Jornalista Jarbas Cordeiro de Campos

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Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil
Jornalista formado pela FAFI-BH,especializado em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde pela ESPMG. "O Tribunal Supremo dos EUA decidiu que "só uma imprensa livre e sem amarras pode expôr eficazmente as mentiras de um governo." Nós concordamos."

26 março 2009

CLASSE MEDIA A MAIS TRIBUTADA

Classe média brasileira é a 2ª mais tributada entre cinco países da América do SulPublicada em 22/03/2009 às 21h33mRIO - As decisões tomadas pelo governo Lula para aliviar o bolso do brasileiro em um momento de crise foram tímidas, se comparadas às adotadas por alguns de nossos vizinhos como Argentina e Equador. Levantamento da consultoria Ernst & Young, feito a pedido do GLOBO, com cinco países da América do Sul, mostra que, mesmo com a criação de novas alíquotas - 7,5% e 22,5% - de Imposto de Renda (IR) no país, a classe média brasileira é a segunda mais tributada, perdendo apenas para a do Peru, informa reportagem de Danielle Nogueira. Se consideradas as ações anticrise para preservação de empregos, o Chile sai na frente.
Embora com economias menores que a brasileira, argentinos e equatorianos foram apontados como mais ousados, por terem ampliado as deduções. No Equador, foi permitido deduzir gastos com educação, saúde, aluguel, além de alimentação e vestuário, com teto de US$ 10.250 anuais ou cerca de R$ 23 mil. Até então, a classe média não podia deduzir despesas. Na Argentina, foi revogado o fator de redução das deduções que incidem sobre o IR. Na prática, dependendo da faixa salarial do contribuinte, o redutor fazia com que o valor passível de dedução caísse à metade. Em 2009, será integral.
No Brasil, quem opta pelo modelo simplificado pode deduzir apenas até R$ 12.194,86 por ano, considerando o ano-base 2008 (a partir de 2009, o teto será de R$ 12.743,63). No modelo completo, é possível deduzir R$ 1.655,88 anuais por dependente (R$ 1.730,40 no ano-base 2009), além dos R$ 2.592,29 com despesas com instrução por dependente (R$ 2.708,94 em 2009). Deduções com saúde não têm limite, mas gastos com aluguel, alimentação e roupas não podem entrar na conta.- Medidas como essa do Equador estão mais próximas da realidade. Se despesas cotidianas pudessem ser abatidas do IR, o contribuinte seria estimulado a consumir, injetando mais dinheiro na economia - diz Luiz Benedito, diretor de estudos técnicos do Unafisco, sindicato que reúne os auditores fiscais da Receita.Especialista sugere ampliar deduções
No Brasil, a principal medida na área fiscal para combater a crise foi a criação das faixas intermediárias de IR de 7,5% (para renda entre R$ 1.4434,59 e R$ 2.150,00) e 22,5% (renda de R$ 2.866,71 a R$ 3.582,00). As novas alíquotas já valem para efeito dos salários pagos ao longo deste ano, mas só terão efeito sobre a declaração de IR em 2010. Até 2008, eram três: isento, 15% e 27,5%. De acordo com a Ernst & Young, a mudança gerou alívio anual máximo de R$ 1.162,46 para as famílias. Proporcionalmente, os ganhos foram maiores nas faixas entre R$ 1.500 e R$ 3 mil por mês, a chamada classe média C na classificação da Fundação Getulio Vargas (FGV).- A mudança privilegiou castas dentro da classe C. Se a ideia era um pacote anticrise, deveria ter sido mais democrático - critica Gilberto Braga, professor de finanças do Ibmec-Rio.- A medida foi importante, mas não suficiente para acabar com a defasagem de anos anteriores. Há espaço para mais ousadia - completa Oliver Kamakura, gerente sênior da área de assessoria tributária da Ernst & Young. Devido a reajustes abaixo da inflação, a tabela do IR acumula defasagem de 39,65% nos últimos 12 anos.

22 março 2009

"Aspecto infeliz da natureza da água, quando ela flui em direção ao poder."

