Jornalista Jarbas Cordeiro de Campos

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Jornalista formado pela FAFI-BH,especializado em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde pela ESPMG. "O Tribunal Supremo dos EUA decidiu que "só uma imprensa livre e sem amarras pode expôr eficazmente as mentiras de um governo." Nós concordamos."

23 junho 2015

IDEOLOGIA DE GENERO, INCUTINDO O HOMOSSEXUALISMO.



Ideologia de Gênero
Por Chico Nascimento
Está em discussão acirrada – ao mesmo tempo, camuflada e obscurantista - em algumas câmaras municipais brasileiras, em nossos dias, a chamada “Ideologia de Gênero”, uma proposta de cunho marxista que está deixando preocupada a maioria dos bispos católicos, principalmente de dioceses interioranas. E não é para menos, por se tratar de um assunto que põe em risco iminente a família, a comunidade e até a nação. Pior ainda, assunto debatido por gente – em boa parte, bastante leiga e despreparada e que forma a maioria dos nossos vereadores - que irá interferir na educação de nossas crianças através dos planos municipais de educação, o PME.
Trata-se de um ideário que nem discussão merece, abominável que é em sua essência, descabida quanto a natureza, razão e ciência – sem falar nos fundamentos bíblicos, religiosos, éticos e morais. Essa ideologia estabelece que o homem e a mulher não se diferem pelo sexo, mas sim pelo gênero, sendo que este não possui “base biológica”, apenas sociocultural. Até a pouco tempo falar de gênero era distinguir o masculino do feminino e vice-versa. Agora resolveram ampliar e diferenciar essa concepção de gênero, causando uma profunda confusão de conceitos, princípios e regras. É uma infernal teoria que veio para atazanar a cabeça das pessoas.
De acordo com essa ideologia – também conhecida como “Ideologia da Ausência de Sexo” ou “Identidade de Gênero” – prega a autonomia da pessoa na definição da própria sexualidade. Noutras palavras, a criança nasce sem sexo definido, e quem decidirá sobre sua orientação sexual, ou seja, se será homem ou mulher, gay, lésbica, bi ou heterossexual no futuro é a própria pessoa. E, por consequência, isso é que definirá os papéis sociais, isto é, o que cada pessoa quer ser e fazer na vida, não só em termos profissionais.
Assim, em alguns países como a Holanda e Suécia já existem escolas para crianças, onde não se pode chamar o aluno de menino ou menina, chama-os apenas de crianças, porque eles devem decidir quando crescerem se serão homens ou mulheres, o que é antinatural. Banheiros são iguais, sem distinção. Reuniões de pais já não fazem sentido, já que há crianças criadas em “lares” onde os tutores são homoafetivos. Os meninos podem brincar de boneca e de “casinha” e as meninas, de carrinhos, de soldados, ou bater uma “peladinha” de futebol.
Acontece que a ditadura da identidade de gênero, felizmente, vem sofrendo biológica e natural rejeição em alguns países europeus, entre os quais, a Noruega, tida como a mais avançada sociedade moderna, apesar da campanha da mídia naquele país, há 15 anos, tentando mudar os hábitos da população. A frustração dos idealizadores da nova sociedade de liberdade individualista é notória: uma pesquisa feita por um apresentador de TV comprovou que os meninos continuam buscando os brinquedos de carrinhos, bolas e soldadinhos; as meninas não largam mão das bonecas e de suas casinhas; os homens preferindo ser chefes de família, engenheiros, técnicos, pedreiros, mecânicos; e as mulheres vislumbrando a maternidade e fugindo das ciências e atividades “exatas”, preferindo profissões mais humanas, como educadoras, enfermeiras, assistentes sociais, etc. Essa aloucada androginia mostra que tem pernas curtas. Não se mexe naquilo que Deus fez!
Todavia, todo o cuidado é pouco. O mal se instala de forma sutil, quase imperceptível. No Brasil, depois de ser rejeitada no Congresso Nacional, a Ideologia do Gênero está sendo impetrada goela abaixo através das câmaras municipais, a revelia da população distraída com campeonatos de futebol, noticiários de violência, novelas e novidades tecnológicas da mídia eletrônica como os whatsaps. Parece ser uma ideologia do bem, porque vem disfarçada “com bons sentimentos e em nome de um alegado progresso, alegados direitos, ou em um alegado humanismo”, foi categórico o papa Bento XVI discursando sobre o assunto à cúria romana, em dezembro de 2012. “Por isso - continuou o pontífice - a Igreja Católica reafirma o seu assentimento em relação à dignidade e à beleza do casamento como uma expressão da aliança fiel e generosa entre uma mulher e um homem, e recusa e refuta as filosofias de gênero, porque a reciprocidade entre o homem e a mulher é a expressão da beleza da Natureza pretendida pelo Criador”. Recentemente, em sua catequese sobre a família, o papa Francisco ressaltou a beleza da diferença do ser homem e ser mulher. Essas diferenças que, segundo ele, precisam ser redescobertas, é que justificam a atração natural entre o homem e a mulher, pois só assim é que será possível instituir a célula familiar. Homens e mulheres, ainda conforme a catequese de Francisco são seres biologicamente diferentes, cada qual com suas peculiaridades, tendências, culturas e preferências, tal qual como o Criador os fez.
Portanto, para a socióloga alemã Gabriele Kuby, a Ideologia de Gênero “é a mais radical rebelião contra Deus: o ser humano não aceita que é criado homem e mulher, e por isso diz: 'Eu decido! Esta é a minha liberdade! ' — contra a experiência, contra a Natureza, contra a Razão, contra a Ciência! É a perversão final do individualismo: rouba ao ser humano o que lhe resta da sua identidade, ou seja, o de ser homem ou mulher, depois de se ter perdido a fé, a família e a nação. É uma ideologia diabólica: embora toda a gente tenha uma noção intuitiva de que se trata de uma mentira, a Ideologia de Gênero pode capturar o senso-comum e tornar-se  em uma ideologia dominante do nosso tempo.”
*Jornalista e funcionário público

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