Jornalista Jarbas Cordeiro de Campos

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Jornalista formado pela FAFI-BH,especializado em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde pela ESPMG. "O Tribunal Supremo dos EUA decidiu que "só uma imprensa livre e sem amarras pode expôr eficazmente as mentiras de um governo." Nós concordamos."

24 março 2007

A BELEZA QUE PODE CUSTAR A VIDA

O caso da dona-de-casa Maria Ení da Silva, que morreu na terça-feira (20), em Goiás, depois de se submeter a uma escova progressiva, levanta a polêmica sobre os produtos usados nas técnicas de alisamento dos cabelos.
Segundo a família da dona-de-casa, ela reclamou de dores de cabeça, coceira e falta de ar depois que teve uma mistura de creme e formol aplicada nos cabelos. A polícia investiga a hipótese de intoxicação.

Ter cabelos mais lisos e com menos volume é o sonho de muitas mulheres. Por isso, a escova gradativa também chamada de progressiva é tão popular nos salões de beleza.

Mas, antes de se submeter às técnicas de alisamento, é necessário tomar alguns cuidados. O uso de produtos com alta concentração de formol é proibido, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A assessoria da Anvisa informa que os cabeleireiros só podem usar produtos que contenham, no máximo, 0,2% de formol. Nessa quantidade, a substância é usada como conservante.

A exposição excessiva ao formol provoca alergia na pele, irritação nos olhos, queimaduras das vias respiratórias e, a longo prazo, pode causar câncer.

O dermatologista Valcinir Bedin, presidente da Sociedade Brasileira de Estudos do Cabelo, diz que as mulheres interessadas em alisar os cabelos não devem fazer o procedimento em casa. E devem procurar salões que não usam produtos com alta concentração de formol. "A cliente tem que pedir para ver o que vai ser aplicado em seus cabelos e conferir se os produtos são liberados pela Anvisa."

Bedin orienta as mulheres a avisarem os cabeleireiros se sentirem irritação nos olhos e vias respiratórias ou dores de cabeça durante o procedimento. "Se houver qualquer problema, é preciso parar o tratamento e procurar um médico."

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