Jornalista Jarbas Cordeiro de Campos

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Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil
Jornalista formado pela FAFI-BH,especializado em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde pela ESPMG. "O Tribunal Supremo dos EUA decidiu que "só uma imprensa livre e sem amarras pode expôr eficazmente as mentiras de um governo." Nós concordamos."

30 novembro 2007

CONSTITUINTE EXCLUSIVA E/OU MANDATO ...


"PT lança no domingo campanha por plebiscito para a Constituinte exclusiva


O PT inicia no próximo domingo, dia 2 de dezembro, a coleta de assinaturas ao projeto de iniciativa popular que pede a realização de um plebiscito para que o povo decida, soberanamente, se a reforma do sistema político brasileiro deve ou não ser feita por uma Assembléia Constituinte exclusiva.
O lançamento da campanha de assinaturas coincide com as eleições internas do PT – que também acontecem no domingo. As primeiras listas de adesão, com os detalhes e a justificativa do projeto, serão distribuídas nos diretórios zonais e municipais do partido, para que os filiados participantes do PED 2007 assinem o pedido.
O projeto propõe a convocação do plebiscito para o dia 31 de janeiro de 2009, quando os brasileiros deverão responder à seguinte questão: “O sr (a) aprova a convocação de uma assembléia constituinte soberana e específica para promover uma reforma constitucional no Título IV da Constituição Federal que redefina o sistema político-eleitoral?”.
Para que um projeto de iniciativa popular seja apresentado no Congresso Nacional são necessárias as assinaturas de pelo menos 1% do eleitorado (algo em torno de 1,3 milhão de pessoas acima de 16 anos), com participação de no mínimo cinco Estados.
IMPORTANTE: Todas as adesões devem obrigatoriamente ser acompanhadas de nome completo, endereço e número do título de eleitor. " Fonte:PT.

27 novembro 2007

SE É PARA GASTAR, NÃO IMPORTA COMO...

"Informe JB - Novo Waldomiro atua nas sombras

Por Weiller Diniz

Os métodos de Waldomiro Diniz, nome que é sinônimo de corrupção petista, ao lado de Marcos Valério, voltam a rondar os mais ilustres gabinetes palacianos. Desta vez, a reencarnação de Waldomiro Diniz atende pelo nome de Marcos de Castro Lima, que vem a ser o subchefe de Assuntos Parlamentares da Presidência da República. E quem atira a pedra agora não é a oposição. Quem acusou Marcos Lima de "corrupção", de "compra de votos" é um senador da base do governo, Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC).
Mesquita conta que, na quarta-feira passada, depois de uma série de ligações frustradas, o sorrateiro Marcos Lima bateu em seu gabinete, na Ala Filinto Muller, sala 12. "Eu estava em audiência, e esse sujeito foi muito ousado. Ia entrando no meu gabinete, e foi preciso a Cláudia (chefe-de-gabinete) puxá-lo pelo colarinho". Indagado sobre o que pretendia o assessor palaciano no assédio, Mesquita nem hesita: "Ele queria conversar sobre liberação de emendas, esse processo corrupto que o governo adota. Ele é o novo Waldomiro Diniz. O governo não tem interlocução permanente e numa hora dessas - votação da CPMF - quer comprar o voto. O meu não está à venda, não está no balcão. Meu voto não é moeda de troca".
Mesquita faz impiedosa e corajosa acusação de uma prática que é corriqueira entre governo e Congresso, mas é sempre escamoteada ou tolerada. Normalmente são oposicionistas que insinuam venda de votos, denunciam barganhas em off (na qual a fonte fica no anonimato), apontam fisiologismo e todos os métodos reprováveis. Desta vez existe acusador, uma grave acusação e um acusado. Resta saber o que fará o governo. É da atividade parlamentar elaborar o Orçamento e apresentar emendas. Transformar o dinheiro público em uma espécie de tesouro privado para negociá-lo em troca de votos é que levou o Congresso ao fundo do poço onde está hoje.
Novo chefeMarcos de Casto Lima, que tentou comprar o voto pró-CPMF do senador Geraldo Mesquita, até a semana passada tinha como patrão o denunciado por peculato Walfrido Mares Guia (PTB-MG). Seu novo chefe, José Múcio Monteiro (PTB-PE), antes de cair em campo nos corredores do Senado, vai precisar dar uma resposta à grave denúncia feita pelo senador Geraldo Mesquita. Se demitir, fica a dúvida se o bom cabrito não berra. Se mantém o assessor, significa que aprova os métodos de comprar votos por emendas. Seja qual for o desfecho, o voto do senador Mesquita já pode ser excluído da contabilidade do Planalto.
O valor do votoA bolsa de apostas sobre o valor do voto já tem um piso. As emendas do senador Geraldo Mesquita - cuja liberação Marcos Lima tentou comprar - totalizam R$ 6 milhões, o que corresponde ao teto de emendas individuais. Mesquita - como os demais senadores - fez emendas para obras e investimentos em seu Estado. Treze foram empenhadas, o que não significa liberação, e as outras nem isso foram. "As emendas não são para mim. São para o povo do Acre. Eles fazem isso para desmoralizar o Congresso. A mim não vão colocar contra a parede", protesta Mesquita. "

