Jornalista Jarbas Cordeiro de Campos

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Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil
Jornalista formado pela FAFI-BH,especializado em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde pela ESPMG. "O Tribunal Supremo dos EUA decidiu que "só uma imprensa livre e sem amarras pode expôr eficazmente as mentiras de um governo." Nós concordamos."

22 junho 2011

CLINICAS ATRAVÉS DO SUS PARA DROGADOS

A luta contra as drogas exige cortar tanto a oferta como a demanda desses produtos. No Brasil, porém, a exemplo de outros países, as ações estão mais concentradas do lado da oferta, que deve, sim, ser combatida. Mas faltam ações decididas do lado da demanda, criando-se uma consciência maior, principalmente entre os jovens, sobre a natureza terrível da dependência química. Falando com clareza: é preciso estigmatizar não o consumidor do crack, mas o consumo do crack.

Para isso tudo, é preciso ter lucidez, convicção e vontade política a respeito do assunto – atributos que parecem escassos nos órgãos federais competentes. Trata-se da mesma escassez que compromete as ações de tratamento e recuperação dos dependentes químicos, outro capítulo essencial da batalha contra as drogas — que, no Brasil, é ainda incipiente. Além de complexas, tais ações têm sido também dificultadas, por incrível que pareça, por estranho preconceito ideológico. Lembro-me da inauguração de uma clínica de tratamento e recuperação, criada pelo governo de São Paulo, localizada num município cuja prefeitura é do PT: o próprio prefeito criticou a iniciativa. Diga-se de passagem, o ministério da Saúde não repassou recursos do SUS para essa e outras clínicas, nem tampouco para as comunidades terapêuticas de todo o Brasil.
Leia mais no Blog do José Serra.

3 comentários:

Anônimo disse...

Em atendimento ao sofrimento das familias de drogados, faz-se necessário que as UPAs emitam AIH para internação desse usuários de modo a recuperar o viciado e minimizar o uso de craque e agora o tal de oxi.

Anônimo disse...

As pessoas precisam de internações mais rapdas. O periodo de espera é longo para quem não pode pagar. As vagas das internações pelas cotas chamadas "filantropicas" são poucas. As clinicas especializadas precisam ser autorizadas a receber pacientes encaminhados pelas UPAs em carater emergencial. As clinicas de instituições religiosas, muitas não contam com psicologos, psiquiatras, terapeutas e medicamentos.

WAGNER PESSOA disse...

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