Jornalista Jarbas Cordeiro de Campos

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Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil
Jornalista formado pela FAFI-BH,especializado em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde pela ESPMG. "O Tribunal Supremo dos EUA decidiu que "só uma imprensa livre e sem amarras pode expôr eficazmente as mentiras de um governo." Nós concordamos."

24 novembro 2023

Gilmar Mendes sobre PEC que limita decisões do STF: "Não tem justificati...

 Pacheco diz que reação do STF à PEC foi ‘desproporcional’ em evento com ausência de três ministros.
Em meio à tensão institucional entre os dois Poderes depois da aprovação de PEC que limita o Supremo Tribunal Federal (STF), três ministros da Corte não compareceram a um evento que homenageou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e outras personalidades do mundo político, jurídico e financeiro na manhã desta sexta-feira, 24, em São Paulo. O evento, promovido pela revista “Economy and Law”, entregou a Pacheco a Medalha de Honra ao Mérito Jurídico de 2023. A organização do evento anunciou, nos últimos dias, que Cristiano Zanin e Nunes Marques estariam presentes. Já o nome de Dias Toffoli chegou a ser chamado no microfone para compor a mesa no início da cerimônia. Nenhum ministro do STF compareceu. Em seu discurso, o presidente do Senado defendeu a PEC e afirmou que reação dos magistrados foi “absolutamente desproporcional e desavisada”. Após o evento, ele minimizou a ausência dos ministros e disse acreditar que não há relação com os acontecimentos recentes. 

13 novembro 2023

A CENSURA ESTÁ NA RAIZ HISTORICA DO BRASIL.

 HISTORIADORES LEMBRAM OS 200 ANOS DA 'NOITE DA AGONIA' DE DOM PEDRO I!


(Ancelmo Gois – O Globo, 11) “Duzentos anos atrás, em 11 de novembro de 1823, o dia amanheceu tenso no Rio de Janeiro. Por ordens de Dom Pedro I, as tropas cercaram a Cadeia Velha, edifício onde ocorriam as reuniões da Assembleia Constituinte, e que hoje dá lugar a outra construção, o Palácio Tiradentes. O recém-coroado Imperador exigia providências dos deputados contra os jornais “O Tamoyo” e “Sentinela da Praia Grande”, que combatiam o absolutismo monárquico.

Os redatores dos jornais soltavam o verbo contra a ingerência dos portugueses na administração do Brasil já independente — clima animoso também presente nas ruas, resultando em confrontos físicos.

Sob a liderança dos irmãos Andrada, a Assembleia concordou em avaliar a proposta do Imperador, desde que as tropas ali estacionadas fossem dispersadas. Noite adentro, a vigília durou 27h, até que, na manhã de 12 de novembro, quando o ministro Vilela Barbosa chegou à Cadeia Velha, os deputados presentes passaram a exigir a declaração do Imperador como fora-da-lei. Foi a gota d’água.

Ao tomar conhecimento do ocorrido, Dom Pedro I, já insatisfeito com as tentativas de limitação de seu poder pelos constituintes, dissolveu a Assembleia. Alguns deputados, incluindo os três irmãos Andrada, foram presos e posteriormente deportados. Qualquer um que ousasse discordar e fizesse circular proclamações contrárias ao encerramento da Assembleia estava sujeito a multas.

O autoritarismo do Imperador encerrava o projeto de uma monarquia com poderes descentralizados.”

26 outubro 2023

CHOQUE DE IDENTIDADES NO ORIENTE MEDIO.



 Por Guga Chacra, para  O Globo, 19 outubro. 

 Meu avô nasceu otomano, achava que fosse sírio, disseram que era libanês e, se nascesse alguns quilômetros mais ao Sul, seria palestino. As vilas daquela região do Mediterrâneo Oriental integravam o Império Otomano, com sede na distante Istambul (Constantinopla). Não existiam fronteiras no que hoje é Israel, territórios palestinos, Líbano e Síria. A pessoa se identificava com sua vila, sua religião e sua região. Poderia ser um cristão melquita de Zahle, um muçulmano sunita de Nablus, um judeu de Aleppo, um muçulmano xiita de Nabatieh, um cristão armênio de Jerusalém, um druso das Colinas do Golã ou um cristão greco-ortodoxo de Haifa. Todos súditos otomanos.

A noção de Estado nacional era inexistente naquela região até a Primeira Guerra, quando os otomanos foram derrotados e viram seu império desmoronar. França e Reino Unido, os vencedores da guerra, dividiram entre si essa região do Levante, assim como outras partes do Império Otomano, a não ser pela Turquia. Por exemplo, os britânicos uniram três províncias diferentes na Mesopotâmia e inventaram uma monarquia artificial chamada Iraque. Anos depois, fariam o mesmo no que hoje é a Jordânia.

A França ficou com o que hoje é Síria e Líbano, criados no mandato francês nos anos 1920 e que viriam a ficar independentes nos anos 1940. O Reino Unido, por sua vez, ficou com a região da Palestina histórica. Como no resto do Levante, tratava-se de uma região multirreligiosa. Basta ver que a cidade antiga de Jerusalém historicamente é dividida em quatro quadriláteros — o cristão, o armênio (também cristão), o islâmico e o judaico. A maioria da população era muçulmana, mas havia expressivas minorias de diferentes denominações cristãs e judaicas.

Diferentemente do que ocorreu no Líbano e na Síria com a França, a região onde estava a Palestina histórica teve um status indefinido pelos britânicos. Afinal, além da população que ali vivia (muçulmanos, cristãos e judeus), ocorreu uma enorme imigração de judeus europeus durante o movimento sionista. Diferentemente da população local, eles traziam uma noção de Estado nacional e, diante das perseguições que sofriam na Europa, consideravam o que hoje é Israel como o único lugar onde poderiam estabelecer uma nação judaica dado os laços milenares com a região, onde está Jerusalém, berço do judaísmo — essa ideia ganhou ainda mais força ao redor do mundo com o Holocausto.

Nesse momento, duas identidades passam a se chocar. A dos muçulmanos e cristãos, que não tiveram uma nação para suas vilas sob o mandato britânico, diferentemente do ocorrido nos recém-independentes Síria e Líbano com a França — e com o colapso otomano começava a emergir a identidade palestina. E a dos judeus tanto vindos da Europa como os locais, que queriam uma nação judaica. Naquele momento, talvez até pudessem ter um Estado sectário sem maioria religiosa, como o Líbano.

No fim, os palestinos não aceitaram a partilha por avaliar ser injusta porque dava áreas de expressiva maioria árabe para Israel. O fato é que houve a guerra de 1948, que resultou na expulsão e saída da maioria dos palestinos do territórios israelenses — a maioria dos habitantes de Gaza descende de palestinos que viviam há gerações no que hoje é Israel. Paralelamente, nos ano seguintes, houve a expulsão ou saída de judeus de países como Síria, Egito, Iraque e Líbano. Segundo o escritor franco-libanês Amin Maalouf, que preside a Academia Francesa de Letras, estes dois acontecimentos são a tragédia do Levante, como é conhecida esta região.

19 agosto 2023

JAVIER MILEI , ESTILO BOLSONARO, LIDERA PESQUISAS PARA PRESIDENTE NA ARGENTINA.

 JAVIER MILEI LIDERA PESQUISA ELEITORAL PARA A CASA ROSADA!

(Poder360, 18) A 1ª pesquisa sobre a imagem dos candidatos à Presidência da ArgentinaprimáriasJavier Milei (La Libertad Avanza), está na frente. O direitista é visto de forma positiva por 44,5% dos eleitores, ante 45,6% de avaliações negativas e 10% que não souberam opinar. O pleito está marcado para 22 de outubro.

O estudo é da CB Consultora Opinión Pública, divulgado pelo jornal Clarín. Foi feito de 14 a 16 de agosto, em todo o território nacional da Argentina. Ouviu 4.340 pessoas e tem margem de erro de cerca de 1,5%.

Javier Milei tem 52 anos e liderou com 30,4% dos votos a eleição primária de 13 de agosto de 2023. Ele é de direita e tem ideias ultraliberais na economia. Defende fechar o Banco Central do país e trocar o peso pelo dólar dos EUA. Concorre pela coalizão “La Libertad Avanza” (em português, A Liberdade Avança). Autodefine-se como “anarcocapitalista” e “libertário”.

Na sequência de Milei aparece a ex-ministra da Segurança Patricia Bullrich (Juntos por el Cambio), com 40,9% de avaliação positiva, 51,8% negativa e 7,2% não opinaram. A 3ª melhor avaliação é do ministro da Economia, Sergio Massa (Unión por la Patria), com 26,1%. Os que são contra somam 69% e 4,9% não opinaram.

Os candidatos Juan Schiaretti (Hacemos por Nuestro País) e Myriam Bregman (Frente de Izquierda y de Trabajadores) têm 21,4% e 11,1% de avaliação positiva dos entrevistados, respectivamente.

