Jornalista Jarbas Cordeiro de Campos

- Jornalista Jarbas Cordeiro de Campos - Pós Graduado em GSSS - Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde.
- Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil
- Jornalista formado pela FAFI-BH,especializado em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde pela ESPMG. "O Tribunal Supremo dos EUA decidiu que "só uma imprensa livre e sem amarras pode expôr eficazmente as mentiras de um governo." Nós concordamos."
23 dezembro 2023
28 novembro 2023
24 novembro 2023
Gilmar Mendes sobre PEC que limita decisões do STF: "Não tem justificati...
13 novembro 2023
A CENSURA ESTÁ NA RAIZ HISTORICA DO BRASIL.
HISTORIADORES LEMBRAM OS 200 ANOS DA 'NOITE DA AGONIA' DE DOM PEDRO I!
(Ancelmo Gois – O Globo, 11) “Duzentos anos atrás, em 11 de novembro de 1823, o dia amanheceu tenso no Rio de Janeiro. Por ordens de Dom Pedro I, as tropas cercaram a Cadeia Velha, edifício onde ocorriam as reuniões da Assembleia Constituinte, e que hoje dá lugar a outra construção, o Palácio Tiradentes. O recém-coroado Imperador exigia providências dos deputados contra os jornais “O Tamoyo” e “Sentinela da Praia Grande”, que combatiam o absolutismo monárquico.
Os redatores dos jornais soltavam o verbo contra a ingerência dos portugueses na administração do Brasil já independente — clima animoso também presente nas ruas, resultando em confrontos físicos.
Sob a liderança dos irmãos Andrada, a Assembleia concordou em avaliar a proposta do Imperador, desde que as tropas ali estacionadas fossem dispersadas. Noite adentro, a vigília durou 27h, até que, na manhã de 12 de novembro, quando o ministro Vilela Barbosa chegou à Cadeia Velha, os deputados presentes passaram a exigir a declaração do Imperador como fora-da-lei. Foi a gota d’água.
Ao tomar conhecimento do ocorrido, Dom Pedro I, já insatisfeito com as tentativas de limitação de seu poder pelos constituintes, dissolveu a Assembleia. Alguns deputados, incluindo os três irmãos Andrada, foram presos e posteriormente deportados. Qualquer um que ousasse discordar e fizesse circular proclamações contrárias ao encerramento da Assembleia estava sujeito a multas.
O autoritarismo do Imperador encerrava o projeto de uma monarquia com poderes descentralizados.”
06 novembro 2023
26 outubro 2023
CHOQUE DE IDENTIDADES NO ORIENTE MEDIO.
Por Guga Chacra, para O Globo, 19 outubro.
A noção de Estado nacional era inexistente naquela região até a Primeira Guerra, quando os otomanos foram derrotados e viram seu império desmoronar. França e Reino Unido, os vencedores da guerra, dividiram entre si essa região do Levante, assim como outras partes do Império Otomano, a não ser pela Turquia. Por exemplo, os britânicos uniram três províncias diferentes na Mesopotâmia e inventaram uma monarquia artificial chamada Iraque. Anos depois, fariam o mesmo no que hoje é a Jordânia.
A França ficou com o que hoje é Síria e Líbano, criados no mandato francês nos anos 1920 e que viriam a ficar independentes nos anos 1940. O Reino Unido, por sua vez, ficou com a região da Palestina histórica. Como no resto do Levante, tratava-se de uma região multirreligiosa. Basta ver que a cidade antiga de Jerusalém historicamente é dividida em quatro quadriláteros — o cristão, o armênio (também cristão), o islâmico e o judaico. A maioria da população era muçulmana, mas havia expressivas minorias de diferentes denominações cristãs e judaicas.
Diferentemente do que ocorreu no Líbano e na Síria com a França, a região onde estava a Palestina histórica teve um status indefinido pelos britânicos. Afinal, além da população que ali vivia (muçulmanos, cristãos e judeus), ocorreu uma enorme imigração de judeus europeus durante o movimento sionista. Diferentemente da população local, eles traziam uma noção de Estado nacional e, diante das perseguições que sofriam na Europa, consideravam o que hoje é Israel como o único lugar onde poderiam estabelecer uma nação judaica dado os laços milenares com a região, onde está Jerusalém, berço do judaísmo — essa ideia ganhou ainda mais força ao redor do mundo com o Holocausto.
Nesse momento, duas identidades passam a se chocar. A dos muçulmanos e cristãos, que não tiveram uma nação para suas vilas sob o mandato britânico, diferentemente do ocorrido nos recém-independentes Síria e Líbano com a França — e com o colapso otomano começava a emergir a identidade palestina. E a dos judeus tanto vindos da Europa como os locais, que queriam uma nação judaica. Naquele momento, talvez até pudessem ter um Estado sectário sem maioria religiosa, como o Líbano.
No fim, os palestinos não aceitaram a partilha por avaliar ser injusta porque dava áreas de expressiva maioria árabe para Israel. O fato é que houve a guerra de 1948, que resultou na expulsão e saída da maioria dos palestinos do territórios israelenses — a maioria dos habitantes de Gaza descende de palestinos que viviam há gerações no que hoje é Israel. Paralelamente, nos ano seguintes, houve a expulsão ou saída de judeus de países como Síria, Egito, Iraque e Líbano. Segundo o escritor franco-libanês Amin Maalouf, que preside a Academia Francesa de Letras, estes dois acontecimentos são a tragédia do Levante, como é conhecida esta região.
12 outubro 2023
06 outubro 2023
01 outubro 2023
30 setembro 2023
12 setembro 2023
08 setembro 2023
07 setembro 2023
06 setembro 2023
02 setembro 2023
25 agosto 2023
21 agosto 2023
19 agosto 2023
JAVIER MILEI , ESTILO BOLSONARO, LIDERA PESQUISAS PARA PRESIDENTE NA ARGENTINA.
JAVIER MILEI LIDERA PESQUISA ELEITORAL PARA A CASA ROSADA!
(Poder360, 18) A 1ª pesquisa sobre a imagem dos candidatos à
Presidência da ArgentinaprimáriasJavier Milei (La Libertad Avanza), está
na frente. O direitista é visto de forma positiva por 44,5% dos
eleitores, ante 45,6% de avaliações negativas e 10% que não souberam
opinar. O pleito está marcado para 22 de outubro.
O estudo é da CB Consultora Opinión Pública, divulgado pelo
jornal Clarín. Foi feito de 14 a 16 de agosto, em todo o território
nacional da Argentina. Ouviu 4.340 pessoas e tem margem de erro de cerca
de 1,5%.
Javier Milei tem 52 anos e liderou com 30,4% dos votos a
eleição primária de 13 de agosto de 2023. Ele é de direita e tem ideias
ultraliberais na economia. Defende fechar o Banco Central do país e
trocar o peso pelo dólar dos EUA. Concorre pela coalizão “La Libertad
Avanza” (em português, A Liberdade Avança). Autodefine-se como
“anarcocapitalista” e “libertário”.
Na sequência de Milei aparece a ex-ministra da Segurança
Patricia Bullrich (Juntos por el Cambio), com 40,9% de avaliação
positiva, 51,8% negativa e 7,2% não opinaram. A 3ª melhor avaliação é do
ministro da Economia, Sergio Massa (Unión por la Patria), com 26,1%. Os
que são contra somam 69% e 4,9% não opinaram.
