Os futuros prejuízos e as farsas da Reforma da Previdência
A Reforma da Previdência Social volta a preocupar milhões de
trabalhadores. A proposta apresentada pelo governo Michel Temer altera
de forma significativa o regime de aposentadoria do setor público. As
propostas previstas pela PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 287/16
dificultam o acesso aos benefícios, exigem mais tempo de contribuição e
reduzem drasticamente os valores a serem recebidos por meio de
aposentadorias e pensões.
Segundo o Governo Federal, a Reforma da Previdência Social é
necessária devido o rombo causados aos cofres públicos. O Executivo
afirma que em 2015, o déficit da Previdência foi de R$ 89 bilhões e
subirá para pelo menos R$ 133 bilhões em 2016; atingindo R$ 168 bilhões
em 2017. Diante dessa inverdade, os Auditores Fiscais da Receita Federal
do Brasil não devem permitir que tal informação ganhe força.
https://youtu.be/lOIfeywZQIs
A verdade é que em 2015, o Governo Federal arrecadou para a
Seguridade Social R$ 700 bilhões e foram gastos R$ 688 bilhões. No mesmo
ano, foram desvinculados para outras finalidades cerca de R$ 66 bilhões
da previdência, saúde e assistência social. É falso dizer que a
Previdência tem déficit, ao contrário ela tem superávit.
A Previdência Social não é sustentada apenas por contribuições dos
empregados e empregadores. A Previdência também conta com recursos
embutidos em cada produto ou serviço adquiridos pelo consumidor. No
preço de tudo que o contribuinte adquire estão incluídos tributos que
deveriam ser destinados à previdência, à saúde e ao amparo da velhice de
todos.
Em outras áreas deste hotsite, existem informações sobre a base de
cálculo da receita, despesa e resultado da Seguridade Social, além de
gráficos comparativos.
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