AVALIAÇÃO DO GOVERNO
O levantamento também verificou a aprovação do governo do presidente Alberto Fernández. Segundo os dados, 74,7% reprovam o trabalho que está sendo feito e só 7,5% aprovam. Dos respondentes, 7,8% não souberam opinar.

18 agosto 2023

Primeira dama Michelle Bolsonaro faz discurso em libras durante cerimônia de posse de Bolsonaro....

Primeira dama Michelle Bolsonaro faz discurso em libras durante cerimônia de posse. Essa primeira dama é e sera o simbolo da família, da patria, da esperança e de um futuro melhor para o Brasil. https://youtu.be/Yaq9BeTU4_Y via @YouTube

01 agosto 2023

BRASIL NAS MÃOS DO CLEPTOCRATAS?!. A QUEM RECORRER ?!


 

A PRINCIPAL CORRENTE OCEÂNICA QUE REGULA O CLIMA MOSTRA SINAIS DE COLAPSO!

  (El País, 26) Em 2018, duas investigações separadas chegaram à mesma conclusão: o sistema circulatório do planeta estava enfraquecendo. O principal conjunto de correntes oceânicas que transportam enormes quantidades de água dos mares tropicais para o norte está a abrandar devido ao impacto das alterações climáticas. O último relatório dos especialistas das Nações Unidas (o IPCC) publicado este ano chegou à mesma conclusão. Mas agora, um novo trabalho vai além, concluindo que a chamada circulação meridional do Atlântico (AMOC) entrará em colapso nas próximas décadas se as emissões de gases de efeito estufa não forem reduzidas agora. Eles até colocaram uma data, por volta de 2057. No entanto, outros cientistas afirmam que não há dados suficientes para esperar o colapso.

Todos aqueles que nadam nestes dias na praia podem ter uma ideia de como funciona o AMOC. Ao entrar alguns metros na água, você notará que a camada mais superficial é quente, enquanto as mais profundas são mais frias. Isso se deve ao impacto direto da radiação solar. Mas em escala global é um pouco mais complexo. Os mares de águas equatoriais são mais quentes, e quanto mais quentes menos densas e pesadas são as águas, que se deslocam em forma de correntes como as do Golfo para latitudes mais altas. No seu percurso, tempera o Atlântico Norte e Sul e o clima da Europa Ocidental e do Leste Americano. No extremo desse sistema circulatório, ocorre o contrário: as águas mais frias das zonas árticas afundam e viajam para as zonas equatoriais. Apesar do nome, o AMOC não fica no Atlântico. Devido à maior temperatura relativa e salinidade dos oceanos Pacífico e Índico, a circulação atlântica também atinge esses oceanos. Embora seu impacto mais óbvio seja no clima, também afeta a distribuição de resíduos ou nutrientes pelos mares do planeta.

“O AMOC passou de um estado frágil para o atual com o fim da última era glacial, há 12 mil anos”, lembra Susanne Ditlevsen, pesquisadora da Universidade de Copenhague (Dinamarca), coautora do novo estudo sobre o possível colapso. Doze milênios atrás, as condições climáticas mudaram tanto que também facilitaram as grandes revoluções realizadas pelos humanos que vieram depois: expansão pelo planeta, agricultura, urbanização... A água doce do Ártico, embora fria, é menos densa que a água salgada, por isso afunda mais, interferindo no circuito. "O problema é avaliar a quantidade de água doce", finaliza.

Aqueles que estudaram a evolução do AMOC têm certeza de que o fator desestabilizador é o derretimento da Groenlândia e, em menor grau, a perda acelerada do gelo marinho do Ártico, ambos causados pelo aquecimento global. O difícil é determinar seu impacto específico na circulação oceânica. Dados diretos sobre o estado das correntes só estão disponíveis desde 2004, graças a sensores de profundidade, bóias ou navios. Mas 20 anos é muito pouco para diferenciar entre variabilidade natural ou um processo causado por emissões humanas. Portanto, é preciso procurar indicadores indiretos do estado passado dessa correia transportadora oceânica (circulação termohalina). Ditlevsen e seu irmão Peter, climatologista da mesma universidade dinamarquesa, usaram os registros de temperatura da superfície do mar no Atlântico Norte por quase dois séculos como uma pista.

“A partir do final do século XIX houve uma mudança drástica. Desde 1880 e a cada década mais, em uma situação que não pode ser comparada com a situação pré-industrial”, diz o matemático do Instituto Niels Bohr da universidade dinamarquesa. Com base nesses dados e usando ferramentas estatísticas complexas, os irmãos Ditlevsen mostram nos resultados de seu trabalho, publicados na Nature Communications, que o AMOC pode entrar em colapso muito antes do final do século. Seus números dizem que, com uma probabilidade muito alta, a transição de um estado para outro aconteceria por volta do ano de 2057. “Sei que é a parte mais polêmica do trabalho e gostaria de estar errado. Mas, se as emissões continuarem como antes, os resultados que obtemos são os mesmos”, conclui Susanne Ditlevsen.

Dúvidas entre outros cientistas
Alexander Robinson, especialista em correntes oceânicas do Instituto de Geociências (IGEO) da Universidade Complutense de Madri, destaca os pontos fortes deste estudo do qual não participou: “Eles usam métodos estatísticos desenvolvidos recentemente para fornecer sinais de alerta precoce de quando um sistema pode entrar em colapso ou entrar em um novo estado”.

Para Robinson, a chave (e uma possível fraqueza deste trabalho) é o indicador indireto que eles usaram para ver a evolução da circulação: "Na medida em que as anomalias de temperatura no Atlântico Norte podem ser consideradas um bom indicador do AMOC, este trabalho mostra de forma convincente que uma mudança significativa em seu estado é provável devido ao aquecimento global neste século".

Outro que há anos estuda esse fluxo de correntes é o climatologista Pablo Ortega. E o faz com o apoio do poder computacional do Barcelona Supercomputing Center (Centro Nacional de Supercomputação).

Orteqa é um dos pesquisadores que detectou o enfraquecimento da corrente do oceano Atlântico em 2018 e passou anos estudando os impactos do derretimento das massas de gelo da Groenlândia. “Entre 2004 e 2012 detectamos que estava desacelerando”, diz. "Mas nos últimos anos a tendência não é tão clara", acrescenta. Ortega considera que o AMOC e sua conexão com o clima global são muito complexos para confiar seu destino a projeções baseadas em anomalias na temperatura da superfície dos mares do norte. Ortega acha difícil pensar que possa entrar em colapso neste século.

O serviço de informação científica do SMC lançou uma ronda de perguntas a especialistas sobre a corrente atlântica. Há quase unanimidade. O trabalho dos irmãos Ditlevsen é inédito por se apoiar em ferramentas estatísticas e não tanto em modelos climáticos. Também é importante para detectar possíveis sinais de alerta precoce que indicariam a transição de um estado forte para um fraco do AMOC.

Mas eles compartilham a ideia de Ortega de que há muita incerteza, e basear a mudança na circulação oceânica em um único indicador é arriscado. Como diz Penny Holliday, investigadora principal do OSNAP, um programa internacional para estudar o AMOC: “Seu colapso afetaria profundamente todas as pessoas na Terra, mas este estudo exagera a probabilidade de ocorrer nos próximos anos”.

O que todos concordam é que tal colapso teria consequências globais. “O AMOC controla o transporte de calor quase em escala planetária”, diz Ortega. Assim, o fim desse compartilhamento térmico esfriaria a maior parte do hemisfério norte, especialmente a Europa Ocidental, e aqueceria as já quentes porções oceânicas equatoriais. Além do clima, a corrente oceânica atlântica é essencial para a distribuição de nutrientes e sedimentos que sustentam toda a biodiversidade que vive nos mares, principalmente no Atlântico.

O seguinte poderia ser dito por um dia do juízo final do clima, mas Hollyday declarou à divisão britânica do SMC: “O calor se acumularia no oceano do sul e no Atlântico sul, mas nos continentes do sul, as temperaturas também diminuiriam. As principais zonas de chuva mudariam, levando a muito menos chuva na Europa, América do Norte e Central, África do Norte e Central e Ásia, e mais na Amazônia, Austrália e África Austral. O gelo do mar se estenderia para o sul, do Ártico ao Atlântico Norte subpolar, e o gelo do mar da Antártida se estenderia para o norte”.

29 julho 2023

NÃO ESTAMOS SOZINHOS NO UNIVERSO!