Os candidatos Juan Schiaretti (Hacemos por Nuestro País) e
Myriam Bregman (Frente de Izquierda y de Trabajadores) têm 21,4% e 11,1%
de avaliação positiva dos entrevistados, respectivamente.
AVALIAÇÃO DO GOVERNO
O levantamento também verificou a aprovação do governo do
presidente Alberto Fernández. Segundo os dados, 74,7% reprovam o
trabalho que está sendo feito e só 7,5% aprovam. Dos respondentes, 7,8%
não souberam opinar.
18 agosto 2023
Primeira dama Michelle Bolsonaro faz discurso em libras durante cerimônia de posse de Bolsonaro....
06 agosto 2023
01 agosto 2023
A PRINCIPAL CORRENTE OCEÂNICA QUE REGULA O CLIMA MOSTRA SINAIS DE COLAPSO!
(El País, 26) Em 2018, duas investigações separadas chegaram à
mesma conclusão: o sistema circulatório do planeta estava enfraquecendo.
O principal conjunto de correntes oceânicas que transportam enormes
quantidades de água dos mares tropicais para o norte está a abrandar
devido ao impacto das alterações climáticas. O último relatório dos
especialistas das Nações Unidas (o IPCC) publicado este ano chegou à
mesma conclusão. Mas agora, um novo trabalho vai além, concluindo que a
chamada circulação meridional do Atlântico (AMOC) entrará em colapso nas
próximas décadas se as emissões de gases de efeito estufa não forem
reduzidas agora. Eles até colocaram uma data, por volta de 2057. No
entanto, outros cientistas afirmam que não há dados suficientes para
esperar o colapso.
Todos aqueles que nadam nestes dias na praia podem ter uma
ideia de como funciona o AMOC. Ao entrar alguns metros na água, você
notará que a camada mais superficial é quente, enquanto as mais
profundas são mais frias. Isso se deve ao impacto direto da radiação
solar. Mas em escala global é um pouco mais complexo. Os mares de águas
equatoriais são mais quentes, e quanto mais quentes menos densas e
pesadas são as águas, que se deslocam em forma de correntes como as do
Golfo para latitudes mais altas. No seu percurso, tempera o Atlântico
Norte e Sul e o clima da Europa Ocidental e do Leste Americano. No
extremo desse sistema circulatório, ocorre o contrário: as águas mais
frias das zonas árticas afundam e viajam para as zonas equatoriais.
Apesar do nome, o AMOC não fica no Atlântico. Devido à maior temperatura
relativa e salinidade dos oceanos Pacífico e Índico, a circulação
atlântica também atinge esses oceanos. Embora seu impacto mais óbvio
seja no clima, também afeta a distribuição de resíduos ou nutrientes
pelos mares do planeta.
“O AMOC passou de um estado frágil para o atual com o fim da
última era glacial, há 12 mil anos”, lembra Susanne Ditlevsen,
pesquisadora da Universidade de Copenhague (Dinamarca), coautora do novo
estudo sobre o possível colapso. Doze milênios atrás, as condições
climáticas mudaram tanto que também facilitaram as grandes revoluções
realizadas pelos humanos que vieram depois: expansão pelo planeta,
agricultura, urbanização... A água doce do Ártico, embora fria, é menos
densa que a água salgada, por isso afunda mais, interferindo no
circuito. "O problema é avaliar a quantidade de água doce", finaliza.
Aqueles que estudaram a evolução do AMOC têm certeza de que o
fator desestabilizador é o derretimento da Groenlândia e, em menor grau,
a perda acelerada do gelo marinho do Ártico, ambos causados pelo
aquecimento global. O difícil é determinar seu impacto específico na
circulação oceânica. Dados diretos sobre o estado das correntes só estão
disponíveis desde 2004, graças a sensores de profundidade, bóias ou
navios. Mas 20 anos é muito pouco para diferenciar entre variabilidade
natural ou um processo causado por emissões humanas. Portanto, é preciso
procurar indicadores indiretos do estado passado dessa correia
transportadora oceânica (circulação termohalina). Ditlevsen e seu irmão
Peter, climatologista da mesma universidade dinamarquesa, usaram os
registros de temperatura da superfície do mar no Atlântico Norte por
quase dois séculos como uma pista.
“A partir do final do século XIX houve uma mudança drástica.
Desde 1880 e a cada década mais, em uma situação que não pode ser
comparada com a situação pré-industrial”, diz o matemático do Instituto
Niels Bohr da universidade dinamarquesa. Com base nesses dados e usando
ferramentas estatísticas complexas, os irmãos Ditlevsen mostram nos
resultados de seu trabalho, publicados na Nature Communications, que o
AMOC pode entrar em colapso muito antes do final do século. Seus números
dizem que, com uma probabilidade muito alta, a transição de um estado
para outro aconteceria por volta do ano de 2057. “Sei que é a parte mais
polêmica do trabalho e gostaria de estar errado. Mas, se as emissões
continuarem como antes, os resultados que obtemos são os mesmos”,
conclui Susanne Ditlevsen.
Dúvidas entre outros cientistas
Alexander Robinson, especialista em correntes oceânicas do
Instituto de Geociências (IGEO) da Universidade Complutense de Madri,
destaca os pontos fortes deste estudo do qual não participou: “Eles usam
métodos estatísticos desenvolvidos recentemente para fornecer sinais de
alerta precoce de quando um sistema pode entrar em colapso ou entrar em
um novo estado”.
Para Robinson, a chave (e uma possível fraqueza deste trabalho)
é o indicador indireto que eles usaram para ver a evolução da
circulação: "Na medida em que as anomalias de temperatura no Atlântico
Norte podem ser consideradas um bom indicador do AMOC, este trabalho
mostra de forma convincente que uma mudança significativa em seu estado é
provável devido ao aquecimento global neste século".
Outro que há anos estuda esse fluxo de correntes é o
climatologista Pablo Ortega. E o faz com o apoio do poder computacional
do Barcelona Supercomputing Center (Centro Nacional de Supercomputação).
Orteqa é um dos pesquisadores que detectou o enfraquecimento da
corrente do oceano Atlântico em 2018 e passou anos estudando os
impactos do derretimento das massas de gelo da Groenlândia. “Entre 2004 e
2012 detectamos que estava desacelerando”, diz. "Mas nos últimos anos a
tendência não é tão clara", acrescenta. Ortega considera que o AMOC e
sua conexão com o clima global são muito complexos para confiar seu
destino a projeções baseadas em anomalias na temperatura da superfície
dos mares do norte. Ortega acha difícil pensar que possa entrar em
colapso neste século.
O serviço de informação científica do SMC lançou uma ronda de
perguntas a especialistas sobre a corrente atlântica. Há quase
unanimidade. O trabalho dos irmãos Ditlevsen é inédito por se apoiar em
ferramentas estatísticas e não tanto em modelos climáticos. Também é
importante para detectar possíveis sinais de alerta precoce que
indicariam a transição de um estado forte para um fraco do AMOC.
Mas eles compartilham a ideia de Ortega de que há muita
incerteza, e basear a mudança na circulação oceânica em um único
indicador é arriscado. Como diz Penny Holliday, investigadora principal
do OSNAP, um programa internacional para estudar o AMOC: “Seu colapso
afetaria profundamente todas as pessoas na Terra, mas este estudo
exagera a probabilidade de ocorrer nos próximos anos”.
