Jornalista Jarbas Cordeiro de Campos

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Jornalista formado pela FAFI-BH,especializado em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde pela ESPMG. "O Tribunal Supremo dos EUA decidiu que "só uma imprensa livre e sem amarras pode expôr eficazmente as mentiras de um governo." Nós concordamos."

22 janeiro 2008

TSUNAMI NA ECONOMIA EMERGENTE

Bolsas da Ásia despencam com medo de recessão nos EUA.
As bolsas da Ásia registraram forte queda pelo segundo dia consecutivo nesta terça-feira.
A venda frenética de ações nesta semana foi desencadeada pelo pessimismo dos investidores quanto ao pacote de incentivos do governo americano à economia e pelo conseqüente temor de que os Estados Unidos não conseguirão evitar uma recessão neste ano.
Entretanto, analistas avaliam que a baixa tão acentuada e persistente também é resultado de correções locais, da necessidade de liquidez dos investidores e do chamado efeito “manada”.
O efeito “manada” é causado pelo medo irracional, que faz com que muitos investidores retirem as aplicações financeiras ao mesmo tempo, levando os mercados ao colapso.
Na Índia, o pregão foi suspenso por uma hora depois que ações caíram cerca de 10%. Após a reabertura, o índice BSE Sensex fechou com baixas de 4,97%.
Intervenção
Na China, o índice SSE Composite de Xangai fechou com perdas de 7,22%. Papéis de companhias aéreas e de bancos foram os que mais sofreram.
Rumores de que o Bank of China anunciará prejuízo em 2007 por conta das perdas de US$ 7,95 bilhões com a crise das hipotecas nos Estados Unidos, fizeram as ações da empresa despencarem.
Austrália, Cingapura e Coréia do Sul também registraram queda acentuada.
No Japão, o índice Nikkei encerrou o dia em 5,5% no negativo. O ministro da Economia japonês, Hiroko Ota, anunciou que por enquanto não pensa em intervir no mercado, pois a origem do problema está nos Estados Unidos e o Japão não pode agir sozinho.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou a sessão com perdas de 8,6%.
No acumulado desde o ano novo, o índice Hang Seng já caiu mais de 22% e a bolsa teve dias de perdas individuais recordes, que não eram vistas desde a grande baixa registrada logo após os atentados de 11 de setembro de 2001.

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