Os Estados Unidos Possuem Provas Sobre Extraterrestres, UAPs e UFOs? Nos últimos dias o mundo foi abalado por revelações surpreendentes do governo dos Estados Unidos, admitindo possuir evidências de vida extraterrestre, fenômenos aéreos não identificados (UAPs) e encontros com OVNIs. Durante décadas, rumores e teorias sobre alienígenas cercaram a existência de seres inteligentes além do nosso planeta. No entanto, a recém-descoberta transparência do governo dos EUA marca um ponto de virada na compreensão do cosmos pela humanidade. A revelação veio em 2023 carregada de evidências quando oficiais de alto escalão confirmaram que os UAPs capturados no radar militar eram realmente reais e não podiam ser explicados por meios convencionais. Além disso, foi reconhecido que alguns desses encontros envolviam objetos voadores não identificados exibindo manobras que desafiavam as leis conhecidas da física. O reconhecimento despertou curiosidade, ceticismo e admiração, enquanto as pessoas ao redor do mundo contemplavam as profundas implicações de tais encontros. A admissão de contato com OVNIs significa uma mudança de paradigma na perspectiva da humanidade sobre seu lugar no universo. Por milênios, olhamos para as estrelas com admiração e admiração, imaginando a possibilidade de vida além do nosso mundo. No entanto, evidências concretas de encontros extraterrestres agora nos obrigam a enfrentar a realidade de que não estamos sozinhos. O conhecimento de que seres de outros planetas são capazes de atravessar vastas distâncias cósmicas levanta questões intrigantes sobre seus avanços tecnológicos e motivações para visitar a Terra. Do ponto de vista científico, a descoberta de vida inteligente em outras partes do universo revolucionaria nossa compreensão da biologia, evolução e potencial diversidade de formas de vida. Além disso, as tecnologias aproveitadas por essas civilizações avançadas podem levar a humanidade a uma nova era de inovação e exploração. E devemos também contemplar como a humanidade irá interagir com a vida extraterrestre se a descobrirmos além do nosso próprio planeta. Vamos agir como exploradores benevolentes ou impor nossa vontade sobre outras civilizações, e após as revelações do governo dos EUA sobre o contato extraterrestre, o mundo está à beira de uma nova era em sua jornada cósmica. À medida que lidamos coletivamente com as implicações de tal contato, é vital abordar a situação com a mente aberta, livre de religião e preconceitos. A busca do conhecimento deve nos guiar enquanto nos esforçamos para entender esses visitantes e seu lugar na grande tapeçaria do universo. A admissão pelo governo dos Estados Unidos sobre a existência de vida extraterrestre, UAPs e encontros de OVNIs é um ponto de virada na história da humanidade. Ele sinaliza o fim de uma era de especulação e sigilo e abre as portas para uma nova fronteira de exploração e compreensão. À medida que avançamos, é essencial aceitar essa revelação com humildade, curiosidade e compromisso com a busca da verdade. 
ANTARTICA No fundo da calota de gelo da Antártica, o continente mais protegido do mundo, está um segredo intimamente guardado que poderia atingir tudo o que pensávamos que sabíamos sobre a humanidade, o cosmos e a profecia bíblica. Podemos conjecturar que a Antártica está escondendo portais extraterrestres usados por civilizações alienígenas avançadas, e o próximo apocalipse previsto em textos sagrados pode realmente ser instigado por esses visitantes celestes intrometidos. Embora a idéia pareça absurda, devemos nos perguntar por que a Antártica é a região mais fortemente restrita do mundo? Nenhum cidadão comum pode navegar até lá, voar ou atravessar seu terreno pouco hospitaleiro sem licenças especiais. Será que os governos do mundo estão trabalhando juntos para esconder um portal de outro mundo escondido sob o gelo da Antártica? Um portal usado por alienígenas para viajar secretamente para o nosso planeta? Vários eventos anômalos dão credibilidade a essa teoria. Os fenômenos aéreos não identificados foram relatados perto da Antártica por décadas e talvez um sinal de navios alienígenas utilizando o portal. Alguns espectadores remotos têm gateways dimensionais sensíveis psicodelicamente que permeam a região. Os satélites da NASA detectaram anomalias gravitacionais inexplicáveis sobre a massa terrestre congelada. Talvez não seja tudo apenas gelo lá em baixo, afinal ... Se os seres extraterrestres estão de fato usando a Antártica como um ponto de escala transversal, qual é o seu propósito? De acordo com muitos textos religiosos, incluindo o Livro do Apocalipse, o mundo está destinado a ser invadido por forças demoníacas, chimeras deformadas e desastres naturais de proporções apocalípticas. Talvez esses visitantes alienígenas desagradáveis procuram usar a porta de entrada antártica para desencadear um bedlão profano em nosso mundo durante os lendários tempos finais. É preciso exigir transparência dos governos mundiais sobre o que acontece lá embaixo. Enviar equipes de pesquisa religiosa e exploradores céticos para descobrir a verdade sobre os portais ocultos da Antártica. O futuro da humanidade poderia depender de revelar se essa zona proibida é realmente um ponto de apoio da profecia apocalíptica. A verdade está lá em baixo, e devemos encontrá-la em breve, antes que os eventos misteriosos predissem há muito tempo sejam trazidos para terrível e aterrorizante realização. A Antártica é o lugar mais proibido do mundo. É um continente vasto e congelado que abriga alguns dos ambientes mais extremos do mundo. O continente também abriga vários mistérios, incluindo a possibilidade de que os seres extraterrestres usem portais do tempo lá. Há várias razões pelas quais a Antártica é tão misteriosa. Primeiro, o continente é muito reservado e difícil de acessar. Segundo, o clima é extremamente duro, dificultando a realização de pesquisas lá. Terceiro, o continente está coberto de gelo, o que dificulta a exploração. Apesar desses desafios, houve vários relatos de atividades estranhas na Antártica. Em 1965, um grupo de cientistas da Força Aérea dos Estados Unidos relatou ter visto um OVNI (UAP, UFO) perto do Polo Sul. O OVNI foi descrito como grande e em forma de disco, e dizia-se que desapareceu em um buraco no gelo. Também houve relatos de portais de tempo na Antártica. Em 1995, um grupo de exploradores britânicos alegou ter visto um grupo de pessoas vestidas com roupas estranhas andando por uma parede de gelo. Os exploradores disseram que as pessoas pareciam ser de outro período. Se esses relatórios forem verdadeiros, sugere que a Antártica é um local onde os seres extraterrestres têm acesso à viagem no tempo. Isso teria várias implicações para a nossa compreensão do universo. Isso significaria que os seres extraterrestres têm tecnologia muito mais avançada que a nossa. Isso também significaria que eles podem estar visitando a Terra há séculos, talvez até milênios. Algumas pessoas acreditam que as profecias bíblicas sobre o fim dos tempos são realmente sobre uma invasão alienígena. Eles apontam para passagens na Bíblia que descrevem um tempo em que "as estrelas cairão do céu" e "o sol estará escurecido". Eles acreditam que essas passagens estão se referindo a uma invasão alienígena que usará a viagem no tempo para provocar o fim dos tempos. No entanto, o fato de haver tantos mistérios em torno da Antártica sugere que é um lugar que vale a pena investigar mais. Se de fato seres extraterrestres estão usando portais do tempo na Antártica, isso poderá ter um impacto profundo em nossa compreensão do universo e em nosso lugar.

 

Os Estados Unidos Possuem Provas Sobre Extraterrestres, UAPs e UFOs? Não estamos sozinhos no universo.

05 julho 2023

LULA USANDO DILMA VAI TRAIR O BRASIL E EM ESPECIAL MINAS GERAIS

 AMPLIAR O BRICS É RUIM PARA O BRASIL!

(Oliver Stuenkel, analista político e professor de relações internacionais da FGV em São Paulo - O Estado de S. Paulo, 03) No próximo dia 22 de agosto, os líderes do Brasil, da Rússia, da Índia, da China e da África do Sul se reunirão em Joanesburgo para a 15ª cúpula do Brics. Por vários motivos, será o encontro mais importante da história do bloco, que se transformou em um grupo geopolítico em 2009, ano de sua primeira cúpula.

Em primeiro lugar, o anfitrião precisa lidar com uma situação diplomática delicada: como signatária do Tribunal Penal Internacional (TPI), a África do Sul tem a obrigação de prender o presidente russo se ele comparecer à reunião, pois o TPI emitiu, em março, mandado de prisão contra Vladimir Putin pela deportação ilegal de crianças ucranianas para a Rússia.

Nos últimos meses, o governo sul-africano até considerou transferir a cúpula para a China – que não é signatária do TPI. Afinal, como o ex-presidente sul-africano Thabo Mbeki apontou recentemente: “Não podemos dizer ao presidente Putin, ‘por favor, venha para a África do Sul’ e depois prendê-lo. Ao mesmo tempo, não podemos dizer ‘venha para a África do Sul’ e não o prender – porque estamos violando nossa própria lei”.