O que todos concordam é que tal colapso teria consequências
globais. “O AMOC controla o transporte de calor quase em escala
planetária”, diz Ortega. Assim, o fim desse compartilhamento térmico
esfriaria a maior parte do hemisfério norte, especialmente a Europa
Ocidental, e aqueceria as já quentes porções oceânicas equatoriais. Além
do clima, a corrente oceânica atlântica é essencial para a distribuição
de nutrientes e sedimentos que sustentam toda a biodiversidade que vive
nos mares, principalmente no Atlântico.
O seguinte poderia ser dito por um dia do juízo final do clima,
mas Hollyday declarou à divisão britânica do SMC: “O calor se
acumularia no oceano do sul e no Atlântico sul, mas nos continentes do
sul, as temperaturas também diminuiriam. As principais zonas de chuva
mudariam, levando a muito menos chuva na Europa, América do Norte e
Central, África do Norte e Central e Ásia, e mais na Amazônia, Austrália
e África Austral. O gelo do mar se estenderia para o sul, do Ártico ao
Atlântico Norte subpolar, e o gelo do mar da Antártida se estenderia
para o norte”.
31 julho 2023
29 julho 2023
NÃO ESTAMOS SOZINHOS NO UNIVERSO!
23 julho 2023
CONFIRA TRECHOS DO ÚLTIMO RÁDIO VIVO APRESENTADO POR JOSÉ LINO > A VOZ DE MINAS NA RÁDIO ITATIAIA
NÃO POSSO DEIXAR DE REGISTRAR PARA A HISTORIA A VIDA E OBRA DE JOSÉ LINO DE SOUZA BARROS, AMIGO, COLEGA, COMPANHEIRO.
05 julho 2023
LULA USANDO DILMA VAI TRAIR O BRASIL E EM ESPECIAL MINAS GERAIS
AMPLIAR O BRICS É RUIM PARA O BRASIL!
(Oliver Stuenkel, analista político e professor de relações
internacionais da FGV em São Paulo - O Estado de S. Paulo, 03) No
próximo dia 22 de agosto, os líderes do Brasil, da Rússia, da Índia, da
China e da África do Sul se reunirão em Joanesburgo para a 15ª cúpula do
Brics. Por vários motivos, será o encontro mais importante da história
do bloco, que se transformou em um grupo geopolítico em 2009, ano de sua
primeira cúpula.
Em primeiro lugar, o anfitrião precisa lidar com uma situação
diplomática delicada: como signatária do Tribunal Penal Internacional
(TPI), a África do Sul tem a obrigação de prender o presidente russo se
ele comparecer à reunião, pois o TPI emitiu, em março, mandado de prisão
contra Vladimir Putin pela deportação ilegal de crianças ucranianas
para a Rússia.
Nos últimos meses, o governo sul-africano até considerou
transferir a cúpula para a China – que não é signatária do TPI. Afinal,
como o ex-presidente sul-africano Thabo Mbeki apontou recentemente: “Não
podemos dizer ao presidente Putin, ‘por favor, venha para a África do
Sul’ e depois prendê-lo. Ao mesmo tempo, não podemos dizer ‘venha para a
África do Sul’ e não o prender – porque estamos violando nossa própria
lei”.
Porém, ao que tudo indica, é justamente isso que o governo
sul-africano fará, atitude que não apenas representaria um triunfo
diplomático para Putin, mas também fortaleceria o grupo Brics: afinal, o
país se mostraria disposto a violar sua própria legislação para
preservar a tradição diplomática das cúpulas do Brics, às quais até hoje
nenhum presidente deixou de comparecer.
Em segundo lugar, em Joanesburgo o grupo estará diante da
decisão mais importante de sua história: criar ou não um processo formal
para admitir novos integrantes. Em 2010, a China conseguiu convencer o
Brasil, a Rússia e a Índia a agregar a África do Sul, argumentando que
incluir um país africano dava ao Brics mais legitimidade para falar em
nome do mundo em desenvolvimento.
Parte da motivação, porém, provavelmente foi o desejo chinês de
tornar supérfluo o IBAS – grupo criado em 2003 composto por Índia,
Brasil e África do Sul – pois a consolidação de um agrupamento de três
grandes democracias no Sul Global não era do interesse de Pequim. De
fato, em 2013, o IBAS, uma das principais inovações da política externa
do primeiro mandato Lula, perdeu relevância.
Desde 2017, a China promove sua visão de um Brics ampliado, e
perto de 20 países – entre eles o Egito, o Irã, a Argentina e a Arábia
Saudita – sinalizaram o interesse em aderir. Como a China, cujo PIB é
maior do que de todos os outros integrantes somados, sempre será vista
como líder do grupo, a expansão faz sentido para Pequim, e um Brics com
dez ou vinte integrantes pode ajudar a formalizar a enorme influência
econômica e política que a China já exerce globalmente. Para a Rússia, a
expansão também faz sentido para se proteger do crescente isolamento
diplomático.
Para a Índia e o Brasil, porém, ampliar o grupo teria um custo
estratégico significativo: um Brics diluído dificilmente traria o mesmo
prestígio, status e exclusividade que oferece hoje. É em parte graças ao
Brics que o Brasil ainda é visto como uma potência em ascensão, apesar
de estar em estagnação há uma década. Enquanto Nova Deli e Brasília têm a
capacidade de vetar decisões em um agrupamento de cinco países, é bem
mais difícil exercer a mesma influência em uma aliança de dez ou vinte,
onde o maior objetivo dos novos integrantes é fortalecer laços
econômicos com a China.
Além disso, é importante lembrar que vários dos países que
buscam aderir ao grupo adotam uma estratégia explicitamente
anti-ocidental, contrária à estratégia brasileira e indiana de articular
uma postura de não-alinhamento no contexto das crescentes tensões entre
os EUA e a China. Um Brics que inclua a Venezuela, o Irã e a Síria
dificultaria garantir que as declarações finais das cúpulas tenham um
tom moderado.
A participação brasileira do grupo Brics, do jeito que está,
produz vantagens concretas para o Brasil, trazendo prestígio diplomático
e facilitando o diálogo com quatro atores-chave no sistema
internacional com os quais o País não tinha relação estreita há apenas
duas décadas. Aceitar um Brics ampliado equivaleria a abrir mão desses
benefícios.
04 julho 2023
Yevgeny Prighozhin é o mercenário ou corsário de Putin.
Por Denis Lerrer Rosenfield, professor de filosofia na UFRGS, para O
Estado de S. Paulo, em 03 de junho de 2.023
Piratas eram aventureiros que viviam do saque e
do assalto de embarcações, normalmente carregadas de riquezas, como o
ouro explorado pelos espanhóis em suas colônias americanas.
Distinguiam-se, porém, dos corsários na medida em que estes agiam sob a
cobertura da Coroa de um país, prestandolhe serviços e fornecendo-lhe
uma parte dos seus butins. Um dos mais famosos foi Sir Francis Drake a
serviço da rainha Elisabeth I, tendo sido, precisamente por isso,
agraciado com o título de “sir”. Constituíam uma espécie de armada
dentro da Armada, respondendo diretamente à rainha. Tinham o
reconhecimento régio.
