O conflito paulista pode ser benéfico para uma renovação na cúpula. A divisão paulista propicia o surgimento de novos modelos administrativos e a ascensão de Aécio Neves à tão pretendida posição de líder da oposição. Resta saber se haverá uma só oposição, pois o surgimento do PSD, de onde se vislumbra a mão de Serra, poderá levar a uma fragmentação definitiva das oposições. Os caminhos do PSD e da oposição nacional pertencem ao futuro.
Pensando nele é que o atual governo de Minas tenta se consolidar como paradigma de um governo de oposição, igualmente voltado para o social. Se prosperar o exemplo mineiro, poderá até converter o PSDB nacional. Se não conseguir tanto, definitivamente ajudará o estado a diminuir as suas desigualdades sociais e a elevar o nível de renda das populações mais carentes. Não é política para a nova vedete nacional, a chamada classe C, mas é boa política. Independentemente das suas intenções, a sociedade agradece. Fonte: Jornal Estado de Minas.
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