente está querendo decidir pelo povo”, completou.
José Agripino falou, ainda, que Lula é injusto ao não reconhecer os feitos alcançados no governo FHC. Do outro lado, o líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), colocou panos quentes sobre a discussão. De acordo com o petista, o presidente da República sabe que as eleições não estão decididas e que essa é só uma maneira de Lula se preparar para entrar pesado na campanha da pré-candidata do PT, Dilma Rousseff.
Vaccarezza, porém, não perdeu a oportunidade de alfinetar a oposição. “Trata-se apenas da opinião do presidente. Mas se pararmos e prestarmos atenção, já tem candidato definindo equipes ministeriais”, provocou, referindo-se ao tucano José Serra, que, semana passada, em Minas Gerais, revelou que gostaria de contar com o Partido dos Trabalhadores e com o Partido Verde em sua gestão presidencial. "

06 maio 2010

'FORREST LULA"

Finalmente, alguém abordou o Tema, com uma "Simplicidade Franciscana", e foi direto ao ponto... esse Professor é genial!!!
O melhor de tudo é que o Autor é Docente da Universidade de São Paulo onde, via de regra, a grande maioria de seus alunos e funcionários é de "Esquerda", festiva, burra e eleitora do Lula.
Leiam, atentamente, a ANÁLISE INTELIGENTE do Professor Wagner Valenti (Professor da USP, Departamento de Biologia Aplicada), que fez um ótimo resumo do Governo Lula.
Todos conhecem o filme "Forrest Gump", que narra a história de um imbecil que sobe na Vida auxiliado por circunstâncias a ele, absurdamente, favoráveis. Nós brasileiros temos aqui o nosso "Forrest Lula", pelas razões que apresento abaixo:
1-) Lula pensa que chegou à Presidência do Brasil pela sua competência; mas, conseguiu tal proeza por uma junção entre sua "persistência malufiana" e o "mudancismo" do eleitor, que SÓ pelo desejo de Mudar, nem se sabe o quê, vota alternadamente em candidatos como Maluf, Collor e depois em Lula & Companhia.
2-) Lula pensa que é respeitado no Exterior; mas, não passa de uma "Curiosidade Zoológica", como o mico-leão dourado. A "esquerda" romântica de lá acha lindo um operário do Terceiro Mundo ter virado Presidente.... se ele é competente ou não, o terceiro mundo que se dane.. Mais ridículo do que ele próprio, é o fato dele acreditar que é "O CARA" (para Nós "DE PAU").
3-) Lula pensa que somos idiotas ao dizer que fez Novos Programas Sociais como o Bolsa-Família, que é o EX-Bolsa Escola (retificado para PIOR, pois antes era direcionado à EDUCAÇÃO das Crianças Pobres Brasileiras e hoje incentiva o aumento da natalidade, com consequente Crescimento da Pobreza Nacional), já existente durante o Governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso. De concreto, o que ele fez MESMO, foi proteger os "terroristas sem-terra" (do MST) e transformar o Bolsa-Escola em Bolsa-Esmola.
4-) Lula pensa que faz sucesso com a Imprensa; mas, na verdade contou apenas com uma Imprensa domesticada e cordial, pelo menos até os recentes escândalos.
5-) Lula pensa que não existe ninguém que possa questioná-lo, tanto em Ética, quanto em Política; mas, isso só acontece porque ele nunca se expôs a entrevistas coletivas sérias, com jornalistas especializados, onde teria que dar uma satisfação objetiva de seu desempenho como Presidente do Brasil.
6-) Lula pensa que é "imune" a essa Crise Econômica Mundial, porque seu percentual de aprovação ainda é alto; mas, vamos lembrar que a maioria dos Brasileiros, infelizmente, não tem EDUCAÇÃO, nem CULTURA. Aqueles que ainda confiam nele são tão ignorantes quanto ele; por isso, não sabem o que, realmente, acontece e são facilmente enganados e manipulados.
7-) Lula pensa que é o responsável pelo sucesso da Política Econômica Brasileira; mas, isso se deve única e exclusivamente à manutenção da Diretriz Econômica Programada durante o Governo do Presidente Fernando Henrique, que nomeou Henrique Meirelles como Presidente do Banco Central do Brasil e que, Graças a DEUS, está lá até hoje.
8-) Lula pensa que foi responsável pelo aumento das exportações brasileiras; mas, isso somente aconteceu como consequência de uma série de Fatores Anteriores ao seu governo, MAIS as circunstâncias favoráveis do Cenário Internacional.
9-) Lula pensa que não sofre o "Impeachment", porque está acima de TUDO o que acontece no Cenário Político Nacional, embora Collor tenha sido defenestrado por muito menos. Na Verdade, ele somente fica na Presidência do Brasil porque não interessa a ninguém transformá-lo em Mártir, dando-lhe a chance de retornar à Política como Herói, futuramente.
Wagner Valenti (Professor do Departamento de Biologia Aplicada da USP) é um Ótimo Professor de Biologia, pois mostrou que entende BEM de Moluscos, Vermes e Parasitas. Existe um determininismo biológico, que JAMAIS devemos esquecer.... "A Natureza quando agredida não se defende; porém, ela sempre se vinga"
Repassar esta mensagem é uma Obrigação PATRIÓTICA, pois a podridão que atualmente impera em nossa política está arruinando o Nosso Querido BRASIL e isto é o mínimo que NÓS, Patriotas HONESTOS, podemos fazer.