Mercenários são, em terra, descendentes dos corsários,
reportando-se diretamente ao presidente de um Estado, compartilhando com
ele dos benefícios dos sucessos militares. Yevgeny Prighozhin é, nesse
sentido, o corsário de Putin, respondendo até recentemente diretamente a
ele, tendo, inclusive, independência, e não subserviência às Forças
Armadas tradicionais. Um Exército dentro do Exército, com seus
tentáculos se estendendo até a África, além da presença marcante na
invasão russa à Ucrânia. Tudo indica, no entanto, que a criatura se
voltou contra o criador.
A questão que se coloca, contudo, é por que o criador optou por
compactuar com sua criatura rebelde, quando se sabe que Putin tem uma
predileção por aniquilar seus críticos mais acerbos. Boa parte dos
oligarcas que se insurgiu contra ele tropeçou em janelas de altos
andares de vários hospitais, testando a Lei da Gravidade e se
estatelando no chão. Outros foram objeto de envenenamento por intermédio
de guarda-chuvas ou outro instrumento prosaico qualquer. Todavia,
Prighozhin ganhou, pelo momento, um exílio tranquilo graças à
intermediação de um ditador menor, Alexander Lukashenko, de Belarus – se
é que pode haver tranquilidade em meio a autocratas violentos e
arbitrários.
A razão da insurgência, muito provavelmente, se deve à diretriz
do Ministério da Defesa, liderado por Serguei Shoigu, certamente com a
anuência de Putin, obrigando os mercenários a se inscreverem nesse
ministério, tornando-os de fato soldados regulares, com a obediência
devida às autoridades militares. Algo, portanto, inadmissível para
Prighozhin, que perderia a sua autonomia militar e econômica. Haveria,
também, uma nova distribuição dos butins, seja nos contratos estatais,
seja nos países africanos. Não convém esquecer que no modelo
mercenários/corsários todos são sócios.
Para ter uma ideia da importância do Grupo Wagner, ele está
presente em 13 países africanos, seja com atuação militar propriamente
dita, seja com consultoria estratégica e influência política, seja em
atividades econômicas como a exploração de minas de ouro. Estima-se
que sejam 5 mil homens muito bem treinados, aos quais se
subordinam as tropas locais. Eis os países: Sudão, República Centro
Africana, Líbia, Mali, Moçambique, Camarões, Madagascar, Burkina Faso,
Congo, Guiné Equatorial, África do Sul, Zimbábue e Quênia. Note-se que
os dirigentes desses país, alguns meros ditadores, fazem acordos de
cooperação com a Rússia, que envia para sua implementação o Grupo
Wagner. A cooperação se dá graças à ação conjunta, associada, de Putin e
Prighozhin. Os prejuízos de ambos podem ser, aqui, múltiplos.
Putin e Shoigu tentaram restabelecer a autoridade estatal,
depois de o primeiro ter usado e abusado da dualidade de poder por ele
criada entre mercenários e militares. Ocorre, porém, que o tiro saiu
pela culatra, pois expôs a fratura existente dentro do Estado russo,
como se fossem lideranças mafiosas se digladiando. Ameaçado em suas
posições, Prighozhin marchou para dentro do território russo, ocupando
Rostov-on-Don, sem tiro disparar, contando, muito provavelmente, com o
apoio de militares regulares. Seriam corsários tentando se apropriar da
Armada. E empreenderam um avanço rumo a Moscou, abatendo quatro
helicópteros e um avião em seu percurso. Putin considerou a sua ação um
ato de traição e, no entanto, não enviou a sua Força Aérea para
aniquilálos. Contentou-se com uma negociação, expondo a sua própria
fragilidade.
O Estado russo sai fraturado do episódio. Independentemente de
qual grupo emerja vencedor dentro da elite dominante, o caráter
monolítico de seu governo se esfacelou. Quem decide tornou-se uma
questão crucial, com os diferentes atores esforçando-se por guardar
posições. Escancarou-se, igualmente, a ideologia da Grande Rússia, que
tem em Alexander Dugin um dos seus expoentes, visto que o mercenário
declarou que não havia ameaça ocidental à Rússia, como seus ideólogos
quiseram fazer acreditar. Não apenas os eslavos ucranianos estão se
mostrando melhores guerreiros que os eslavos russos, como o governo
russo teve, inclusive, de recorrer ao líder checheno, Ramzan Kadyrov,
para conter os avanços das tropas de Prighozhin.
A Coroa se fraturou, assim como se estilhaçou sua justificativa
ideológica, graças a um corsário particularmente audacioso.
01 julho 2023
1979/90 ABC da Greve Leon Hirzman > LULA SEMPRE DEU PREJUIZO AO BRASIL
30 junho 2023
Spyware Pegasus > É um software espião que esta sendo usados pelos governos latino americanos para vigiar oposição, jornalistas e quem eles quiserem.
ARTE DA VIGILÂNCIA EM ALTA NA AMÉRICA LATINA!
(O Estado de S. Paulo, 25) O New York Times noticiou no mês
passado que a mais graduada autoridade em direitos humanos do México,
Alejandro Encinas, amigo pessoal do presidente Andrés Manuel López
Obrador, foi alvo repetidamente do spyware Pegasus enquanto investigava
abusos nas Forças Armadas mexicanas. Tratou-se da mais recente revelação
de uma série de escândalos envolvendo um dispendioso caso de amor entre
as forças policiais do México e uma das mais notórias ferramentas
usadas por hackers.
Análises forenses confirmaram o uso do Pegasus, uma ferramenta
licenciada para agências do governo que possibilita acesso remoto total
ao dispositivo do alvo, para vigiar jornalistas e ativistas da sociedade
civil em três países latino-americanos: México, El Salvador e, mais
recentemente, República Dominicana.
Isso é parte de uma tendência regional mais ampla, na qual mais
latino-americanos do que nunca estão tendo movimentos, comunicações e
até as temperaturas corporais monitorados por seus governos. Por todo o
Hemisfério, governos têm assinado contratos lucrativos para empresas
comprando ferramentas de monitoramento — não todas tão invasivas quanto o
Pegasus, certamente, mas ainda com potencial para causar alarme em uma
região com histórico de agências de inteligência vigiando cidadãos de
seus próprios países com pouca transparência, sem supervisão nem
divulgação de informações básicas a respeito do seu uso.
“O grau de intrusão e naturalização dessas tecnologias tem
avançado na região ao longo dos 10 anos recentes”, afirmou Veridiana
Alimonti, diretora-associada para políticas latino-americanas da
Electronic Frontier Foundation.
Ainda que a evolução e a implementação cada vez mais rápida das
tecnologias de vigilância sejam questões globais, alguns especialistas
afirmam que a América Latina é particularmente vulnerável. Eles
argumentam que os ordenamentos jurídicos especialmente frágeis na região
associados a orçamentos generosos para agências de inteligência e
forças policiais comprarem ferramentas de combate ao crime criam um
ambiente propício para abusos.
Cynthia Piccolo, diretora-executiva do LAPIN, um instituto,
para pesquisa em políticas digitais sediado no Brasil, divide o
guarda-chuva das “tecnologias de vigilância” em três elementos
principais. O primeiro, hackeamentos do governo, inclui ferramentas que
possibilitam acesso remoto a dispositivos móveis. A segunda categoria,
cobrindo sistemas de vigilância em massa e coleta de dados biométricos, é
mais integrada às vidas dos cidadãos, envolvendo recursos como câmeras
de tráfego e softwares de reconhecimento facial em estádios de futebol. O
terceiro elemento envolve a integração de diferentes bancos de dados
oficiais, como combinar registros de saúde pública e policiais ou
colaborações internacionais entre forças de segurança.
