(O Estado de SP, 29) Em ata da mais recente reunião do Comitê
de Política Monetária (Copom), publicada ontem, o Banco Central fez
acenos ao Ministério da Fazenda, mas repetiu que “não hesitará em
retomar o ciclo” de alta da Selic caso a inflação não caia e citou por
duas vezes no texto que a condução da política monetária exige
“paciência e serenidade”.
“O Copom enfatizou que a execução da política monetária, neste
momento, requer serenidade e paciência para incorporar as defasagens
inerentes ao controle da inflação através da taxa de juros e, assim,
atingir os objetivos no horizonte relevante de política monetária”, diz o
texto. Realizada
na semana passada, a reunião do Copom terminou com a manutenção
da taxa básica de juros em 13,75%, a despeito das críticas do
presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de integrantes do governo. Lula
argumenta que a manutenção da atual Selic representa o fator
preponderante para o baixo crescimento hoje da economia.
Em outra passagem da ata, vista no mercado como um aceno ao
governo, o BC fala que a apresentação de uma proposta “crível” de nova
âncora fiscal – em substituição ao atual modelo de teto de gastos – pode
ter efeito positivo sobre as expectativas da inflação. “O comitê
destaca que a materialização de um cenário com um arcabouço fiscal
sólido e crível pode levar a um processo desinflacionário mais benigno
através de seu efeito no canal de expectativas, ao reduzir as
expectativas de inflação, a incerteza na economia e o prêmio de risco
associado aos ativos domésticos.”
Ontem, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a
nova proposta deve ser apresentada ainda nesta semana (leia mais
informações na página B3).
Os integrantes do Copom afirmaram ainda que o compromisso da
equipe econômica com a execução de pacote fiscal que estabeleceu, entre
outras medidas, a volta dos impostos federais (PIS/Cofins) sobre os
preços da gasolina ajuda a atenuar os estímulos fiscais sobre a demanda,
reduzindo o risco de alta da inflação no curto prazo.
Na ata, o comitê voltou a destacar a deterioração das
expectativas de inflação para prazos mais longos e, mais uma vez, citou a
possibilidade até de voltar a aumentar a Selic. “O comitê reforça que
irá perseverar até que se consolide não apenas o processo de
desinflação, como também a ancoragem das expectativas em torno de suas
metas, que mostrou deterioração adicional, especialmente em prazos mais
longos. O comitê enfatiza que os passos futuros da política monetária
poderão ser ajustados, e não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso o
processo de desinflação não transcorra como esperado.”
DESACELERAÇÃO. Para garantir que cumpra sua tarefa de entregar a
inflação na meta, após dois anos de fracasso e caminhando para o
terceiro sem atingir o objetivo, o Copom argumentou que a desaceleração
econômica atual é necessária para garantir o sucesso de sua missão.
Conforme a ata, os dados de atividade no Brasil seguem
indicando um ritmo de crescimento mais moderado, e os dados de emprego
sugerem moderação. “O Copom segue avaliando que a desaceleração
econômica em curso é necessária para garantir a convergência da inflação
para suas metas, particularmente após período prolongado de inflação
acima das metas.”
Em relatório, o Itaú Unibanco avalia que a principal mensagem
da ata foi que a política monetária deve ser conduzida de forma
“paciente”, o que fecha a porta para uma redução dos juros no curto
prazo. “O comitê aguardará o impacto da desaceleração econômica e
anúncios de política econômica antes do início do corte de juros”, diz o
banco.
O relatório compara essa função de reação à exercida pela
autoridade monetária em 2008, de “esperar para cortar”, diferentemente
da vista em 2011, de “cortar antes do início evidente da desinflação”.
O economista do Santander Mauricio Oreng também avalia que a
ata reafirmou o plano de voo do BC, “que parece não contemplar corte de
juros no curto prazo”. O Santander manteve suas projeções para a
trajetória da taxa Selic – de redução só a partir de novembro, com os
juros fechando em 13%, neste ano, e 11% em 2024.
Jornalista Jarbas Cordeiro de Campos
- Jornalista Jarbas Cordeiro de Campos - Pós Graduado em GSSS - Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde.
- Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil
- Jornalista formado pela FAFI-BH,especializado em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde pela ESPMG. "O Tribunal Supremo dos EUA decidiu que "só uma imprensa livre e sem amarras pode expôr eficazmente as mentiras de um governo." Nós concordamos."
30 março 2023
EM ATA, BC DIZ QUE POLÍTICA DE JUROS EXIGE ‘SERENIDADE E PACIÊNCIA’!
06 março 2023
REVOLUÇÃO SEM ARMAS!
Para fazer "a revolução", não precisamos pegar em armas ou acabar com a vida de ninguém. A nossa "arma", são as redes sociais, acredite no poder que nós temos. Basta cada um fazer a sua parte e ampliar.
Tá na sua mão. Na nossa mão. Seja bastante coerente.
Esta é uma Matéria que vale a pena repassar, chega de nepotismo e de interesses ardilosos!
Voto facultativo? SIM!
Apenas 2 Senadores por Estado? SIM!
Reduzir para um terço os Deputados Federais e Estaduais e os Vereadores? SIM!
Acesso a cargos públicos exclusivamente por concurso, e NÃO por nepotismo? SIM!!!
Reduzir os 39 Ministérios para 12? SIM!
Cláusula de bloqueio para partidos Nanicos de aluguel e sem voto? SIM!
Férias de apenas 30 dias para todos os políticos e juízes? SIM!
Ampliação do Ficha-limpa? SIM!
Fim de todas as mordomias de integrantes dos três poderes, nas três esferas, Tribunais de Contas e Ministérios Públicos? SIM!
Cadeia imediata para quem desviar Dinheiro Público elevando-se para a categoria de Crime Hediondo? SIM!.
Atualização dos códigos penal e processo penal? SIM!
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O dinheiro faz homens ricos; o conhecimento faz homens sábios e a humildade faz homens grandes.
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VAMOS VER SE MUDAMOS O BRASIL?
ESTÁ EM NOSSAS MÃOS.
LEMBRE-SE: A FICHA LIMPA SÓ ESTÁ AÍ POR MOBILIZAÇÃO DO POVO!!
O pior é que quase ninguém repassa, não sai às ruas como na Grécia, na Síria, no Egito etc. *Vamos mudar o país
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