23 novembro 2007

SE AZEREDO FOR CULPADO, LULA TAMBÉM É !

A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR,

" — O próprio Azeredo diz que houve captação irregular de recursos, mas que não tinha conhecimento disso, como o Lula. Como houve denúncia contra o Azeredo e não contra o Lula? Acho que o procurador acerta e erra na boa fé . Ou os dois deveriam ser denunciados, ou nenhum dos dois. " Questiona o senador Arthur Virgilio, do PSDB.

14 novembro 2007

PSDB PERDE OUTRO BONDE

O PSDB mais uma vez perdeu o bonde e uma das melhores oportunidades de faturar com o bate cabeça do governo no Senado. Poderia ter capitalizado e ficado com os louros das mudanças no projeto que prorroga a CPMF até 2011, mas não chegou a um acordo interno e o bonde passou. As primeiras propostas de alteração foram feitas pelo Ministério da Fazenda especialmente para conquistar a simpatia da cúpula do partido. O temor era a possibilidade de o projeto ser derrotado no Senado sem o apoio da bancada do PSDB. Apesar de o “imposto do cheque” contar com o apoio dos governadores do partido, não houve consenso entre o governo e PSDB, e as negociações foram suspensas pelo Palácio do Planalto. Agora, o imposto criado durante o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, tucano da mais alta plumagem, caminha para a aprovação. Tanta demora e firula nas negociações deram tempo para que o governo se articulasse para tornar a CPMF mais simpática aos oposicionistas. A cautela ainda é grande e o Planalto só vai descansar depois que a CPMF passar definitivamente pelo plenário do Senado, até 31 de dezembro, prazo máximo para continuar sendo cobrada ano que vem. Mas a própria oposição já admite , ainda que somente nos bastidores, de que as chances do governo aumentaram muito com a proposta de redução gradual da alíquota da CPMF e de um limitador do crescimento dos gastos públicos. Além disso, deverá haver votos a favor do governo dentro do próprio DEM, partido que tem feito campanha nacional contra a CPMF, mas que dificilmente votará cem por fechado. Além disso, as promessas de liberação de emendas em ano eleitoral são sempre um atrativo a mais e são poucos que resistem ao canto da sereia das verbas orçamentárias.
Mais um bolo
A oposição tenta sem sucesso levar a ministra da Casa Civil Dilma Rousssef para falar sobre o PAC na Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara. A primeira tentativa foi feita em fevereiro, logo depois do anúncio oficial do PAC. Depois, a ministra deveria ter ido em setembro, mas não apareceu. Ontem era a data do novo convite e ela também não deu o ar da graça. Alegou problemas de saúde. “Não cumprir acordo é muito sério. Esperamos por uma forte, clara e rápida posição do governo em esclarecer essa falta de compromisso assumido com a oposição”, cobrou o vice-presidente da comissão Vandelei Macris (PSDB-SP)
Quebra de sigilo
O juiz eleitoral Tiago Pinto acatou o pedido do Ministério Público Federal e concedeu liminar autorizando a quebra do sigilo fiscal e bancário da Agropecuária Rio do Norte S/A, empresa do ex-vice-governador Newton Cardoso (PMDB), acusada de doar recursos para a campanha dele e de sua mulher, a deputada federal Maria Lúcia Cardoso (PMDB), acima dos valores permitidos pela legislação. Na eleição do ano passado, a empresa doou R$ 2,9 milhões para Newton e R$ 40 mil para a de Maria Lúcia. “A quebra do sigilo fiscal vai revelar fatos armazenados na Receita, de cuja existência já não se discute. Com isso, negar a demanda buscada pelo Ministério Público Eleitoral, em caráter liminar, propiciará demora, sendo que, nada obstaria, em tese, que no curso da ação ela viesse aos autos”, afirmou o juiz em seu despacho.