Porém, ao que tudo indica, é justamente isso que o governo sul-africano fará, atitude que não apenas representaria um triunfo diplomático para Putin, mas também fortaleceria o grupo Brics: afinal, o país se mostraria disposto a violar sua própria legislação para preservar a tradição diplomática das cúpulas do Brics, às quais até hoje nenhum presidente deixou de comparecer.

Em segundo lugar, em Joanesburgo o grupo estará diante da decisão mais importante de sua história: criar ou não um processo formal para admitir novos integrantes. Em 2010, a China conseguiu convencer o Brasil, a Rússia e a Índia a agregar a África do Sul, argumentando que incluir um país africano dava ao Brics mais legitimidade para falar em nome do mundo em desenvolvimento.

Parte da motivação, porém, provavelmente foi o desejo chinês de tornar supérfluo o IBAS – grupo criado em 2003 composto por Índia, Brasil e África do Sul – pois a consolidação de um agrupamento de três grandes democracias no Sul Global não era do interesse de Pequim. De fato, em 2013, o IBAS, uma das principais inovações da política externa do primeiro mandato Lula, perdeu relevância.

Desde 2017, a China promove sua visão de um Brics ampliado, e perto de 20 países – entre eles o Egito, o Irã, a Argentina e a Arábia Saudita – sinalizaram o interesse em aderir. Como a China, cujo PIB é maior do que de todos os outros integrantes somados, sempre será vista como líder do grupo, a expansão faz sentido para Pequim, e um Brics com dez ou vinte integrantes pode ajudar a formalizar a enorme influência econômica e política que a China já exerce globalmente. Para a Rússia, a expansão também faz sentido para se proteger do crescente isolamento diplomático.

Para a Índia e o Brasil, porém, ampliar o grupo teria um custo estratégico significativo: um Brics diluído dificilmente traria o mesmo prestígio, status e exclusividade que oferece hoje. É em parte graças ao Brics que o Brasil ainda é visto como uma potência em ascensão, apesar de estar em estagnação há uma década. Enquanto Nova Deli e Brasília têm a capacidade de vetar decisões em um agrupamento de cinco países, é bem mais difícil exercer a mesma influência em uma aliança de dez ou vinte, onde o maior objetivo dos novos integrantes é fortalecer laços econômicos com a China.

Além disso, é importante lembrar que vários dos países que buscam aderir ao grupo adotam uma estratégia explicitamente anti-ocidental, contrária à estratégia brasileira e indiana de articular uma postura de não-alinhamento no contexto das crescentes tensões entre os EUA e a China. Um Brics que inclua a Venezuela, o Irã e a Síria dificultaria garantir que as declarações finais das cúpulas tenham um tom moderado.

A participação brasileira do grupo Brics, do jeito que está, produz vantagens concretas para o Brasil, trazendo prestígio diplomático e facilitando o diálogo com quatro atores-chave no sistema internacional com os quais o País não tinha relação estreita há apenas duas décadas. Aceitar um Brics ampliado equivaleria a abrir mão desses benefícios.

04 julho 2023

Yevgeny Prighozhin é o mercenário ou corsário de Putin.

 

Por Denis Lerrer Rosenfield, professor de filosofia na UFRGS, para O Estado de S. Paulo, em 03 de junho de 2.023

 Piratas eram aventureiros que viviam do saque e do assalto de embarcações, normalmente carregadas de riquezas, como o ouro explorado pelos espanhóis em suas colônias americanas. Distinguiam-se, porém, dos corsários na medida em que estes agiam sob a cobertura da Coroa de um país, prestandolhe serviços e fornecendo-lhe uma parte dos seus butins. Um dos mais famosos foi Sir Francis Drake a serviço da rainha Elisabeth I, tendo sido, precisamente por isso, agraciado com o título de “sir”. Constituíam uma espécie de armada dentro da Armada, respondendo diretamente à rainha. Tinham o reconhecimento régio.

Mercenários são, em terra, descendentes dos corsários, reportando-se diretamente ao presidente de um Estado, compartilhando com ele dos benefícios dos sucessos militares. Yevgeny Prighozhin é, nesse sentido, o corsário de Putin, respondendo até recentemente diretamente a ele, tendo, inclusive, independência, e não subserviência às Forças Armadas tradicionais. Um Exército dentro do Exército, com seus tentáculos se estendendo até a África, além da presença marcante na invasão russa à Ucrânia. Tudo indica, no entanto, que a criatura se voltou contra o criador.

A questão que se coloca, contudo, é por que o criador optou por compactuar com sua criatura rebelde, quando se sabe que Putin tem uma predileção por aniquilar seus críticos mais acerbos. Boa parte dos oligarcas que se insurgiu contra ele tropeçou em janelas de altos andares de vários hospitais, testando a Lei da Gravidade e se estatelando no chão. Outros foram objeto de envenenamento por intermédio de guarda-chuvas ou outro instrumento prosaico qualquer. Todavia, Prighozhin ganhou, pelo momento, um exílio tranquilo graças à intermediação de um ditador menor, Alexander Lukashenko, de Belarus – se é que pode haver tranquilidade em meio a autocratas violentos e arbitrários.

A razão da insurgência, muito provavelmente, se deve à diretriz do Ministério da Defesa, liderado por Serguei Shoigu, certamente com a anuência de Putin, obrigando os mercenários a se inscreverem nesse ministério, tornando-os de fato soldados regulares, com a obediência devida às autoridades militares. Algo, portanto, inadmissível para Prighozhin, que perderia a sua autonomia militar e econômica. Haveria, também, uma nova distribuição dos butins, seja nos contratos estatais, seja nos países africanos. Não convém esquecer que no modelo mercenários/corsários todos são sócios.

Para ter uma ideia da importância do Grupo Wagner, ele está presente em 13 países africanos, seja com atuação militar propriamente dita, seja com consultoria estratégica e influência política, seja em atividades econômicas como a exploração de minas de ouro. Estima-se

que sejam 5 mil homens muito bem treinados, aos quais se subordinam as tropas locais. Eis os países: Sudão, República Centro Africana, Líbia, Mali, Moçambique, Camarões, Madagascar, Burkina Faso, Congo, Guiné Equatorial, África do Sul, Zimbábue e Quênia. Note-se que os dirigentes desses país, alguns meros ditadores, fazem acordos de cooperação com a Rússia, que envia para sua implementação o Grupo Wagner. A cooperação se dá graças à ação conjunta, associada, de Putin e Prighozhin. Os prejuízos de ambos podem ser, aqui, múltiplos.

Putin e Shoigu tentaram restabelecer a autoridade estatal, depois de o primeiro ter usado e abusado da dualidade de poder por ele criada entre mercenários e militares. Ocorre, porém, que o tiro saiu pela culatra, pois expôs a fratura existente dentro do Estado russo, como se fossem lideranças mafiosas se digladiando. Ameaçado em suas posições, Prighozhin marchou para dentro do território russo, ocupando Rostov-on-Don, sem tiro disparar, contando, muito provavelmente, com o apoio de militares regulares. Seriam corsários tentando se apropriar da Armada. E empreenderam um avanço rumo a Moscou, abatendo quatro helicópteros e um avião em seu percurso. Putin considerou a sua ação um ato de traição e, no entanto, não enviou a sua Força Aérea para aniquilálos. Contentou-se com uma negociação, expondo a sua própria fragilidade.

O Estado russo sai fraturado do episódio. Independentemente de qual grupo emerja vencedor dentro da elite dominante, o caráter monolítico de seu governo se esfacelou. Quem decide tornou-se uma questão crucial, com os diferentes atores esforçando-se por guardar posições. Escancarou-se, igualmente, a ideologia da Grande Rússia, que tem em Alexander Dugin um dos seus expoentes, visto que o mercenário declarou que não havia ameaça ocidental à Rússia, como seus ideólogos quiseram fazer acreditar. Não apenas os eslavos ucranianos estão se mostrando melhores guerreiros que os eslavos russos, como o governo russo teve, inclusive, de recorrer ao líder checheno, Ramzan Kadyrov, para conter os avanços das tropas de Prighozhin.

A Coroa se fraturou, assim como se estilhaçou sua justificativa ideológica, graças a um corsário particularmente audacioso.

01 julho 2023

1979/90 ABC da Greve Leon Hirzman > LULA SEMPRE DEU PREJUIZO AO BRASIL

Documentário de longa metragem sobre a primeira greve brasileira fora da fábrica.Cobrindo os acontecimentos na região do grande ABC paulista,em 1979, o filme acompanha a trajetória do movimento de 150 mil metalúrgicos em luta por melhores salários e condições de vida.Sem obter suas reivindicações, decidem-se pela greve, afrontando o governo militar.Este responde com uma intervenção no sindicato da categoria.Mobilizando numeroso contingente policial o governo inicia uma grande operação de repressão.Sem opção para realizar suas assembléias, os trabalhadores são acolhidos pela Igreja.Passados 45 dias, patrões e empregados chegam a um acordo.