No México, agências federais e estaduais gastaram mais de US$
14,4 milhões em contratos de aquisição de spyware apenas entre 2018 e
2021, de acordo com dados coletados por e-consulta na plataforma
jornalística Connectas e na Rede em Defesa dos Direitos Digitais (R3D).
Autoridades mexicanas, incluindo as Forças Armadas, também usaram
repetidamente o Pegasus contra ativistas e jornalistas.
O ex-presidente panamenho Ricardo Martinelli supostamente usou o
caro spyware prolificamente — procuradores o acusaram de desviar mais
de US$ 13 milhões para criar uma divisão de inteligência secreta que
espionava competidores nos negócios, oponentes políticos, líderes de
sindicatos e jornalistas. (Martinelli nega qualquer infração.) O
Dispositivo Universal de Extração Forense (UFED), da Cellebrite, uma
ferramenta de análise forense que extrai informações de dispositivos
móveis, foi acionada na América Latina por agências policiais em países
que incluem a Argentina, segundo um registro do governo, e Honduras, de
acordo com o Departamento de Estado americano. Tecnologia vendida pela
empresa de inteligência Circles capaz de identificar a localização de um
dispositivo simplesmente por meio do número de sua linha telefônica foi
detectada em El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Peru, Chile e
Equador.
No Brasil, onde o uso de tecnologias de reconhecimento facial
tem se ampliado significativamente desde 2021 de acordo com o LAPIN, o
Ministério da Justiça criou um software chamado Cortex, que integra
leitores automáticos de placas de veículos a redes de câmeras de
vigilância e outros bancos de dados para acompanhar em tempo real a
movimentação de indivíduos.
Especialistas afirmam que programas desse tipo — nos quais
dados de localização são coletados em massa em vez de mirar indivíduos
suspeitos de crimes — levantam preocupações a respeito de privacidade e
outras violações de direitos. Outros países, incluindo todo o Cone Sul,
lançaram iniciativas similares contra a criminalidade utilizando
reconhecimento facial e redes de monitoramento por câmeras.
A dependência em relação a dados biométricos para intervenções
de saúde pública durante a pandemia de covid-19 apenas acelerou essa
tendência. Os governos introduziram câmeras térmicas em centros de
transporte público e monitoraram os movimentos dos usuários para
garantir o cumprimento de medidas de lockdown com pouco escrutínio em
relação à maneira que os dados seriam usados ou armazenados.
A falta de supervisão é especialmente problemática, afirmam
especialistas. “Como é possível garantir direitos sem nenhuma
possibilidade de escrutínio?”, disse Alimonti. “Não existem mecanismos
para controle e responsabilização. Na hora que a pessoa descobre que foi
alvo, é tarde demais.”
“(Autoridades) assinam contratos sabendo que não há
transparência, que eles não percorrem um processo normal de consulta
pública”, disse Piccolo à AQ. “Há uma narrativa de que ‘essas
tecnologias melhorarão a segurança pública’, então nós vamos em frente,
compramos e é isso aí.”
Os fabricantes — a maioria empresas com base em Israel, China,
Japão, Reino Unido, França e Estados Unidos — sustentam que seus
produtos e atividades são legais, mas com frequência desviam de
responsabilidade pelas ações de seus clientes.
Em muitos lugares, a lei simplesmente não acompanhou o avanço
da tecnologia, e vendedores e compradores exploram essas lacunas. Mesmo
países com legislação mais robusta, como a lei brasileira de proteção de
dados, com frequência garantem amplas isenções a agências de segurança
pública.
“Os fornecedores tiram vantagem desse vácuo jurídico, tentam
legalizar as tecnologias sem usar uma lei específica porque não existe
nenhuma lei específica”, afirmou Piccolo. “E todas essas agências querem
comprar essas tecnologias para segurança pública e portanto ignoram a
lei. É uma área cinzenta, e tira-se vantagem disso.”
Tais acertos dão a Estados subterfúgios para justificar o
monitoramento de movimentos e comunicações de seus alvos mesmo sem ordem
judicial — como no México, onde procuradores federais usaram a lei
anticrime para acessar registros telefônicos de três pessoas que
investigavam um massacre ocorrido em 2011.
“São tecnologias projetadas para minar direitos humanos”,
afirmou Ángela Alarcón, que organiza campanhas para América Latina e
Caribe na ONG de direitos digitais Access Now.
Mas uma análise recente de 23 fabricantes de tecnologias,
conduzida pela Access Now, pelo instituto LAPIN e outras organizações,
constatou que as empresas não deixam claro se levam em conta registros
de abusos de direitos humanos de possíveis clientes.
Isso é crítico, notou Alarcón, porque os contratos e as
ferramentas pertencem ao Estado, não a alguma autoridade ou partido.
“Esses instrumentos ficam disponíveis para governos futuros, não apenas
para as figuras que ocupam o poder neste momento.”
26 junho 2023
SOBRAL PINTO - O Homem Que Não Tinha Preço e que faz muita falta ao Brasil de hoje
Sobral Pinto, avô de Guilherme Fiuza, combinou honradez e destemor para protagonizar por quase cem anos de vida o espetáculo da bravura sem bravatas. Essa espécie de brasileiro é tão rara quanto a ararinha-azul. Numa floresta infestada de zanins, talvez já esteja extinta.
Morto em 1991, aos 98 anos, não poderia ser outro o título do
documentário que resume a trajetória luminosa do singularíssimo mineiro
de Barbacena: O HOMEM QUE NÃO TEM PREÇO. Quantos mais não estão
à venda?, pergunto-me na semana da sagração de Cristiano Zanin. Em maio
de 1969, ao visitar seu escritório no Rio para entregar-lhe um livro,
enfim pude apertar a mão daquele homem de terno e colete pretos como a
gravata, as meias e os sapatos, em harmonioso convívio com o branco da
camisa social e dos cabelos nevados. Vestia-se sempre assim. E assim se
trajava a lenda em 1983, quando empunhou o microfone no palanque do
mitológico comício da Candelária. Foi o mais comovente momento da
campanha das Diretas Já. “Peço silêncio”, disse Sobral antes de começar a
leitura do artigo primeiro da Constituição: “Todo o poder emana do
povo, e em seu nome deve ser exercido…”. O uivo da multidão completou
sem palavras a frase esquecida em algum lugar do passado.
08 junho 2023
CÂMARA FEDERAL VIRA CIRCO FRENTE AO DESRESPEITÁVEL PÚBLICO
Tacla Durán: A verdade sobre o DOLEIRO SUPRAPARTIDÁRIO DA ODEBRECH.
06 junho 2023
A DIPLOMACIA PRESIDENCIAL!
A DIPLOMACIA PRESIDENCIAL!
(Oliver Stuenkel, analista político e professor de relações
internacionais da FGV/SP - O Estado de S. Paulo, 05) Nos primeiros cinco
meses de governo, o presidente brasileiro obteve uma série de êxitos
notáveis na política externa. Em meio a um alívio generalizado com a
saída de Jair Bolsonaro em capitais mundo afora, a mensagem de Lula de
que o Brasil “está de volta”, articulada durante a COP-27, no Egito, em
novembro do ano passado, surtiu efeito: o governo brasileiro conseguiu
normalizar suas relações com seus os principais parceiros e ainda obteve
promessas de importantes aportes financeiros para apoiar o país no
combate ao desmatamento da Amazônia.
