Jornalista Jarbas Cordeiro de Campos

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29 março 2012

AÉCIO DETONA A MÃE DO PAC


Por Christiane Samarco, para o Estadão.com.br

O período de carência da presidente Dilma Rousseff terminou nesta quarta para o pré-candidato do PSDB à Presidência da República, senador Aécio Neves (MG). Ele subiu à tribuna do Senado e fez, 15 meses após a posse da presidente Dilma, seu mais duro discurso contra o atual governo e as primeiras cobranças diretas à chefe do Executivo.

Aécio disse que o governo está parado, que nenhuma reforma estruturante chegou ao Congresso e que a verdadeira herança maldita do atual governo é o retorno à década de 1950, quando o Brasil era exportador de commodities.

Ao comentar o escândalo do "recorde de ministros caídos sob grave suspeição", Aécio falou da "mão pesada do poder da Presidência, que baixou sobre cada um dos suspeitos, como se não fosse a mesma mão que antes os nomeara e os conduzira para o governo".

Para Aécio, foi uma solução cômoda, para uma presidente que se comportou como se não fosse "autoridade central nos oito anos da administração anterior".

Ao mencionar o cenário econômico atual, o tucano qualificou como "desolador" e disse que o Brasil está na contramão dos países vizinhos, puxando o desempenho do continente para baixo, quando sempre liderou o processo de crescimento da América Latina.

"Até o ano 2000, 60% de nossas exportações eram de manufaturados e hoje isso se inverteu e 60% do que exportamos são commodities. Isso é o resultado de um governo de improviso, de paliativos e de falta de compromisso com as promessas de campanha", disse o senador.

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