30 abril 2010

30/04/2010 – 12:53 7 comentários

MENTIRA



“O salário mínimo, graças a um aumento real de 74% ao longo do governo, é o mais alto dos últimos 40 anos.”(Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em cadeia nacional de televisão, 29/04/10.)

A VERDADE


Lula exagerou 26,6 pontos percentuais em seu pronunciamento pelo Dia do Trabalhador. O aumento real do salário mínimo no governo do PT, descontada a inflação, foi de 49,5%. Apenas dois pontos percentuais acima do aumento de 47,4% do governo do PSDB, que foi quem de fato começou a recuperação e valorização do salário mínimo, apesar da conjuntura internacional adversa, com a economia crescendo menos naquele período.
Fonte: Gente que Mente.

28 abril 2010

NOSSO GUIA SEM CHÃO E FUTURO INCERTO

De Elio Gaspari:
Nosso Guia precisa pisar no freio de seu desembaraço internacional. Quem viu algumas das expressões de perplexidade no plenário da reunião com chefes de Estado caribenhos, em Brasília, quando anunciou que "depois da presidência, vou continuar fazendo política", teve uma ideia do efeito que a ligeireza verbal do Grande Mestre provoca em reuniões internacionais.
Noves fora a platitude, o que desconcertou parte da audiência foi a utilização de uma reunião desse tipo para um improviso de palanque municipal.
Na política internacional sempre há lugar para personagens improváveis. Alguns, como o Mahatma Gandhi (um "faquir seminu", segundo Winston Churchill) ou Nelson Mandela, um prisioneiro sem rosto nem voz durante 27 anos, tornam-se figuras da História.
Outros, como o jovem capitão Muamar Kadafi, que destronou o rei senil da Líbia em 1969 e, quase septuagenário, ficou parecido com Cauby Peixoto, nas palavras de Lula.
A distância do improvável ao pitoresco é pequena e quase sempre benigna. Do pitoresco ao ridículo é imperceptível, porém maligna.
O operário pobre que chega à presidência de um país de 190 milhões de habitantes é uma história de sucesso em qualquer lugar do mundo.
Não se pode dizer o mesmo do monoglota que tem o seu nome oferecido para a secretaria-geral da ONU, ou do latino-americano que sai pelo Oriente Médio oferecendo uma mediação desconexa, "risivelmente ingênua", na opinião pouco protocolar atribuída à secretária de Estado Hillary Clinton.
No auge da crise financeira de 2008, Lula sugeriu que partisse da ONU "a convocação para uma resposta vigorosa às ameaças", com uma reunião dos presidentes dos Bancos Centrais e ministros da Fazenda dos 192 países-membros da organização. Do presidente do Federal Reserve Bank americano ao ministro das Finanças do reino de Tonga, Otenifi Matoto.
Pode-se entender que o Brasil tenha negócios com a Venezuela e que Nosso Guia e seu comissariado tenham afeto nostálgico por Fidel Castro.
Daí a abrir uma embaixada no campo de concentração do "Querido Líder" norte-coreano ou a receber em Brasília o cleptocrata uzbequi Islam Karimov, cuja polícia ferveu dissidentes, vai grande distância.
Toda política externa tem algo de teatral, mas o embaixador Marcos Azambuja ensina, há décadas, que "os diplomatas são produtores de blablablá, mas não são consumidores".
A maior negociação diplomática ocorrida nos quase oito anos de diplomacia-companheira foi a Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio.
O chanceler Celso Amorim trabalhou pelo seu êxito, deu um drible de última hora na Índia e na China, caiu numa armadilha da delegação americana e amargou um fracasso.
Quando uma diplomacia acredita no próprio teatro, deixa de ser associada a uma política externa e é vista como uma companhia de espetáculos. Sobretudo quando essa diplomacia gira em torno de um personagem-ator.
Ainda falta algum chão para que Nosso Guia ganhe um retrato na galeria dos governantes pitorescos, como Silvio Berlusconi ou Boris Yeltsin de seus últimos anos, mas o caminho em que entrou pode levá-lo até lá.

07 abril 2010

NÃO REELEJA. LIMPE OS LEGISLADORES DE CAUSA PROPRIA.

