Jornalista Jarbas Cordeiro de Campos

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Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil
Jornalista formado pela FAFI-BH,especializado em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde pela ESPMG. "O Tribunal Supremo dos EUA decidiu que "só uma imprensa livre e sem amarras pode expôr eficazmente as mentiras de um governo." Nós concordamos."

05 março 2010

"Nossa consciência e responsabilidade"


Recados aos impositores da inconsequente hegemonia Paulista


Passados os discursos de Sarney e de Temer, com ênfase à democracia, Aécio tomou conta da tribuna. Foi seguido por Serra, que fez um discurso de candidato. Aécio, num discurso mais emotivo e recheado de recados, deixou claro que não deseja o confronto com ninguém. Lembrou que seu avô sempre repetia, “brigam as idéias e não os homens!” E prosseguiu: Acredito que tem nos faltado o despreendimento e a generosidade que nos aglutinaram no passado, para que então carregássemos juntos – e lado a lado – a bandeira da redemocratização. Tem nos faltado a grandeza de líderes capazes de recuperar o sentido mais amplo da conciliação, para que nos permitíssemos convergir, todos, em torno das grandes causas nacionais. Falta-nos enxergar e compreender que o país é muito maior que o limite estreito que tantas vezes nos impõem as circunstâncias”, afirmou, num recado direto às divisões atuais, internas e externas ao PSDB. Quando à dúvida que hoje aflije muitos tucanos e às pressões sobre ele e o governador paulista, Aécio considera que essas decisões serão solitárias: “No exercício do poder nunca estamos sozinhos. Mas somos sempre sós. As grandes decisões são sempre solitárias. Indelegáveis. Podemos e devemos compartilhar opiniões, estar abertos às críticas e aos conselhos, dividir tarefas, somar esforços, mas a escolha do caminho a seguir é sempre solitária. Por isso, precisamos fortalecer diariamente as nossas convicções. Precisamos resistir às pressões que nos afastam daquilo que acreditamos. Precisamos acostumar os olhos à luz e à sombra da política, para enxergarmos com clareza os interesses menores que se travestem de interesse coletivo. Não podemos temer a incompreensão, quando agimos de acordo com a nossa consciência e responsabilidade”, disse ele, olhando para Serra. Estava dado o recado: Ele quer que Serra decida por si o caminho que seguirá e compreenda que o mineiro considera mais importante para o projeto permanecer em Minas, se José Serra for o nome escolhido. Os tucanos continuam divididos e em busca da sonhada unidade dos projetos pessoais. Assinantes do Jornal Estado de Minas, leiam mais aqui.

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