30 junho 2023

Spyware Pegasus > É um software espião que esta sendo usados pelos governos latino americanos para vigiar oposição, jornalistas e quem eles quiserem.

 ARTE DA VIGILÂNCIA EM ALTA NA AMÉRICA LATINA!

(O Estado de S. Paulo, 25) O New York Times noticiou no mês passado que a mais graduada autoridade em direitos humanos do México, Alejandro Encinas, amigo pessoal do presidente Andrés Manuel López Obrador, foi alvo repetidamente do spyware Pegasus enquanto investigava abusos nas Forças Armadas mexicanas. Tratou-se da mais recente revelação de uma série de escândalos envolvendo um dispendioso caso de amor entre as forças policiais do México e uma das mais notórias ferramentas usadas por hackers.

Análises forenses confirmaram o uso do Pegasus, uma ferramenta licenciada para agências do governo que possibilita acesso remoto total ao dispositivo do alvo, para vigiar jornalistas e ativistas da sociedade civil em três países latino-americanos: México, El Salvador e, mais recentemente, República Dominicana.

Isso é parte de uma tendência regional mais ampla, na qual mais latino-americanos do que nunca estão tendo movimentos, comunicações e até as temperaturas corporais monitorados por seus governos. Por todo o Hemisfério, governos têm assinado contratos lucrativos para empresas comprando ferramentas de monitoramento — não todas tão invasivas quanto o Pegasus, certamente, mas ainda com potencial para causar alarme em uma região com histórico de agências de inteligência vigiando cidadãos de seus próprios países com pouca transparência, sem supervisão nem divulgação de informações básicas a respeito do seu uso.

“O grau de intrusão e naturalização dessas tecnologias tem avançado na região ao longo dos 10 anos recentes”, afirmou Veridiana Alimonti, diretora-associada para políticas latino-americanas da Electronic Frontier Foundation.

Ainda que a evolução e a implementação cada vez mais rápida das tecnologias de vigilância sejam questões globais, alguns especialistas afirmam que a América Latina é particularmente vulnerável. Eles argumentam que os ordenamentos jurídicos especialmente frágeis na região associados a orçamentos generosos para agências de inteligência e forças policiais comprarem ferramentas de combate ao crime criam um ambiente propício para abusos.

Cynthia Piccolo, diretora-executiva do LAPIN, um instituto, para pesquisa em políticas digitais sediado no Brasil, divide o guarda-chuva das “tecnologias de vigilância” em três elementos principais. O primeiro, hackeamentos do governo, inclui ferramentas que possibilitam acesso remoto a dispositivos móveis. A segunda categoria, cobrindo sistemas de vigilância em massa e coleta de dados biométricos, é mais integrada às vidas dos cidadãos, envolvendo recursos como câmeras de tráfego e softwares de reconhecimento facial em estádios de futebol. O terceiro elemento envolve a integração de diferentes bancos de dados oficiais, como combinar registros de saúde pública e policiais ou colaborações internacionais entre forças de segurança.

No México, agências federais e estaduais gastaram mais de US$ 14,4 milhões em contratos de aquisição de spyware apenas entre 2018 e 2021, de acordo com dados coletados por e-consulta na plataforma jornalística Connectas e na Rede em Defesa dos Direitos Digitais (R3D). Autoridades mexicanas, incluindo as Forças Armadas, também usaram repetidamente o Pegasus contra ativistas e jornalistas.

O ex-presidente panamenho Ricardo Martinelli supostamente usou o caro spyware prolificamente — procuradores o acusaram de desviar mais de US$ 13 milhões para criar uma divisão de inteligência secreta que espionava competidores nos negócios, oponentes políticos, líderes de sindicatos e jornalistas. (Martinelli nega qualquer infração.) O Dispositivo Universal de Extração Forense (UFED), da Cellebrite, uma ferramenta de análise forense que extrai informações de dispositivos móveis, foi acionada na América Latina por agências policiais em países que incluem a Argentina, segundo um registro do governo, e Honduras, de acordo com o Departamento de Estado americano. Tecnologia vendida pela empresa de inteligência Circles capaz de identificar a localização de um dispositivo simplesmente por meio do número de sua linha telefônica foi detectada em El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Peru, Chile e Equador.

No Brasil, onde o uso de tecnologias de reconhecimento facial tem se ampliado significativamente desde 2021 de acordo com o LAPIN, o Ministério da Justiça criou um software chamado Cortex, que integra leitores automáticos de placas de veículos a redes de câmeras de vigilância e outros bancos de dados para acompanhar em tempo real a movimentação de indivíduos.

Especialistas afirmam que programas desse tipo — nos quais dados de localização são coletados em massa em vez de mirar indivíduos suspeitos de crimes — levantam preocupações a respeito de privacidade e outras violações de direitos. Outros países, incluindo todo o Cone Sul, lançaram iniciativas similares contra a criminalidade utilizando reconhecimento facial e redes de monitoramento por câmeras.

A dependência em relação a dados biométricos para intervenções de saúde pública durante a pandemia de covid-19 apenas acelerou essa tendência. Os governos introduziram câmeras térmicas em centros de transporte público e monitoraram os movimentos dos usuários para garantir o cumprimento de medidas de lockdown com pouco escrutínio em relação à maneira que os dados seriam usados ou armazenados.

A falta de supervisão é especialmente problemática, afirmam especialistas. “Como é possível garantir direitos sem nenhuma possibilidade de escrutínio?”, disse Alimonti. “Não existem mecanismos para controle e responsabilização. Na hora que a pessoa descobre que foi alvo, é tarde demais.”

“(Autoridades) assinam contratos sabendo que não há transparência, que eles não percorrem um processo normal de consulta pública”, disse Piccolo à AQ. “Há uma narrativa de que ‘essas tecnologias melhorarão a segurança pública’, então nós vamos em frente, compramos e é isso aí.”

Os fabricantes — a maioria empresas com base em Israel, China, Japão, Reino Unido, França e Estados Unidos — sustentam que seus produtos e atividades são legais, mas com frequência desviam de responsabilidade pelas ações de seus clientes.

Em muitos lugares, a lei simplesmente não acompanhou o avanço da tecnologia, e vendedores e compradores exploram essas lacunas. Mesmo países com legislação mais robusta, como a lei brasileira de proteção de dados, com frequência garantem amplas isenções a agências de segurança pública.

“Os fornecedores tiram vantagem desse vácuo jurídico, tentam legalizar as tecnologias sem usar uma lei específica porque não existe nenhuma lei específica”, afirmou Piccolo. “E todas essas agências querem comprar essas tecnologias para segurança pública e portanto ignoram a lei. É uma área cinzenta, e tira-se vantagem disso.”

Tais acertos dão a Estados subterfúgios para justificar o monitoramento de movimentos e comunicações de seus alvos mesmo sem ordem judicial — como no México, onde procuradores federais usaram a lei anticrime para acessar registros telefônicos de três pessoas que investigavam um massacre ocorrido em 2011.

“São tecnologias projetadas para minar direitos humanos”, afirmou Ángela Alarcón, que organiza campanhas para América Latina e Caribe na ONG de direitos digitais Access Now.

Mas uma análise recente de 23 fabricantes de tecnologias, conduzida pela Access Now, pelo instituto LAPIN e outras organizações, constatou que as empresas não deixam claro se levam em conta registros de abusos de direitos humanos de possíveis clientes.

Isso é crítico, notou Alarcón, porque os contratos e as ferramentas pertencem ao Estado, não a alguma autoridade ou partido. “Esses instrumentos ficam disponíveis para governos futuros, não apenas para as figuras que ocupam o poder neste momento.”

26 junho 2023

SOBRAL PINTO - O Homem Que Não Tinha Preço e que faz muita falta ao Brasil de hoje

Sobral Pinto, avô de Guilherme Fiuza, combinou honradez e destemor para protagonizar por quase cem anos de vida o espetáculo da bravura sem bravatas. Essa espécie de brasileiro é tão rara quanto a ararinha-azul. Numa floresta infestada de zanins, talvez já esteja extinta. 

Morto em 1991, aos 98 anos, não poderia ser outro o título do documentário que resume a trajetória luminosa do singularíssimo mineiro de Barbacena: O HOMEM QUE NÃO TEM PREÇO. Quantos mais não estão à venda?, pergunto-me na semana da sagração de Cristiano Zanin. Em maio de 1969, ao visitar seu escritório no Rio para entregar-lhe um livro, enfim pude apertar a mão daquele homem de terno e colete pretos como a gravata, as meias e os sapatos, em harmonioso convívio com o branco da camisa social e dos cabelos nevados. Vestia-se sempre assim. E assim se trajava a lenda em 1983, quando empunhou o microfone no palanque do mitológico comício da Candelária. Foi o mais comovente momento da campanha das Diretas Já. “Peço silêncio”, disse Sobral antes de começar a leitura do artigo primeiro da Constituição: “Todo o poder emana do povo, e em seu nome deve ser exercido…”. O uivo da multidão completou sem palavras a frase esquecida em algum lugar do passado.