Disputa pelo DEM
O presidente do DEM, deputado federal Rodrigo Maia (RJ) (foto), esteve em Belo Horizonte na quinta-feira para tentar um consenso entre os candidatos à presidência do partido no estado, mas não teve sucesso na empreitada. Tradicionalmente, o comando da legenda, ex-PFL, sempre ficou com a bancada federal, mas desta vez os deputados estaduais Jayro Lessa e Elmiro Nascimento também reivindicam o cargo. Entre os federais, a disputa é entre Marcos Montes, Carlos Melles e Vitor Penido. Como não houve acordo, já que nenhum dos candidatos manifestou intenção de abrir mão da disputa, a decisão deverá ser tomada pela direção nacional da legenda. A tendência é de que o comando fique nas mãos de Penido, mas a pressão dos outros candidatos é grande. A previsão é de que a legenda deve continuar sendo comandada por um representante da Câmara.
Nova sede
O PMDB inaugura na semana que vem o diretório municipal de Belo Horizonte, uma reivindicação de décadas dos peemedebistas da capital. Apesar de ser uma das maiores legendas do estado em número de filiados e diretórios, nunca houve representação na capital. Antes de virar diretório, foi zonal e comissão provisória, instâncias partidárias facilmente dissolvidas pelos caciques do interior. Mas a maior ironia da primeira sede oficial do PMDB da capital é que ela vai funcionar na Avenida Afonsa Pena, no mesmo local que abrigou o comitê central da campanha do prefeito Fernando Pimentel, na eleição passada. O presidente do PMDB da capital também é um dos pretendentes à cadeira de Pimentel.
Fonte: Jornalista Alessandra Mello, no Jornal Estado de Minas de hoje (Interina)

06 novembro 2007

TERCEIRO MANDATO É MAQUIAVÉLICO

Reeleição - Eleitor vê articulação de plano maquiavélico

Por Sérgio Villaça/Recife, no jornal Estado de Minas de hoje.
“O deputado mensaleiro Devanir Ribeiro (PT-SP) requisita e a Câmara dos Deputados rapidamente desarquiva a proposta de emenda constitucional (PEC), do deputado Fernando Ferro (PT-PE), que permitirá a reeleição de Lula. indefinidamente. Aos poucos, as nuvens vão se dissipando, permitindo enxergar com nitidez um plano maquiavélico de permanência no poder, de caráter populista e totalitário. Com 70% de sua população considerada funcionalmente analfabeta (lê, mas não entende), que se informa precariamente pelos noticiários da mídia televisiva, o Brasil é um campo fértil para a geração de caudilhos. Infelizmente, não podemos mais contar com nossos parlamentares, vendidos ao governo central, para impedir a concretização desse absurdo inconstitucional, e muito menos com o Poder Judiciário, que não terá forças suficientes para deter esse rolo compressor. Nossas Forças Armadas, propositadamente sucateadas por FHC e Lula, estão emparedadas por Chávez, pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e por outras ‘manifestações sociais’ e vivendo um lento processo de aparelhamento. A ditadura civil, nos moldes da Venezuela, já é uma realidade com data marcada para começar.”