...Um enfoque sensível a gênero para a gestão dos recursos hídricos, por conseguinte, permite modificar os diferentes papéis e relações de homens e mulheres na gestão dos recursos hídricos. Porém, como Marx uma vez falou, o propósito de entender o mundo é para mudá-lo - presumivelmente para melhor. Um enfoque sensível a gênero na gestão dos recursos hídricos não deve somente facilitar um entendimento dos diferentes papéis de homens e mulheres, mas deve ainda propiciar a compreensão de quando e como esses papéis precisam mudar, de modo a possibilitar a participação igualitária no processo decisório, tanto de homens como de mulheres, e de igual acesso aos benefícios de água.
Em um país sujeito a secas como a África do Sul, a construção de barragens para armazenamento de água é uma parte importante da segurança da água, seja em nível nacional ou em nível bastante local. Acesso ao financiamento é, no Mundo, mais fácil para aqueles que são ricos do que para os pobres. Acesso ao financiamento é ainda mais fácil para homens do que para mulheres. Portanto, nas condições de escassez de água, tal como na África do Sul, a experiência do pobre é a da real escassez de água, em particular para a mulher pobre, enquanto os elementos mais ricos da sociedade são capazes de tomar medidas mitigatórias, tais como acesso a financiamento para a construção de reservatórios, adutoras e sistemas de irrigação controlada. É também importante que qualquer enfoque sensível a gênero seja ainda associado à análise da pobreza e do privilégio. ...
Como dividir um bem tão necessário para o desenvolvimento como a água? Esta é a discussão principal do Fórum Mundial da Água, com sua quinta edição que se encerra dia 23 de março, logo após o Dia Internacional da Água, reúne especialistas e representantes políticos em Istambul. A escolha da capital turca não poderia ser mais representativa dos dilemas atuais, já que se situa entre dois continentes e é vizinha das áreas secas mais instáveis politicamente do planeta, o Oriente Médio e Norte da África. Com o acirramento da escassez de água devido às mudanças climáticas causadas pelo aquecimento global, poluição e barragens de rios, irrigação indiscriminada e a utilização predatória de lençóis freáticos, será que veremos guerras por água?

14 março 2009

PELO FIM DA COBRANÇA DA ASSINATURA

TEMOS QUE BOICOTAR A TELEFONIA FIXA. NÃO HA CUSTO OPERACIONAL NA MANUTENÇÃO DA REDE QUE JÁ ESTA 100% IMPLANTADA.
Brasília - A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor - Pro Teste está promovendo uma campanha para a redução do valor cobrado de assinatura básica pelas operadoras de telefonia fixa. A entidade argumentou que a justificativa pelos valores cobrados, em média R$ 40 mensais, eram os altos custos para a expansão das redes de telefonia.“Como a rede já está 100% implementada no Brasil, as metas de universalização não pesam mais para as operadoras. Logo, elas deveriam reduzir o custo, para democratizar o acesso ao telefone”, disse a coordenadora da Pro Teste, Maria Inês Dolci.O objetivo é reduzir em 75% o valor da assinatura básica, além de ligações livres gratuitas entre aparelhos fixos do mesmo estado. Maria Inês disse que os altos valores cobrados hoje pelas empresas de telefonia fixa impedem a democratização do acesso ao telefone.“Os mais pobres, hoje, ficaram sujeitos à telefonia móvel pré-paga, que também é muito cara. A cada dia aumenta o número de residências em que o único telefone existente é o celular”, disse Inês. Os consumidores interessados em aderir à campanha podem participar de um abaixo assinado disponível no site da entidade.
Fonte: Jornal Estado de Minas.

BANCOS TERÃO QUE PAGAR POUPADORES

NO SUPREMO - Perdas da poupança: bancos não conseguem liminar Ricardo Lewandowski nega antecipação do pedido de instituições financeiras que tentam evitar o ressarcimento de poupadores afetados por planos econômicos. Leia mais.

SÃO PAULO - Governo e OAB não chegam a acordo sobre precatórios. Leia mais.

ACRÉSCIMO EM INQUÉRITO DA PGR faz nova denúncia contra envolvido no mensalão mineiro. Leia mais.

EX-DIRETOR DO SENADOMPF recorre para garantir bloqueio de mansão de Agaciel Maia. Leia mais.

Fonte: Última Instância.