08 junho 2023

CÂMARA FEDERAL VIRA CIRCO FRENTE AO DESRESPEITÁVEL PÚBLICO

As comissões parlamentares de inquérito mais aguardadas desta legislatura já começaram entregando todo o barulho que prometiam. O Congresso Nacional instalou a CPI do MST, na Câmara, e a CPMI do 8 de janeiro nesta semana com gritaria, troca de insultos e muita confusão. Ouvidos pela Crusoé, os responsáveis por manter a ordem garantem que serão rígidos com os parlamentares que se comportarem mal. Também nesta semana, chegaram ao Conselho de Ética da Câmara as quatro primeira representações da legislatura por quebra de decoro. O destino desses processos vai indicar os limites para o comportamento dos parlamentares.

Tacla Durán: A verdade sobre o DOLEIRO SUPRAPARTIDÁRIO DA ODEBRECH.

Claudio Dantas comenta as ligações de Rodrigo Tacla Durán, doleiro envolto em negociações com PT, PMDB e PSDB.

06 junho 2023

A DIPLOMACIA PRESIDENCIAL!

 A DIPLOMACIA PRESIDENCIAL!

(Oliver Stuenkel, analista político e professor de relações internacionais da FGV/SP - O Estado de S. Paulo, 05) Nos primeiros cinco meses de governo, o presidente brasileiro obteve uma série de êxitos notáveis na política externa. Em meio a um alívio generalizado com a saída de Jair Bolsonaro em capitais mundo afora, a mensagem de Lula de que o Brasil “está de volta”, articulada durante a COP-27, no Egito, em novembro do ano passado, surtiu efeito: o governo brasileiro conseguiu normalizar suas relações com seus os principais parceiros e ainda obteve promessas de importantes aportes financeiros para apoiar o país no combate ao desmatamento da Amazônia.

Mesmo sendo conquistas relativamente fáceis – conhecidas no jargão diplomático como “low-hanging fruit”, é inegável que Lula, uma das lideranças políticas mais conhecidas do mundo, teve papel importante no processo de consolidar a narrativa da normalização para o público global.

No mês passado, porém, o presidente gerou vários desgastes desnecessários que apontam os riscos da diplomacia presidencial. Afinal, com apenas uma frase, um chefe de Estado pode desfazer o trabalho de meses de sua equipe diplomática. O caso da Ucrânia é emblemático.

RISCO. A ideia de Lula de que o Brasil poderia participar de uma possível mediação no conflito em decorrência da invasão russa não é problemática em si. No entanto, vem causando fricção a forma errática como o presidente brasileiro tem conduzido a política externa em relação ao conflito.

Em vez de promover o diálogo a portas fechadas e testar diferentes ideias nos bastidores, Lula fez inúmeras declarações públicas que causaram consternação no Ocidente – e particularmente em Kiev. Por exemplo: ao sugerir publicamente que a Ucrânia ceda a Crimeia aos russos para negociar a paz – sem averiguar primeiro, a portas fechadas, como a proposta seria recebida –, prejudicou sua própria imagem, reduziu as chances de o Brasil ser aceito por Kiev como mediador e gerou tensões facilmente evitáveis com os EUA e vários países europeus.

O presidente turco, Recep Erdogan, por outro lado, atuou de forma mais discreta, mas com papel-chave, na negociação entre Kiev e Moscou por um acordo que permita a exportação de grãos ucranianos.

NOVA FASE. Outro desgaste desnecessário se deu na semana passada, quando uma série de comentários desastrados de Lula sobre a situação na Venezuela – inclusive exaltando a “legitimidade democrática” de Maduro – contaminou a cúpula dos líderes sul-americanos e obrigou os presidentes do Uruguai e do Chile a se distanciarem publicamente da visão do presidente brasileiro. O anfitrião, que havia organizado o encontro justamente para reconstruir pontes e fortalecer a convergência, fez com que a reunião fosse lembrada pela falta de consenso.

Agora que a lua de mel diplomática do governo brasileiro acabou, os próximos desafios externos serão bem mais complexos – e o custo de errar aumentará. No âmbito dos Brics, o Brasil sofrerá pressão imensa por parte de China e Rússia, interessadas em ampliar o grupo para formar uma aliança antiocidental, algo que não é do interesse brasileiro.

Declarações favoráveis à adesão da Venezuela aos Brics, feitas por Lula no calor do momento, terão um custo estratégico alto se ocorrerem no âmbito da cúpula do grupo, pois vão contra os esforços do Itamaraty de manter a exclusividade do grupo. Para o Brasil, fazer parte de um Brics diluído, com integrantes menos relevantes, virando uma espécie de G-77, representaria imensa perda de prestígio.

Com as eleições argentinas se aproximando, assessores diplomáticos de Lula terão de fazer de tudo para convencê-lo a não repetir os erros de Bolsonaro e fazer comentários públicos a favor ou contra os candidatos no país vizinho, pois pode estragar a relação com quem quer que vença o pleito, mesmo antes da posse.

Tradicionalmente, desafios políticos internos atrapalham a condução da política externa, pois demandam muita dedicação e energia dos mandatários.

CHANCELER. No caso do governo Lula, porém, as recentes tensões entre Planalto e Congresso podem, paradoxalmente, ter um impacto positivo: com o presidente mais ocupado em Brasília, aumenta a chance de o chanceler Mauro Vieira ter mais controle da política externa e reduzir o risco de desgastes desnecessários.

Um dos diplomatas mais experientes de sua geração, Vieira é conhecido por seu profissionalismo e discrição, atributos relevantes para a política externa brasileira neste momento.

05 junho 2023

Zanin no STF e a luta nos bastidores pela vaga de Rosa Weber.

NÃO ACEITAMOS A CASSAÇÃO DE @deltanmd E O DEPUTADO QUE VOTAR PELA CASSAÇÃO, SERÁ CASSADO NA PRÓXIMA ELEIÇÃO.

CPI das ONGs: “A gente quer saber o que é feito do dinheiro", ...

Brasileiros do bem não aceitam a cassação do deputado federal
@deltanmd e esperam que a Câmara Federal saia da posição de 4 que se encontra frente aos atos do TSE e STF.Deputados que não respeitam seus eleitores se curvando para togados ditadores,não merecem os votos que tiveram.

18 maio 2023

General Mourão faz grave alerta e ‘empareda’ Pacheco: ‘interdite, imediatamente as cassação de Delten Dallagnol...

                                         O Congresso Nacional > Câmara e Senado > precisam exercer com mais efetividade seus poderes de fiscalizar não apenas o Executivo, mas especialmente o judiciário que através do TSE e do STF estão construindo uma ditadura no pais em franco despeito aos princípios constitucionais.

17 maio 2023

DEPUTADOS SE REVOLTAM APÓS DELTAN DALLAGNOL SER CASSADO PELO TSE...

Atos antidemocráticos não são apenas de quem depredam o patrimônio público, mas de todos que violam os direitos constitucionais,como no caso da cassação de @deltanmd.Com a palavra a ministra Rosa Weber > presidente do @STF_oficial e do @CNJ_oficial para apurar e explicar ao povo.

07 maio 2023

PROJETO DISPÕE SOBRE A IDENTIFICAÇÃO DO PERFIL GENÉTICO DE CONDENADOS

 

"Pra coleta do perfil genético: não tira sangue, não tira um pedaço da carne, não é uma peça de Shakespeare que tem que tirar um pedaço de coração. É passar um cotonete na boca".

01 abril 2023

Os melhores (e piores) momentos de Flavio Dino na CCJ na Câmara Federal

Foram 5 horas assistindo a sessão mais 8 horas fazendo esse resumo e eu juro que era melhor ter ido ver o filme do Pelé. Mas se eu vi, vocês vão ver também! Força galera!

30 março 2023

EM ATA, BC DIZ QUE POLÍTICA DE JUROS EXIGE ‘SERENIDADE E PACIÊNCIA’!



(O Estado de SP, 29) Em ata da mais recente reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), publicada ontem, o Banco Central fez acenos ao Ministério da Fazenda, mas repetiu que “não hesitará em retomar o ciclo” de alta da Selic caso a inflação não caia e citou por duas vezes no texto que a condução da política monetária exige “paciência e serenidade”.

“O Copom enfatizou que a execução da política monetária, neste momento, requer serenidade e paciência para incorporar as defasagens inerentes ao controle da inflação através da taxa de juros e, assim, atingir os objetivos no horizonte relevante de política monetária”, diz o texto. Realizada

na semana passada, a reunião do Copom terminou com a manutenção da taxa básica de juros em 13,75%, a despeito das críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de integrantes do governo. Lula argumenta que a manutenção da atual Selic representa o fator preponderante para o baixo crescimento hoje da economia.

