Jornalista Jarbas Cordeiro de Campos

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Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil
Jornalista formado pela FAFI-BH,especializado em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde pela ESPMG. "O Tribunal Supremo dos EUA decidiu que "só uma imprensa livre e sem amarras pode expôr eficazmente as mentiras de um governo." Nós concordamos."

06 novembro 2006

QUEM NÃO QUER SER NOTÍCIA, NÃO DEIXE QUE O FATO ACONTEÇA.

Brasília , 01 de Novembro de 2006, por Francisco Carlos Garisto.

"Ilustríssimo Senhor Editor Chefe da Revista Veja,

Na qualidade de presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais - FENAPEF -, não poderia me furtar de deixar registrado o posicionamento desta entidade frente aos fatos ocorridos durante o depoimento dos repórteres da Veja. Em primeiro lugar, é preciso registrar que a Polícia federal é a Polícia Judiciária da União, possuindo, portanto, a base legal para ouvir como testemunha qualquer brasileiro para a elucidação de ocorrências tipificadas em leis. Porém, temos o dever cívico de consignar que a forma encontrada para fazer o que lhe é devido legalmente não foi o mais satisfatório e usual.
Diante de um fato noticiado como transgressão ou crime, é dever da PF investigar os fatos, mas sempre buscando as mais variadas formas de investigação científica e não tentar “arrancar” de profissionais da imprensa a verdade ou mentiras dos fatos criminosos ocorridos e noticiados.
A Constituição Federal que garante a prerrogativa da Polícia Federal para ouvir pessoas é a mesma Constituição que garante o sigilo da fonte para o jornalista poder noticiar o que lhe é narrado por fontes diversas. Se assim não fosse, os grandes escândalos nacionais, que são infinitos e os mais variados possíveis, talvez nunca seriam descobertos, e seus autores estariam usufruindo de uma impunidade infinitamente maior da que já usufruem hoje.
Os fatos publicados pela revista que resultaram na convocação dos jornalistas são graves, sim, e precisam ser apurados sem espíritos vingativos ou irascíveis e nunca pressionando os autores da notícia. Portanto, deixo registrado aqui que a maioria esmagadora dos policiais federais do Brasil sabe e entende essas premissas legais, já que a Polícia federal hoje é considerada uma das instituições públicas mais sérias e confiáveis do Brasil. Para que continue a usufruir desse conceito, não podemos aceitar a forma como se deu a oitiva dos repórteres da Veja.
Quem Não Quer Que Noticie não Deixe Acontecer. Encerro dizendo que prefiro uma imprensa que publique a notícia sabendo que, se errar, pagará pelos seus erros na forma legal a não ter uma imprensa livre para noticiar . Algumas pessoas precisam entender que a DEMOCRACIA é um regime que traz BÔNUS E ÔNUS, mas, mesmo assim, é e sempre será o melhor regime.
Francisco Carlos Garisto
Presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais".

Um comentário:

Anônimo disse...

VAMOS FAZER CAMPANHA POR CONTROLE DE NATALIDADE?

Não está passando da hora?

No Brasil, a média de filhos da classe média p cima é de 1,8 (perto da Suécia q é 1,6), já nas classes mais baixas, esta média é de 5,8 (perto da África q é de 6,2).
Em 1970, éramos '90 milhões em acão...', hoje já somos mais de 180 milhões em somente 35 anos enqo países como Noruega mantém quase a mesma populacão p mais de 60 anos e é um dos países mais desenvolvidos.

Não está mais do q na hora de lutarmos p q seja proibido ter mais de 2 filhos/ mulher, pelo menos, por uns 20 anos p q tenhamos tempo e recursos p realmente oferecer uma vida digna p criancas já nascidas e mudarmos a mentalidade do assistencialismo irresponsável do pão e circo q está levando o Brasil à decadência moral e social?

Não incluo decadência econômica pq esta se deve, principalmente, a roubalheira q impera no governo c politiqueiros em negociatas imorais contra o país, ainda q esteja tb conectada ao aumento descontrolado da populacão e à falta de educacão, q a torna massa de manobra p se elegerem.

Continha tosca, mas...

Na melhor das hipóteses:

- As 2 criancas das classes média/acima crescem e são bem sucedidas na vida.

- As 6 criancas das classes mais baixas: 1 morre; 2 são bem sucedidas e sobram 3 sem condicões de se manter.

Haverá sempre 4 adultos trabalhando e pagando tributos para sustentar a eles mesmos e suas famílias (4 mais 2 filhos de cada= 12 pessoas) e sustentando mais aqueles 3 e suas famílias (3 mais 6 filhos de cada = 21 pessoas).

Isto é, serão 4 sustentando 33 pessoas.

Impossível resolver este deficit sem controle de natalidade sério e rigoroso.