11 março 2009

MERECE DESTAQUE DO PROTÓGENES

Curiosamente na mesma edição criminosa da revista VEJA fl. 22 traz um excelente texto da festejada escritora Lya Luft com o título: ” NO PARAÍSO DA TRANSGRESSÃO “. Tal matéria traduz melhor o nosso sentimento em relação as notícias falaciosas.
“… Políticos sendo acusados de corrupção é tão trivial que as exceções se vão tornando ícones, ralas esperanças nossas. Onde estão os homens honrados, os cidadãos ilustres e respeitados, que buscam o bem da pátria e do povo, independentemente de cargos, poder e vantagens ? … Nessa nossa terra, muitos cidadãos destacados, líderes, , são conhecidos como canalhas e desonestos, mas, ainda que réus confessos ou comprovados, inevitavelmente se safam. Continuam recebendo polpudos dinheiros. Depois de algum tempo na sombra, feito eminências pardas, voltam a ocupar importantes cargos de onde nos comandam… Se invadir a casa de meu vizinho, fizer seus empregados de reféns, der pauladas na sua mulher ou na sua velha mãe e escrever nas paredes com excremento humano frases ameaçadoras, imagino que eu vá para cadeia. Os bandos de pseudoagricultores ( a maioria não sabe lidar na terra ) fazem tudo isso e muito mais, e nada lhes acontece: no seu caso, bizarramente, não se aplica a lei… Eis o paraíso dos transgressores: a lei é da selva, a honradez foi para o brejo, a decência te de ser procurada como fez há séculos um filósofo grego: ao lhe indagarem por que andava pela cidade com uma lanterna acesa em dia claro declarou: ” Procuro um homem honesto “. O que devemos dizer nós ? Temos pouca liderança positiva, raríssimo abrigo e norte, referências pífias, pobre conforto e estímulo zero, quase nenhuma orientação. A juventude é quem mais sofre, pois não sabe em que direção olhar, em que empreitadas empregar sua força e sua esperança, em quem acreditar nesse tumultuo de ideais desencontradas. Vivemos feito bandos de ratos aflitos, recorrendo à droga, à bebida, ao delírio, a alienação e à indiferença, para aguentar uma realidade cada dia mais confusa: de um lado, os sensatos recomendando prudência e cautela; de outro, os irresponsáveis garantindo que não há nada de mais com a gigantesca crise atual, que não tem raízes financeiras, mas morais: a ganância, a mentira, a roubalheira, a omissão e a falta de vergonha. E a tudo isso, abafando nossa indignação, prestamos a homenagem do nosso desinteresse e fazemos a continência da nossa resignação. Meus pêsames, senhores. Espero que na hora de fechar a porta haja um homem honrado, para que se apague a luz de verdade, não com grandes palavras e reles mentiras.

06 março 2009

GM A BEIRA DA FALÊNCIA

Existem dúvidas substanciais sobre a capacidade da montadora General Motors (GM) de sobreviver à atual crise econômica, disseram, nesta quinta-feira, auditores que avaliam a saúde financeira da empresa. "Prejuízos recorrentes, déficit de acionistas e dificuldades para gerar dinheiro para honrar seus compromissos levantam sérias dúvidas sobre a habilidade da empresa para prosseguir", afirma o relatório anual da Deloitte & Touche.Após o anúncio dos auditores, a GM informou que credores concordaram em não pressionar a empresa a pagar mais de US$ 6 bilhões, para que a companhia tenha mais chances de receber empréstimos do governo. A GM declarou na quinta-feira que se a empresa declarar concordata, as chances de fechar são grandes, já que a companhia pode não ter fundos suficientes para financiar sua reorganização.Além disso, a GM afirma que os consumidores podem relutar em comprar automóveis de montadoras em concordata. Prejuízos
As vendas dos carros da empresa em fevereiro foram 53% menores do que em relação ao mesmo mês de 2008.
Na semana passada, a GM declarou que perdeu US$ 30,9 bilhões em 2008 e avisou que 2009 seria um ano "de desafios".
A empresa planeja cortar 47 mil empregos e disse que vai precisar de outros US$ 22,6 bilhões em empréstimos governamentais para sobreviver. A GM já recebeu US$ 13.4 bilhões do governo dos Estados Unidos.Analistas dizem que o mercado automobilístico atravessa sua pior crise em 27 anos. O diretor de operações da empresa, Fritz Henderson, disse que a GM europeia pode quebrar dentro de semanas, levando à demissão de até 300 mil pessoas, a menos que receba ajuda de governos do continente. Henderson disse que a GM europeia pode se ver sem dinheiro em caixa já em abril ou maio.