Em outra passagem da ata, vista no mercado como um aceno ao governo, o BC fala que a apresentação de uma proposta “crível” de nova âncora fiscal – em substituição ao atual modelo de teto de gastos – pode ter efeito positivo sobre as expectativas da inflação. “O comitê destaca que a materialização de um cenário com um arcabouço fiscal sólido e crível pode levar a um processo desinflacionário mais benigno através de seu efeito no canal de expectativas, ao reduzir as expectativas de inflação, a incerteza na economia e o prêmio de risco associado aos ativos domésticos.”

Ontem, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a nova proposta deve ser apresentada ainda nesta semana (leia mais informações na página B3).

Os integrantes do Copom afirmaram ainda que o compromisso da equipe econômica com a execução de pacote fiscal que estabeleceu, entre outras medidas, a volta dos impostos federais (PIS/Cofins) sobre os preços da gasolina ajuda a atenuar os estímulos fiscais sobre a demanda, reduzindo o risco de alta da inflação no curto prazo.

Na ata, o comitê voltou a destacar a deterioração das expectativas de inflação para prazos mais longos e, mais uma vez, citou a possibilidade até de voltar a aumentar a Selic. “O comitê reforça que irá perseverar até que se consolide não apenas o processo de desinflação, como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas, que mostrou deterioração adicional, especialmente em prazos mais longos. O comitê enfatiza que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados, e não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso o processo de desinflação não transcorra como esperado.”

DESACELERAÇÃO. Para garantir que cumpra sua tarefa de entregar a inflação na meta, após dois anos de fracasso e caminhando para o terceiro sem atingir o objetivo, o Copom argumentou que a desaceleração econômica atual é necessária para garantir o sucesso de sua missão.

Conforme a ata, os dados de atividade no Brasil seguem indicando um ritmo de crescimento mais moderado, e os dados de emprego sugerem moderação. “O Copom segue avaliando que a desaceleração econômica em curso é necessária para garantir a convergência da inflação para suas metas, particularmente após período prolongado de inflação acima das metas.”

Em relatório, o Itaú Unibanco avalia que a principal mensagem da ata foi que a política monetária deve ser conduzida de forma “paciente”, o que fecha a porta para uma redução dos juros no curto prazo. “O comitê aguardará o impacto da desaceleração econômica e anúncios de política econômica antes do início do corte de juros”, diz o banco.

O relatório compara essa função de reação à exercida pela autoridade monetária em 2008, de “esperar para cortar”, diferentemente da vista em 2011, de “cortar antes do início evidente da desinflação”.

O economista do Santander Mauricio Oreng também avalia que a ata reafirmou o plano de voo do BC, “que parece não contemplar corte de juros no curto prazo”. O Santander manteve suas projeções para a trajetória da taxa Selic – de redução só a partir de novembro, com os juros fechando em 13%, neste ano, e 11% em 2024.

TARCÍSIO DE FREITAS > UM SERVIDOR PÚBLICO SERVINDO A SÃO PAULO

06 março 2023

REVOLUÇÃO SEM ARMAS!

 


Juiz Sergio Moro manda Carta aberta para o Povo Brasileiro
Para fazer "a revolução", não precisamos pegar em armas ou acabar com a vida de ninguém. A nossa "arma", são as redes sociais, acredite no poder que nós temos. Basta cada um fazer a sua parte e ampliar.
Tá na sua mão. Na nossa mão. Seja bastante coerente.
Esta é uma Matéria que vale a pena repassar, chega de nepotismo e de interesses ardilosos!
✅QUE VENHA UM REFERENDO:
✳ Voto facultativo? SIM!
✳ Apenas 2 Senadores por Estado? SIM!
✳ Reduzir para um terço os Deputados Federais e Estaduais e os Vereadores? SIM!
✳ Acesso a cargos públicos exclusivamente por concurso, e NÃO por nepotismo? SIM!!!
✳ Reduzir os 39 Ministérios para 12? SIM!
✳ Cláusula de bloqueio para partidos Nanicos de aluguel e sem voto? SIM!
✳ Férias de apenas 30 dias para todos os políticos e juízes? SIM!
✳ Ampliação do Ficha-limpa? SIM!
✳ Fim de todas as mordomias de integrantes dos três poderes, nas três esferas, Tribunais de Contas e Ministérios Públicos? SIM!
✳ Cadeia imediata para quem desviar Dinheiro Público elevando-se para a categoria de Crime Hediondo? SIM!.
✳ Atualização dos códigos penal e processo penal? SIM!
✳ Fim dos suplentes de Senador sem votos? SIM!
✳ Redução dos 20.000 funcionários do Congresso para um quinto? SIM!
✳ Voto em lista fechada? NÃO!
✳ Financiamento Público das Campanhas? NÃO!
✳ Horário Eleitoral obrigatório? NÃO!
✳ Mandatos com 5 anos, para todos os cargos, e sem direito a reeleição? SIM!!!
✳ Eleições Diretas e Gerais de 5 em 5 anos? SIM!!!
✳ Um BASTA! na politicagem rasteira que se pratica no Brasil? SIM!
✅ O dinheiro faz homens ricos; o conhecimento faz homens sábios e a humildade faz homens grandes.
DIVULGUEM PELO MENOS PARA DEZ PESSOAS DA SUA RELAÇÃO
VAMOS VER SE MUDAMOS O BRASIL?
ESTÁ EM NOSSAS MÃOS.
LEMBRE-SE: A FICHA LIMPA SÓ ESTÁ AÍ POR MOBILIZAÇÃO DO POVO!!
O pior é que quase ninguém repassa, não sai às ruas como na Grécia, na Síria, no Egito etc. *Vamos mudar o país 🇧🇷
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30 janeiro 2023

UM PAIS DIVIDIDO NÃO RESPEITA A HISTORIA DE UM FICHA SUJA.

 HISTÓRIA POUCO SERVE A QUEM NÃO SE ORIENTA POR SUAS LIÇÕES!

Por Angela Alonso, professora de sociologia da USP e pesquisadora do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento para a Folha de SP, em 29 de janeiro de 2023.

 Eleição ganha, posse marcada, o futuro presidente circulou pela capital da República. Um entusiasta o reconheceu e, do meio da multidão, gritou seu nome e um viva. Voz logo abafada por sopapos de fanáticos do chefe de governo em fim de mandato. Era dos que o encorajavam a manter no bolso as chaves da República, com um decreto instituindo a ditadura.

Por isso, na posse, o eleito afirmou o compromisso com todas —não só quatro— as linhas da Constituição. Pediu: "Que todos os brasileiros, especialmente os depositários do poder público, contribuam com seus esforços dedicados e perseverantes para conseguirem que a República seja o que deve ser —um regime de paz e de ordem, de liberdade e de progresso, sob o império da justiça e da lei".

Podia ser 2023, mas era 1894. Prudente de Moraes assumia a nação depois de Floriano Peixoto, que gerara em torno de si um culto de obcecados. Inconformados com a transição, arregimentaram-se em "batalhões patrióticos" e saíam na mão ou na bala com quem desdissesse as qualidades de seu mito. Convictos de que dele dependia a salvação nacional, exigiam sua volta.

Assim insuflado, como Bolsonaro, Floriano não passou a faixa. Negou-se a tratativas de transmissão do governo. O marechal, como o ex-capitão, vendia-se como a simplicidade nos costumes e o moralizador do Estado. Coincidiam também no desleixo.

Prudente encontrou a sede da República em sujeira prima daquela que Janja exibiu na Globo. Em vez de Miami, Floriano recolheu-se às suas Alagoas. Lá esperava, espalharam seus acólitos, o chamado de retorno.

A ameaça golpista assustou. Mas o convocado fez o favor de ir logo a óbito. Supondo que o perigo da ditadura falecia junto, legalistas tiraram as mangas e a língua de fora e dedicaram-se a sovar o presidente.

Prudente foi malhado em prosa e verso, na imprensa e no Congresso. Em vez de persistir unida na defesa da Constituição e das instituições republicanas, a parte civilizada da sociedade e dos partidos convergiu no ataque sem tréguas ao governo.

A estratégia de criticar e obstruir tornou fraco o presidente e o deixou à mercê de novos assaltos. A orfandade não levou os florianistas a ensarilharem as armas. Encontraram no vice-presidente, Manoel Vitorino, seu incendiador da República, a postos para comandar qualquer insubordinação.

O ativismo golpista prosperou porque os partidos de oposição começaram a disputar a eleição seguinte, nem bem esfriada a urna, descuidando de garantir sua condição de possibilidade: o governo constitucional, que a duras penas sobrevivera à ameaça de golpe de Estado.

A sanha oposicionista em sangrar o governo manteve a República à beira do colapso nos anos seguintes. Permitiu que o florianismo prosperasse sem Floriano, a tal ponto que Vitorino arriscou usurpar a cadeira presidencial.