Mesmo sendo conquistas relativamente fáceis – conhecidas no
jargão diplomático como “low-hanging fruit”, é inegável que Lula, uma
das lideranças políticas mais conhecidas do mundo, teve papel importante
no processo de consolidar a narrativa da normalização para o público
global.
No mês passado, porém, o presidente gerou vários desgastes
desnecessários que apontam os riscos da diplomacia presidencial. Afinal,
com apenas uma frase, um chefe de Estado pode desfazer o trabalho de
meses de sua equipe diplomática. O caso da Ucrânia é emblemático.
RISCO. A ideia de Lula de que o Brasil poderia participar de
uma possível mediação no conflito em decorrência da invasão russa não é
problemática em si. No entanto, vem causando fricção a forma errática
como o presidente brasileiro tem conduzido a política externa em relação
ao conflito.
Em vez de promover o diálogo a portas fechadas e testar
diferentes ideias nos bastidores, Lula fez inúmeras declarações públicas
que causaram consternação no Ocidente – e particularmente em Kiev. Por
exemplo: ao sugerir publicamente que a Ucrânia ceda a Crimeia aos russos
para negociar a paz – sem averiguar primeiro, a portas fechadas, como a
proposta seria recebida –, prejudicou sua própria imagem, reduziu as
chances de o Brasil ser aceito por Kiev como mediador e gerou tensões
facilmente evitáveis com os EUA e vários países europeus.
O presidente turco, Recep Erdogan, por outro lado, atuou de
forma mais discreta, mas com papel-chave, na negociação entre Kiev e
Moscou por um acordo que permita a exportação de grãos ucranianos.
NOVA FASE. Outro desgaste desnecessário se deu na semana
passada, quando uma série de comentários desastrados de Lula sobre a
situação na Venezuela – inclusive exaltando a “legitimidade democrática”
de Maduro – contaminou a cúpula dos líderes sul-americanos e obrigou os
presidentes do Uruguai e do Chile a se distanciarem publicamente da
visão do presidente brasileiro. O anfitrião, que havia organizado o
encontro justamente para reconstruir pontes e fortalecer a convergência,
fez com que a reunião fosse lembrada pela falta de consenso.
Agora que a lua de mel diplomática do governo brasileiro
acabou, os próximos desafios externos serão bem mais complexos – e o
custo de errar aumentará. No âmbito dos Brics, o Brasil sofrerá pressão
imensa por parte de China e Rússia, interessadas em ampliar o grupo para
formar uma aliança antiocidental, algo que não é do interesse
brasileiro.
Declarações favoráveis à adesão da Venezuela aos Brics, feitas
por Lula no calor do momento, terão um custo estratégico alto se
ocorrerem no âmbito da cúpula do grupo, pois vão contra os esforços do
Itamaraty de manter a exclusividade do grupo. Para o Brasil, fazer parte
de um Brics diluído, com integrantes menos relevantes, virando uma
espécie de G-77, representaria imensa perda de prestígio.
Com as eleições argentinas se aproximando, assessores
diplomáticos de Lula terão de fazer de tudo para convencê-lo a não
repetir os erros de Bolsonaro e fazer comentários públicos a favor ou
contra os candidatos no país vizinho, pois pode estragar a relação com
quem quer que vença o pleito, mesmo antes da posse.
Tradicionalmente, desafios políticos internos atrapalham a
condução da política externa, pois demandam muita dedicação e energia
dos mandatários.
CHANCELER. No caso do governo Lula, porém, as recentes tensões
entre Planalto e Congresso podem, paradoxalmente, ter um impacto
positivo: com o presidente mais ocupado em Brasília, aumenta a chance de
o chanceler Mauro Vieira ter mais controle da política externa e
reduzir o risco de desgastes desnecessários.
Um dos diplomatas mais experientes de sua geração, Vieira é
conhecido por seu profissionalismo e discrição, atributos relevantes
para a política externa brasileira neste momento.
05 junho 2023
Zanin no STF e a luta nos bastidores pela vaga de Rosa Weber.
CPI das ONGs: “A gente quer saber o que é feito do dinheiro", ...
02 junho 2023
18 maio 2023
General Mourão faz grave alerta e ‘empareda’ Pacheco: ‘interdite, imediatamente as cassação de Delten Dallagnol...
O Congresso Nacional > Câmara e Senado > precisam exercer com mais efetividade seus poderes de fiscalizar não apenas o Executivo, mas especialmente o judiciário que através do TSE e do STF estão construindo uma ditadura no pais em franco despeito aos princípios constitucionais.
17 maio 2023
DEPUTADOS SE REVOLTAM APÓS DELTAN DALLAGNOL SER CASSADO PELO TSE...
13 maio 2023
07 maio 2023
PROJETO DISPÕE SOBRE A IDENTIFICAÇÃO DO PERFIL GENÉTICO DE CONDENADOS
"Pra coleta do perfil genético: não tira sangue, não tira um pedaço da carne, não é uma peça de Shakespeare que tem que tirar um pedaço de coração. É passar um cotonete na boca".
29 abril 2023
01 abril 2023
Os melhores (e piores) momentos de Flavio Dino na CCJ na Câmara Federal
Foram 5 horas assistindo a sessão mais 8 horas fazendo esse resumo e eu juro que era melhor ter ido ver o filme do Pelé. Mas se eu vi, vocês vão ver também! Força galera!
30 março 2023
EM ATA, BC DIZ QUE POLÍTICA DE JUROS EXIGE ‘SERENIDADE E PACIÊNCIA’!
(O Estado de SP, 29) Em ata da mais recente reunião do Comitê
de Política Monetária (Copom), publicada ontem, o Banco Central fez
acenos ao Ministério da Fazenda, mas repetiu que “não hesitará em
retomar o ciclo” de alta da Selic caso a inflação não caia e citou por
duas vezes no texto que a condução da política monetária exige
“paciência e serenidade”.
“O Copom enfatizou que a execução da política monetária, neste
momento, requer serenidade e paciência para incorporar as defasagens
inerentes ao controle da inflação através da taxa de juros e, assim,
atingir os objetivos no horizonte relevante de política monetária”, diz o
texto. Realizada
na semana passada, a reunião do Copom terminou com a manutenção
da taxa básica de juros em 13,75%, a despeito das críticas do
presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de integrantes do governo. Lula
argumenta que a manutenção da atual Selic representa o fator
preponderante para o baixo crescimento hoje da economia.
Em outra passagem da ata, vista no mercado como um aceno ao
governo, o BC fala que a apresentação de uma proposta “crível” de nova
âncora fiscal – em substituição ao atual modelo de teto de gastos – pode
ter efeito positivo sobre as expectativas da inflação. “O comitê
destaca que a materialização de um cenário com um arcabouço fiscal
sólido e crível pode levar a um processo desinflacionário mais benigno
através de seu efeito no canal de expectativas, ao reduzir as
expectativas de inflação, a incerteza na economia e o prêmio de risco
associado aos ativos domésticos.”
Ontem, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a
nova proposta deve ser apresentada ainda nesta semana (leia mais
informações na página B3).
