Jornalista Jarbas Cordeiro de Campos

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Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil
Jornalista formado pela FAFI-BH,especializado em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde pela ESPMG. "O Tribunal Supremo dos EUA decidiu que "só uma imprensa livre e sem amarras pode expôr eficazmente as mentiras de um governo." Nós concordamos."

28 maio 2015

TCU TIRA O SONO DE DILMA E LULA REAVALIANDO O CASO PASADENA.

Pasadena volta a assombrar Dilma;TCU vai avaliar responsabilidade da presidente

TCU vai reavaliar se houve responsabilidade da presidente na compra da refinaria norte-americana pela Petrobras.

Brasília – O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Vital do Rêgo determinou que a área técnica do tribunal reavalie a responsabilidade da presidente Dilma Rousseff e de demais ex-integrantes do Conselho de Administração da Petrobras em prejuízos na compra da refinaria de Pasadena, no Texas, Estados Unidos. O ministro também requereu que se analise eventual culpa de representantes da Astra Oil, antiga sócia da estatal brasileira no negócio. Um comunicado sobre os novos passos da investigação seria feito ainda nessa quarta-feira (27) por Vital aos demais ministros da corte de contas.  Leia mais aqui.http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2015/05/28/interna_politica,652214/pasadena-volta-a-assombrar-dilma.shtml

25 maio 2015

CORTANDO NA CARNE DO SOFRIDO POVO BRASILEIRO.

Cortes vão da saúde a estradas e trazem prejuízo social para Minas

Deputados e prefeitos criticam tesourada no Orçamento e apontam prejuízo social do bloqueio de cerca de R$ 750 milhões em emendas parlamentares para pequenas obras no estado.

Os deputados federais de Minas Gerais e a Associação Mineira dos Municípios (AMM) criticaram ontem o corte de recursos do Orçamento da União e disseram estar preocupados com a não realização de obras importantes para o estado que contam com financiamento da União. Também contestaram o bloqueio das emendas parlamentares, uma das áreas mais afetadas com o ajuste orçamentário, assim como  os recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Do total de R$ 69,9 bilhões que serão cortados, R$ 21,4 bilhões são de emendas parlamentares, o que representa 30,6% do contingenciado. Minas Gerais deve perder cerca de R$ 750 milhões em recursos destinados por deputados e senadores para projetos com impacto social, que vão da saúde à infraestrutura. Leia mais aqui.http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2015/05/24/interna_politica,650724/cortes-vao-da-saude-a-estradas-em-minas.shtml

15 maio 2015

AS MANIFESTAÇÕES DE RUA ESTÃO VAZIAS? SERÁ? QUE RUAS?



1. As notícias e os analistas entrevistados insistem que as manifestações de rua nesta conjuntura estão vazias, que são ou pequenos grupos ou não conseguem atrair mais que umas 5 mil pessoas. E que as manifestações dos grevistas atraem mais que as mobilizações difusas. Será?
        
2. Manuel Castels (Redes de Indignação e de Esperança) mostra que exigem dois tipos de ruas. Um tipo real, feito de asfalto e calçadas e outro VIRTUAL, ruas por onde circulam as pessoas nas redes sociais. A saída das ruas virtuais para as ruas reais depende de um momento mágico de um tipping point. Por isso, além de mensurar o que passa nas ruas reais, há que mensurar o que passa nas ruas virtuais.
        
3. As pesquisas de opinião –mesmo não sendo suficientes- permitem avaliar como andam as ruas virtuais. E mais do que elas, as mensurações técnicas específicas do uso das redes e dos temas que debatem e incorporam. Há que sublinhar que os temas difusos –catalisados pela rejeição aos políticos e a perplexidade com os fatos de corrupção- que estavam nas ruas reais em abril de 2013, passaram a ordem do dia.
         
4. Além da ordem do dia das redes sociais, para a ordem do dia da imprensa. Impulsionados pelas ruas virtuais os meios de comunicação passaram a dar uma centimetragem e um tempo de exposição proporcionalmente muito maior aos vetores mobilizadores de abril de 2013. Curiosamente, as redes sociais multiplicam o noticiário da mídia e especulam a respeito, mas a audiência das TVs e rádios e a circulação dos jornais até caem.
         
5. Dessa forma, as projeções oficiais para a Copa do Mundo que extrapolam a quantidade de pessoas nas ruas e programam a contenção das mesmas devem tomar muito cuidado. Nas ruas virtuais são multidões de manifestantes. O que poderá levá-los às ruas reais. E durante a campanha eleitoral? A rejeição aos políticos e à política, anotada em pesquisas, que em geral dobrou após abril de 2013, levará as ruas virtuais a um não-voto (abstenção + brancos + nulos) recorde?
          
6. Ou haverá “impulsionadores” levando as ruas virtuais para as ruas reais em passeatas –não de apoio a candidatos- mas de protestos contra todos? Portanto, as lentes dos analistas focalizadas nas ruas reais deveriam estar mais preocupadas e com foco muito maior nas ruas virtuais.
                      