Apenas o ato extremo, a tentativa de assassinar o presidente, suscitou apoio vigoroso dos legalistas. Então os florianistas foram efetivamente alijados do jogo institucional. Mas já era quase fim de mandato.

Ficou para Campos Sales o refrigério de governar sob a paz que Prudente pedira ao tomar posse. A aposta na crítica acima de tudo e no autointeresse acima de todos atrasou em três anos a pacificação do país.

A história pouco serve se quem tem a possibilidade de influir sobre seus rumos não se orienta por ela.

25 janeiro 2023

OMISSÃO DE UM POVO E GOVERNOS SEGUIDOS

 O PAÍS NÃO SABE LIDAR COM SEUS INDÍGENAS!

Crianças Yanomami resgatadas neste domingo, 22 de janeiro de 2023 — Foto: Weibe Tapeba/Sesai/Divulgação

(O Estado de S. Paulo, 24) A tragédia humanitária que se abateu sobre os habitantes do território Yanomami deveria envergonhar todos os brasileiros. A responsabilidade por seu infortúnio é coletiva. Se sucessivos governos não deram aos indígenas o tratamento digno que merecem, é porque, em boa medida, a sociedade não foi enfática o bastante ao exigir que o Estado se fizesse presente para fazer valer nada além da proteção que a Constituição assegura aos povos originários.

As imagens de nossos concidadãos desnutridos, caídos doentes por fome, malária ou intoxicações, muitos à beira da morte por falta de assistência mínima, chocam pelo horror da situação degradante a que estão submetidos e por confrontar a sociedade com um retrato cruel de seu descaso pelos indígenas.

Há séculos, os povos originários gritam que estão sendo dizimados, mas seu clamor simplesmente não é ouvido. Seus direitos de cidadãos brasileiros foram assegurados pela Constituição de 1988, mas de que valem, afinal, se Estado e sociedade lhes viram as costas? “Queremos ajuda”, implorou ao Estadão Flávio Yanomami, da comunidade de Barcelos, ao relatar a alta dos casos de desnutrição e malária na região.

A desassistência sanitária levou o Ministério da Saúde a declarar emergência nacional em saúde pública no território Yanomami. De acordo com a ministra Nísia Trindade, ao menos três crianças morreram nas comunidades de Keta, Kuniama e Lajahu no final de dezembro. O recém-criado Ministério dos Povos Originários fala em 570 mortes de crianças Yanomami por doenças tratáveis, como desnutrição, malária e diarreia, entre 2019 e 2022.

É verdade que há muito tempo os indígenas vêm sendo tratados como se fossem cidadãos de segunda classe, mas é inquestionável que durante o governo Bolsonaro suas condições de vida se deterioraram substancialmente. Bolsonaro foi leniente no combate aos crimes ambientais, sobretudo o garimpo ilegal, que tanto mal causam às populações indígenas. Só em Roraima, de acordo com o governo estadual, estima-se haver 20 mil garimpeiros ilegais.

No sábado passado, o presidente Lula viajou a Boa Vista para se encontrar com lideranças indígenas locais, que cobraram dele mais empenho do governo federal em enviar médicos, alimentos e remédios para a região, além de implementar ações de combate ao garimpo ilegal. “O que posso dizer é que não vai mais haver garimpo ilegal”, disse Lula. “Sei da dificuldade de tirar o garimpo ilegal (da região), sei que já se tentou outras vezes, mas eles voltam. Mas nós vamos tirar”, prometeu o presidente.

O compromisso assumido por Lula é importante, sobretudo pelo contraste com a atitude de seu antecessor, que deliberadamente enfraqueceu ou desmontou órgãos de proteção ao meio ambiente e aos povos indígenas, além de, como entusiasta da mineração em reservas, ter estimulado o garimpo ilegal. Mas os Yanomami, entre outros povos, precisam de mais que promessas. Precisam da ação rápida e incisiva do Estado contra os criminosos. Mas Lula não detalhou quais serão as ações de seu governo contra os garimpeiros ilegais.

O garimpo ilegal gera conflitos armados nas reservas indígenas, contamina as águas dos rios com mercúrio e produz lagos artificiais que se transformam em criadouros do mosquito Anopheles, transmissor da malária. Dos cerca de 29 mil habitantes do território Yanomami, 11.530 (40%) tiveram diagnóstico de malária confirmado em 2022, de acordo com o Distrito Sanitário Especial Yanomami, vinculado ao Ministério da Saúde.

Como se não bastasse, os garimpeiros ilegais tomam posse de pistas de pouso e decolagem na Amazônia que deveriam servir ao transporte de mantimentos, remédios e profissionais de saúde, impedindo a chegada de ajuda humanitária.

O foco do governo federal neste momento, em parceria com os governos de Roraima e do Amazonas, deve ser a assistência imediata aos Yanomami. Mas uma ação enérgica do Estado contra o garimpo ilegal se impõe. É inaceitável que porções do território nacional sejam dominadas por criminosos sob o olhar complacente das autoridades.

14 janeiro 2023

Juiz Sergio Moro manda Carta publica para o Povo Brasileiro

UMA REVOLUÇÃO DEMOCRÁTICA DENTRO DA LEI 



Para fazer "a revolução", não precisamos pegar em armas ou acabar com a vida de ninguém. A nossa "arma", são as redes sociais, acredite no poder que nós temos. Basta cada um fazer a sua parte e ampliar.
Tá na sua mão. Na nossa mão. Seja bastante coerente.
Esta é uma Matéria que vale a pena repassar, chega de nepotismo e de interesses ardilosos!

Carta publicada ontem pelo Juiz Sergio Moro da Operação Lava-Jato para o🇧🇷

✅QUE VENHA UM REFERENDO:

✳ Voto facultativo? SIM!
✳ Apenas 2 Senadores por Estado? SIM!
✳ Reduzir para um terço os Deputados Federais e Estaduais e os Vereadores? SIM!
✳ Acesso a cargos públicos exclusivamente por concurso, e NÃO por nepotismo? SIM!!!
✳ Reduzir os 39 Ministérios para 12? SIM!
✳ Cláusula de bloqueio para partidos Nanicos de aluguel e sem voto? SIM!
✳ Férias de apenas 30 dias para todos os políticos e juízes? SIM!
✳ Ampliação do Ficha-limpa? SIM!
✳ Fim de todas as mordomias de integrantes dos três poderes, nas três esferas, Tribunais de Contas e Ministérios Públicos? SIM!
✳ Cadeia imediata para quem desviar Dinheiro Público elevando-se para a categoria de Crime Hediondo? SIM!.
✳ Atualização dos códigos penal e processo penal? SIM!
✳ Fim dos suplentes de Senador sem votos? SIM!
✳ Redução dos 20.000 funcionários do Congresso para um quinto? SIM!
✳ Voto em lista fechada? NÃO!
✳ Financiamento Público das Campanhas? NÃO!
✳ Horário Eleitoral obrigatório? NÃO!
✳ Mandatos com 5 anos, para todos os cargos, e sem direito a reeleição? SIM!!!
✳ Eleições Diretas e Gerais de 5 em 5 anos? SIM!!!
✳ Um BASTA! na politicagem rasteira que se pratica no Brasil? SIM !!

✅ O dinheiro faz homens ricos; o conhecimento faz homens sábios e a humildade faz homens grandes.

DIVULGUEM PELO MENOS PARA DEZ PESSOAS DA SUA RELAÇÃO
VAMOS VER SE MUDAMOS O BRASIL?
ESTÁ EM NOSSAS MÃOS.
LEMBRE-SE: A FICHA LIMPA SÓ ESTÁ AÍ POR MOBILIZAÇÃO DO POVO!!

O pior é que quase ninguém repassa, não sai às ruas como na Grécia, na Síria, no Egito etc. *Vamos mudar o país 🇧🇷

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11 janeiro 2023

UM CASO QUE NOS DEIXA INDIGNADO. TEMOS CENTENAS DE PRESOS SEM FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA, OU SEJA, SÃO PRESOS POLÍTICOS, POR DETERMINAÇÃO DO AUTORITÁRIO MINISTRO ALEXANDRE DE MORAES.

 

 

ALEXANDRE DE MORAIS USURPOU OS PODERES CONSTITUCIONAIS E AGE ACIMA DA LEI E DO DEVIDO PROCESSO LEGAL EM FRANCO ATENTADO TERRORISTA JURÍDICO CONTRA O ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO.

TERRORISTA NÃO É SÓ QUEM VANDALIZA PRÉDIOS PÚBLICOS, MAS QUE RASGA A CONSTITUIÇÃO E ATERRORIZA A POPULAÇÃO COM PRISÕES ARBITRARIAS. 

O CONGRESSO NACIONAL PRECISA POR UM FREIO NO STF E SEUS MINISTROS.