Os integrantes do Copom afirmaram ainda que o compromisso da
equipe econômica com a execução de pacote fiscal que estabeleceu, entre
outras medidas, a volta dos impostos federais (PIS/Cofins) sobre os
preços da gasolina ajuda a atenuar os estímulos fiscais sobre a demanda,
reduzindo o risco de alta da inflação no curto prazo.
Na ata, o comitê voltou a destacar a deterioração das
expectativas de inflação para prazos mais longos e, mais uma vez, citou a
possibilidade até de voltar a aumentar a Selic. “O comitê reforça que
irá perseverar até que se consolide não apenas o processo de
desinflação, como também a ancoragem das expectativas em torno de suas
metas, que mostrou deterioração adicional, especialmente em prazos mais
longos. O comitê enfatiza que os passos futuros da política monetária
poderão ser ajustados, e não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso o
processo de desinflação não transcorra como esperado.”
DESACELERAÇÃO. Para garantir que cumpra sua tarefa de entregar a
inflação na meta, após dois anos de fracasso e caminhando para o
terceiro sem atingir o objetivo, o Copom argumentou que a desaceleração
econômica atual é necessária para garantir o sucesso de sua missão.
Conforme a ata, os dados de atividade no Brasil seguem
indicando um ritmo de crescimento mais moderado, e os dados de emprego
sugerem moderação. “O Copom segue avaliando que a desaceleração
econômica em curso é necessária para garantir a convergência da inflação
para suas metas, particularmente após período prolongado de inflação
acima das metas.”
Em relatório, o Itaú Unibanco avalia que a principal mensagem
da ata foi que a política monetária deve ser conduzida de forma
“paciente”, o que fecha a porta para uma redução dos juros no curto
prazo. “O comitê aguardará o impacto da desaceleração econômica e
anúncios de política econômica antes do início do corte de juros”, diz o
banco.
O relatório compara essa função de reação à exercida pela
autoridade monetária em 2008, de “esperar para cortar”, diferentemente
da vista em 2011, de “cortar antes do início evidente da desinflação”.
O economista do Santander Mauricio Oreng também avalia que a
ata reafirmou o plano de voo do BC, “que parece não contemplar corte de
juros no curto prazo”. O Santander manteve suas projeções para a
trajetória da taxa Selic – de redução só a partir de novembro, com os
juros fechando em 13%, neste ano, e 11% em 2024.
06 março 2023
REVOLUÇÃO SEM ARMAS!





















30 janeiro 2023
UM PAIS DIVIDIDO NÃO RESPEITA A HISTORIA DE UM FICHA SUJA.
HISTÓRIA POUCO SERVE A QUEM NÃO SE ORIENTA POR SUAS LIÇÕES!
Por Angela Alonso, professora de sociologia da USP e pesquisadora
do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento para a Folha de SP, em 29 de janeiro de 2023.
Eleição ganha, posse marcada, o futuro presidente circulou pela capital
da República. Um entusiasta o reconheceu e, do meio da multidão, gritou
seu nome e um viva. Voz logo abafada por sopapos de fanáticos do chefe
de governo em fim de mandato. Era dos que o encorajavam a manter no
bolso as chaves da República, com um decreto instituindo a ditadura.
Por isso, na posse, o eleito afirmou o compromisso com todas
—não só quatro— as linhas da Constituição. Pediu: "Que todos os
brasileiros, especialmente os depositários do poder público, contribuam
com seus esforços dedicados e perseverantes para conseguirem que a
República seja o que deve ser —um regime de paz e de ordem, de liberdade
e de progresso, sob o império da justiça e da lei".
Podia ser 2023, mas era 1894. Prudente de Moraes assumia a
nação depois de Floriano Peixoto, que gerara em torno de si um culto de
obcecados. Inconformados com a transição, arregimentaram-se em
"batalhões patrióticos" e saíam na mão ou na bala com quem desdissesse
as qualidades de seu mito. Convictos de que dele dependia a salvação
nacional, exigiam sua volta.
Assim insuflado, como Bolsonaro, Floriano não passou a faixa.
Negou-se a tratativas de transmissão do governo. O marechal, como o
ex-capitão, vendia-se como a simplicidade nos costumes e o moralizador
do Estado. Coincidiam também no desleixo.
Prudente encontrou a sede da República em sujeira prima daquela
que Janja exibiu na Globo. Em vez de Miami, Floriano recolheu-se às
suas Alagoas. Lá esperava, espalharam seus acólitos, o chamado de
retorno.
A ameaça golpista assustou. Mas o convocado fez o favor de ir
logo a óbito. Supondo que o perigo da ditadura falecia junto, legalistas
tiraram as mangas e a língua de fora e dedicaram-se a sovar o
presidente.
Prudente foi malhado em prosa e verso, na imprensa e no
Congresso. Em vez de persistir unida na defesa da Constituição e das
instituições republicanas, a parte civilizada da sociedade e dos
partidos convergiu no ataque sem tréguas ao governo.
A estratégia de criticar e obstruir tornou fraco o presidente e
o deixou à mercê de novos assaltos. A orfandade não levou os
florianistas a ensarilharem as armas. Encontraram no vice-presidente,
Manoel Vitorino, seu incendiador da República, a postos para comandar
qualquer insubordinação.
O ativismo golpista prosperou porque os partidos de oposição
começaram a disputar a eleição seguinte, nem bem esfriada a urna,
descuidando de garantir sua condição de possibilidade: o governo
constitucional, que a duras penas sobrevivera à ameaça de golpe de
Estado.
A sanha oposicionista em sangrar o governo manteve a República à
beira do colapso nos anos seguintes. Permitiu que o florianismo
prosperasse sem Floriano, a tal ponto que Vitorino arriscou usurpar a
cadeira presidencial.
Apenas o ato extremo, a tentativa de assassinar o presidente,
suscitou apoio vigoroso dos legalistas. Então os florianistas foram
efetivamente alijados do jogo institucional. Mas já era quase fim de
mandato.
Ficou para Campos Sales o refrigério de governar sob a paz que
Prudente pedira ao tomar posse. A aposta na crítica acima de tudo e no
autointeresse acima de todos atrasou em três anos a pacificação do país.
A história pouco serve se quem tem a possibilidade de influir sobre seus rumos não se orienta por ela.
25 janeiro 2023
OMISSÃO DE UM POVO E GOVERNOS SEGUIDOS
O PAÍS NÃO SABE LIDAR COM SEUS INDÍGENAS!
(O Estado de S. Paulo, 24) A tragédia humanitária que se abateu
sobre os habitantes do território Yanomami deveria envergonhar todos os
brasileiros. A responsabilidade por seu infortúnio é coletiva. Se
sucessivos governos não deram aos indígenas o tratamento digno que
merecem, é porque, em boa medida, a sociedade não foi enfática o
bastante ao exigir que o Estado se fizesse presente para fazer valer
nada além da proteção que a Constituição assegura aos povos originários.
As imagens de nossos concidadãos desnutridos, caídos doentes
por fome, malária ou intoxicações, muitos à beira da morte por falta de
assistência mínima, chocam pelo horror da situação degradante a que
estão submetidos e por confrontar a sociedade com um retrato cruel de
seu descaso pelos indígenas.
