O limite da ineficiência, Merval Pereira
Por Merval Pereira, O Globo
Já que a
principal qualificação da presidente Dilma Rousseff é a excelência
gerencial, pelo menos na propaganda oficial, analisemos seu governo à
luz da organização de sua estrutura administrativa, agora que mais uma
secretaria com status de ministério, a da Micro e Pequena Empresa, foi
criada.
São 24 ministérios, mais dez secretarias ligadas à
Presidência e cinco órgãos com status de ministério, ao todo 39
ministérios, um recorde na História do país, além de uma dimensão que
está dentro do que se conhece como “coeficiente de ineficiência”,
definido em estudo, já relatado aqui na coluna, de três físicos da
Universidade Cornell, Peter Klimek, Rudolf Hanel e Stefan Thurner,
depois de analisarem a composição ministerial de 197 países.
O
estudo chegou à conclusão de que os governos mais eficientes têm entre
19 e 22 membros. O Brasil estaria no mesmo nível de ineficiência
ministerial do Congo (40); do Paquistão (38); de Camarões, Gabão, Índia e
Senegal (36), entre outros.

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