De Márcio Falcão, da Folha Online:
Entidades do movimento de combate à corrupção criticaram nesta quarta-feira a decisão dos líderes partidários da Câmara dos Deputados de adiar para maio a votação, em plenário, do projeto que estabelece a ficha limpa para os candidatos às eleições.
Para os representantes, a resistência ao texto mostra que os parlamentares agem em interesse próprio sem levar em consideração a vontade popular.
Para o presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Ophir Cavalcante, a mudança de postura dos líderes que sinalizaram colocar o texto em votação na noite de hoje, mas decidiram alterar a proposta na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e motivado pelo corporativismo.
"Hoje a Câmara frustrou mais de 1,5 milhão de brasileiros e mostrou que os interesses pessoais se sobrepõe ao interesse da sociedade. A Câmara perdeu a oportunidade e prestou desserviço a si própria. O projeto resgataria a boa imagem dos políticos do pais e daria uma lufada de esperança aos brasileiros", disse.
Na avaliação do secretário-geral da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil), Dom Dimas Lara, os deputados precisam entender que o projeto não é contrário aos políticos. "Esse é um projeto a favor da sociedade e não contra o parlamento", disse.
Leia mais em OAB e CNBB dizem que deputados agem em causa própria ao adiar projeto da ficha limpa

25 março 2010

VOTO DE MINEIRO É IGUAL MINERAÇÃO SÓ DEPOIS DA ESCAVAÇÃO E APURAÇÃO


Deu em O Globo: Mineiridades


De Merval Pereira:



"O comportamento do eleitorado mineiro na eleição presidencial, o segundo colégio eleitoral do país, ainda é um mistério que, decifrado, poderá definir o resultado final.
A presença do governador Aécio Neves na chapa oficial, embora pareça uma possibilidade cada vez mais distante, seria a chave para decifrar esse mistério, uma conclamação clara de seu maior líder político a uma adesão nas urnas à candidatura do tucano José Serra.
Mas há outras maneiras de o governador Aécio enviar sua mensagem aos mineiros, ajudando a dissipar um sentimento de frustração que parece dominante no estado depois que a sua candidatura não teve condições políticas de se viabilizar dentro do PSDB, na visão predominante em Minas devido ao controle da seção paulista do partido.
Na terça-feira, em uma sessão em homenagem a seu avô, Tancredo Neves, na Academia Brasileira de Letras, houve vários momentos, uns explícitos e outros nem tanto, em que a situação política atual foi abordada.
O presidente da Academia, Marcos Vilaça, ele próprio um especialista, depois de dizer que o governador Aécio passou de aluno a professor na arte da política, lembrou um dos momentos que bem definem a sagacidade conciliatória de Tancredo.
Depois de muito debate em cima de um texto importante que seria divulgado dentro das negociações para a eleição indireta que o levaria a ser eleito presidente da República, Tancredo recusou-se a fazer uma alteração final, reivindicada pelo futuro ministro da Justiça, Fernando Lyra.
Bastou, no entanto, que Lyra esclarecesse que queria apenas suprimir um parágrafo, e não acrescentar nada, para que Tancredo aceitasse: "Retirar pode".

...A chapa Dilmasia (voto em Dilma para presidente e em Anastasia para governador) seria reflexo desse sentimento. Caberá ao governador Aécio Neves dar o sinal para superar essa situação. Ou não. "

Leia a íntegra do artigo em Mineiridades

09 março 2010

MP QUEBRA SIGILO DE TESOUREIRO DO PT

Deu no Jornal O Estado de São Paulo : R$ 100 milhões desviados de cooperativa ligada ao PT
Promotor José Carlos Blat diz não ter dúvida de que uma fatia desse montante foi destinada a campanhas eleitorais do partido
Por Fausto Macedo e Clarissa Oliveira:

Pode ultrapassar R$ 100 milhões o total do desvio de recursos da Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop), calcula o promotor de Justiça José Carlos Blat, da 1ª Promotoria Criminal da Capital. "A movimentação sob suspeita indica que o rombo supera R$ 100 milhões", disse Blat, após análise parcial de 8,5 mil extratos bancários da cooperativa, relativos ao período de 2001 a 2008.
Blat está convencido de que uma fatia do montante foi destinada a campanhas eleitorais do PT - ele não aponta valores exatos que teriam tomado esse rumo porque, alega, depende de investigações complementares.
Na sexta-feira, o promotor requereu a quebra do sigilo bancário e fiscal de João Vaccari Neto, que presidiu a cooperativa até fevereiro, quando deixou o cargo para assumir o posto de tesoureiro do PT. Também foi pedida uma devassa nos investimentos de dois ex-diretores da entidade, Ana Maria Érnica e Tomás Edson Botelho Fraga. O promotor quer o bloqueio das contas da Bancoop.
"Que houve desvio eu não tenho mais dúvida alguma", diz o promotor, após dois anos e meio de apuração. "Os dirigentes da cooperativa transformaram-na em negócio lucrativo, utilizando os benefícios da lei para lesar milhares de cooperados que aderiram através de contratos para a construção de moradias. Uma parte desse dinheiro foi para o PT, outra parte para o enriquecimento ilícito de ex-dirigentes da Bancoop."
Leia mais em: Promotor calcula em R$ 100 milhões desvio em cooperativa ligada ao PT