Há séculos, os povos originários gritam que estão sendo
dizimados, mas seu clamor simplesmente não é ouvido. Seus direitos de
cidadãos brasileiros foram assegurados pela Constituição de 1988, mas de
que valem, afinal, se Estado e sociedade lhes viram as costas?
“Queremos ajuda”, implorou ao Estadão Flávio Yanomami, da comunidade de
Barcelos, ao relatar a alta dos casos de desnutrição e malária na
região.
A desassistência sanitária levou o Ministério da Saúde a
declarar emergência nacional em saúde pública no território Yanomami. De
acordo com a ministra Nísia Trindade, ao menos três crianças morreram
nas comunidades de Keta, Kuniama e Lajahu no final de dezembro. O
recém-criado Ministério dos Povos Originários fala em 570 mortes de
crianças Yanomami por doenças tratáveis, como desnutrição, malária e
diarreia, entre 2019 e 2022.
É verdade que há muito tempo os indígenas vêm sendo tratados
como se fossem cidadãos de segunda classe, mas é inquestionável que
durante o governo Bolsonaro suas condições de vida se deterioraram
substancialmente. Bolsonaro foi leniente no combate aos crimes
ambientais, sobretudo o garimpo ilegal, que tanto mal causam às
populações indígenas. Só em Roraima, de acordo com o governo estadual,
estima-se haver 20 mil garimpeiros ilegais.
No sábado passado, o presidente Lula viajou a Boa Vista para se
encontrar com lideranças indígenas locais, que cobraram dele mais
empenho do governo federal em enviar médicos, alimentos e remédios para a
região, além de implementar ações de combate ao garimpo ilegal. “O que
posso dizer é que não vai mais haver garimpo ilegal”, disse Lula. “Sei
da dificuldade de tirar o garimpo ilegal (da região), sei que já se
tentou outras vezes, mas eles voltam. Mas nós vamos tirar”, prometeu o
presidente.
O compromisso assumido por Lula é importante, sobretudo pelo
contraste com a atitude de seu antecessor, que deliberadamente
enfraqueceu ou desmontou órgãos de proteção ao meio ambiente e aos povos
indígenas, além de, como entusiasta da mineração em reservas, ter
estimulado o garimpo ilegal. Mas os Yanomami, entre outros povos,
precisam de mais que promessas. Precisam da ação rápida e incisiva do
Estado contra os criminosos. Mas Lula não detalhou quais serão as ações
de seu governo contra os garimpeiros ilegais.
O garimpo ilegal gera conflitos armados nas reservas indígenas,
contamina as águas dos rios com mercúrio e produz lagos artificiais que
se transformam em criadouros do mosquito Anopheles, transmissor da
malária. Dos cerca de 29 mil habitantes do território Yanomami, 11.530
(40%) tiveram diagnóstico de malária confirmado em 2022, de acordo com o
Distrito Sanitário Especial Yanomami, vinculado ao Ministério da Saúde.
Como se não bastasse, os garimpeiros ilegais tomam posse de
pistas de pouso e decolagem na Amazônia que deveriam servir ao
transporte de mantimentos, remédios e profissionais de saúde, impedindo a
chegada de ajuda humanitária.
O foco do governo federal neste momento, em parceria com os
governos de Roraima e do Amazonas, deve ser a assistência imediata aos
Yanomami. Mas uma ação enérgica do Estado contra o garimpo ilegal se
impõe. É inaceitável que porções do território nacional sejam dominadas
por criminosos sob o olhar complacente das autoridades.
14 janeiro 2023
Juiz Sergio Moro manda Carta publica para o Povo Brasileiro
UMA REVOLUÇÃO DEMOCRÁTICA DENTRO DA LEI
Para fazer "a revolução", não precisamos pegar em armas ou acabar com a vida de ninguém. A nossa "arma", são as redes sociais, acredite no poder que nós temos. Basta cada um fazer a sua parte e ampliar.
Tá na sua mão. Na nossa mão. Seja bastante coerente.
Esta é uma Matéria que vale a pena repassar, chega de nepotismo e de interesses ardilosos!
Carta publicada ontem pelo Juiz Sergio Moro da Operação Lava-Jato para o🇧🇷
✅QUE VENHA UM REFERENDO:
✳ Voto facultativo? SIM!
✳ Apenas 2 Senadores por Estado? SIM!
✳ Reduzir para um terço os Deputados Federais e Estaduais e os Vereadores? SIM!
✳ Acesso a cargos públicos exclusivamente por concurso, e NÃO por nepotismo? SIM!!!
✳ Reduzir os 39 Ministérios para 12? SIM!
✳ Cláusula de bloqueio para partidos Nanicos de aluguel e sem voto? SIM!
✳ Férias de apenas 30 dias para todos os políticos e juízes? SIM!
✳ Ampliação do Ficha-limpa? SIM!
✳ Fim de todas as mordomias de integrantes dos três poderes, nas três esferas, Tribunais de Contas e Ministérios Públicos? SIM!
✳ Cadeia imediata para quem desviar Dinheiro Público elevando-se para a categoria de Crime Hediondo? SIM!.
✳ Atualização dos códigos penal e processo penal? SIM!
✳ Fim dos suplentes de Senador sem votos? SIM!
✳ Redução dos 20.000 funcionários do Congresso para um quinto? SIM!
✳ Voto em lista fechada? NÃO!
✳ Financiamento Público das Campanhas? NÃO!
✳ Horário Eleitoral obrigatório? NÃO!
✳ Mandatos com 5 anos, para todos os cargos, e sem direito a reeleição? SIM!!!
✳ Eleições Diretas e Gerais de 5 em 5 anos? SIM!!!
✳ Um BASTA! na politicagem rasteira que se pratica no Brasil? SIM !!
✅ O dinheiro faz homens ricos; o conhecimento faz homens sábios e a humildade faz homens grandes.
DIVULGUEM PELO MENOS PARA DEZ PESSOAS DA SUA RELAÇÃO
VAMOS VER SE MUDAMOS O BRASIL?
ESTÁ EM NOSSAS MÃOS.
LEMBRE-SE: A FICHA LIMPA SÓ ESTÁ AÍ POR MOBILIZAÇÃO DO POVO!!
O pior é que quase ninguém repassa, não sai às ruas como na Grécia, na Síria, no Egito etc. *Vamos mudar o país 🇧🇷
Selecionar copiar e colar para ir mais rápido
12 janeiro 2023
11 janeiro 2023
UM CASO QUE NOS DEIXA INDIGNADO. TEMOS CENTENAS DE PRESOS SEM FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA, OU SEJA, SÃO PRESOS POLÍTICOS, POR DETERMINAÇÃO DO AUTORITÁRIO MINISTRO ALEXANDRE DE MORAES.
ALEXANDRE DE MORAIS USURPOU OS PODERES CONSTITUCIONAIS E AGE ACIMA DA LEI E DO DEVIDO PROCESSO LEGAL EM FRANCO ATENTADO TERRORISTA JURÍDICO CONTRA O ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO.
TERRORISTA NÃO É SÓ QUEM VANDALIZA PRÉDIOS PÚBLICOS, MAS QUE RASGA A CONSTITUIÇÃO E ATERRORIZA A POPULAÇÃO COM PRISÕES ARBITRARIAS.
O CONGRESSO NACIONAL PRECISA POR UM FREIO NO STF E SEUS MINISTROS.