POLÍTICO TEM MEDO DO POVO NA RUA, JÁ DIZIA ULISSES GUIMARÃES.
O POVO ESTÁ NAS RUAS E PRAÇAS VIRTUAIS, DESDE 2013 EM TODO O PAIS, EM TODOS OS SEGMENTOS SOCIAIS, VIA FACE BOOK, WHATSAPP, TWITER E OUTROS MEIOS, EM CONSTANTES DEBATES QUE VÃO DESDE ATUAÇÃO ABUSIVA E SUBSERVIENTE DE SEUS REPRESENTANTES NO CONGRESSO NACIONAL E DA ONIPRESENTE E INEFICIENTE AÇÃO CENTRALIZADORA DO GOVERNO FEDERAL NO ATENDIMENTO AS REIVINDICAÇÕES DA POPULAÇÃO QUE PASSAM PELO ATENDIMENTO PRECÁRIO NO SUS, A DEFICIÊNCIA NA EDUCAÇÃO, A FALTA DE SEGURANÇA PÚBLICA QUE ALIADA AO PRECÁRIO TRANSPORTE COLETIVO LIMITA O DIREITO DE IR E VIR DO CONTRIBUINTE CADA DIA MAIS USURPADO, APENAS AGUARDANDO A DATA PARA CONCENTRAÇÃO E MANIFESTAÇÃO PRESENCIAL DE SUA INSATISFAÇÃO. VOZES DAS RUAS, GOVERNOS QUE NÃO AS OUVEM NÃO MERECE SOSSEGO.

12 maio 2015

NAS REDES SOCIAIS NÃO EXISTE LIDERANÇA VERTIGAL


REDES SOCIAIS: O EQUÍVOCO DOS QUE SE IMAGINAM LÍDERES!

"1. Esse Ex-Blog –por inúmeras vezes- e apoiado em diversos autores e especialistas, tem repetido à exaustão, que as Redes Sociais, são horizontais, desverticalizadas,impessoais e impulsionadas pela decisão de indivíduos. Mas a cada grande mobilização que alcança as ruas surgem siglas e líderes que se atribuem o sucesso, a organização e a direção dos movimentos. E setores da imprensa e vários políticos acreditam nisso e convidam para reuniões e entrevistas.

2. Ilusão de todos. Isso não tira a importância daqueles que criam siglas e através delas fazem a divulgação. Mas não são nem organizadores nem líderes. São distribuidores de informação sobre eventos como divulgadores. Esse Ex-Blog tem insistido que as manifestações de rua –real e física- por maiores que sejam, são muito menores que as redes –ruas- virtuais- onde todos os dias há manifestações, opiniões, multiplicação de textos e vídeos, com ou sem efeito virótico.

3. Hoje há institutos e empresas especializadas em identificar a temperatura das redes sociais. Na semana anterior a última manifestação de 12/04, estas afirmaram que a temperatura das redes virtuais estava bem menos aquecida e que provavelmente as ruas virtuais iriam para as ruas reais, em menor proporção, como, aliás, ocorreu.

4. Em 2013 as siglas e líderes tinham outros nomes, agora em 2015, surgem outras, todas na verdade tiveram o mérito de sentir a pulsação das redes virtuais –horizontais, desverticalizadas, individuais, impessoais, anônimas- e impulsionar nas redes a informação sobre uma concentração nas ruas e sentir o retorno, para em seguida divulgar. São efeito, e não causa. São as folhas caindo e não a ventania.

5. Mas mesmo essa divulgação primária, é mínima. São as redes virtuais que vão multiplicando ou não a agenda. De junho de 2013 para 2015, algumas pegaram e tiveram um efeito virótico. Outras ficaram nas ruas virtuais e não saíram as ruas reais.

6. Se os institutos e empresas especializadas em medir a temperatura das redes sociais, em vez de prestadores de serviço, se sentissem como estimuladores de manifestações teriam muito maior impacto que movimentos e lideres eventuais.

7. Como as redes sociais –horizontais- são heterogêneas em seus perfis, a imprensa, os analistas e os políticos, não conseguem identificar qual a reivindicação principal dos protestos. Pesquisas realizadas com os manifestantes mostram isso. Nenhum tema alcança sequer 30% das respostas e em geral esses 30% repetem o que o noticiário concentra. Mas na verdade é muito mais uma reação –de Indignação- difusa ampliada num momento de crise. Ou seja, as reivindicações são pulverizadas, individuais e agregadas.

8. Que os líderes e siglas, entendam a sua verdadeira importância e dimensão, e não se pensem responsáveis além de noticiadores, divulgadores, o que, aliás, não tira importância dos que conseguem maior luminosidade pela imprensa. Mas devem entender que são milhões de “siglas e líderes” individuais. Entendendo isso, e baixando a bola, produzirão maior sustentabilidade ao que se propõe. E maior reconhecimento das redes."

Fonte: ex-blog do Cesar Maia.