Jornalista Jarbas Cordeiro de Campos

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Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil
Jornalista formado pela FAFI-BH,especializado em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde pela ESPMG. "O Tribunal Supremo dos EUA decidiu que "só uma imprensa livre e sem amarras pode expôr eficazmente as mentiras de um governo." Nós concordamos."

30 janeiro 2023

UM PAIS DIVIDIDO NÃO RESPEITA A HISTORIA DE UM FICHA SUJA.

 HISTÓRIA POUCO SERVE A QUEM NÃO SE ORIENTA POR SUAS LIÇÕES!

Por Angela Alonso, professora de sociologia da USP e pesquisadora do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento para a Folha de SP, em 29 de janeiro de 2023.

 Eleição ganha, posse marcada, o futuro presidente circulou pela capital da República. Um entusiasta o reconheceu e, do meio da multidão, gritou seu nome e um viva. Voz logo abafada por sopapos de fanáticos do chefe de governo em fim de mandato. Era dos que o encorajavam a manter no bolso as chaves da República, com um decreto instituindo a ditadura.

Por isso, na posse, o eleito afirmou o compromisso com todas —não só quatro— as linhas da Constituição. Pediu: "Que todos os brasileiros, especialmente os depositários do poder público, contribuam com seus esforços dedicados e perseverantes para conseguirem que a República seja o que deve ser —um regime de paz e de ordem, de liberdade e de progresso, sob o império da justiça e da lei".

Podia ser 2023, mas era 1894. Prudente de Moraes assumia a nação depois de Floriano Peixoto, que gerara em torno de si um culto de obcecados. Inconformados com a transição, arregimentaram-se em "batalhões patrióticos" e saíam na mão ou na bala com quem desdissesse as qualidades de seu mito. Convictos de que dele dependia a salvação nacional, exigiam sua volta.

Assim insuflado, como Bolsonaro, Floriano não passou a faixa. Negou-se a tratativas de transmissão do governo. O marechal, como o ex-capitão, vendia-se como a simplicidade nos costumes e o moralizador do Estado. Coincidiam também no desleixo.

Prudente encontrou a sede da República em sujeira prima daquela que Janja exibiu na Globo. Em vez de Miami, Floriano recolheu-se às suas Alagoas. Lá esperava, espalharam seus acólitos, o chamado de retorno.

A ameaça golpista assustou. Mas o convocado fez o favor de ir logo a óbito. Supondo que o perigo da ditadura falecia junto, legalistas tiraram as mangas e a língua de fora e dedicaram-se a sovar o presidente.

Prudente foi malhado em prosa e verso, na imprensa e no Congresso. Em vez de persistir unida na defesa da Constituição e das instituições republicanas, a parte civilizada da sociedade e dos partidos convergiu no ataque sem tréguas ao governo.

A estratégia de criticar e obstruir tornou fraco o presidente e o deixou à mercê de novos assaltos. A orfandade não levou os florianistas a ensarilharem as armas. Encontraram no vice-presidente, Manoel Vitorino, seu incendiador da República, a postos para comandar qualquer insubordinação.

O ativismo golpista prosperou porque os partidos de oposição começaram a disputar a eleição seguinte, nem bem esfriada a urna, descuidando de garantir sua condição de possibilidade: o governo constitucional, que a duras penas sobrevivera à ameaça de golpe de Estado.

A sanha oposicionista em sangrar o governo manteve a República à beira do colapso nos anos seguintes. Permitiu que o florianismo prosperasse sem Floriano, a tal ponto que Vitorino arriscou usurpar a cadeira presidencial.

Apenas o ato extremo, a tentativa de assassinar o presidente, suscitou apoio vigoroso dos legalistas. Então os florianistas foram efetivamente alijados do jogo institucional. Mas já era quase fim de mandato.

Ficou para Campos Sales o refrigério de governar sob a paz que Prudente pedira ao tomar posse. A aposta na crítica acima de tudo e no autointeresse acima de todos atrasou em três anos a pacificação do país.

A história pouco serve se quem tem a possibilidade de influir sobre seus rumos não se orienta por ela.

25 janeiro 2023

OMISSÃO DE UM POVO E GOVERNOS SEGUIDOS

 O PAÍS NÃO SABE LIDAR COM SEUS INDÍGENAS!

Crianças Yanomami resgatadas neste domingo, 22 de janeiro de 2023 — Foto: Weibe Tapeba/Sesai/Divulgação

(O Estado de S. Paulo, 24) A tragédia humanitária que se abateu sobre os habitantes do território Yanomami deveria envergonhar todos os brasileiros. A responsabilidade por seu infortúnio é coletiva. Se sucessivos governos não deram aos indígenas o tratamento digno que merecem, é porque, em boa medida, a sociedade não foi enfática o bastante ao exigir que o Estado se fizesse presente para fazer valer nada além da proteção que a Constituição assegura aos povos originários.

As imagens de nossos concidadãos desnutridos, caídos doentes por fome, malária ou intoxicações, muitos à beira da morte por falta de assistência mínima, chocam pelo horror da situação degradante a que estão submetidos e por confrontar a sociedade com um retrato cruel de seu descaso pelos indígenas.

Há séculos, os povos originários gritam que estão sendo dizimados, mas seu clamor simplesmente não é ouvido. Seus direitos de cidadãos brasileiros foram assegurados pela Constituição de 1988, mas de que valem, afinal, se Estado e sociedade lhes viram as costas? “Queremos ajuda”, implorou ao Estadão Flávio Yanomami, da comunidade de Barcelos, ao relatar a alta dos casos de desnutrição e malária na região.

A desassistência sanitária levou o Ministério da Saúde a declarar emergência nacional em saúde pública no território Yanomami. De acordo com a ministra Nísia Trindade, ao menos três crianças morreram nas comunidades de Keta, Kuniama e Lajahu no final de dezembro. O recém-criado Ministério dos Povos Originários fala em 570 mortes de crianças Yanomami por doenças tratáveis, como desnutrição, malária e diarreia, entre 2019 e 2022.

É verdade que há muito tempo os indígenas vêm sendo tratados como se fossem cidadãos de segunda classe, mas é inquestionável que durante o governo Bolsonaro suas condições de vida se deterioraram substancialmente. Bolsonaro foi leniente no combate aos crimes ambientais, sobretudo o garimpo ilegal, que tanto mal causam às populações indígenas. Só em Roraima, de acordo com o governo estadual, estima-se haver 20 mil garimpeiros ilegais.

No sábado passado, o presidente Lula viajou a Boa Vista para se encontrar com lideranças indígenas locais, que cobraram dele mais empenho do governo federal em enviar médicos, alimentos e remédios para a região, além de implementar ações de combate ao garimpo ilegal. “O que posso dizer é que não vai mais haver garimpo ilegal”, disse Lula. “Sei da dificuldade de tirar o garimpo ilegal (da região), sei que já se tentou outras vezes, mas eles voltam. Mas nós vamos tirar”, prometeu o presidente.

O compromisso assumido por Lula é importante, sobretudo pelo contraste com a atitude de seu antecessor, que deliberadamente enfraqueceu ou desmontou órgãos de proteção ao meio ambiente e aos povos indígenas, além de, como entusiasta da mineração em reservas, ter estimulado o garimpo ilegal. Mas os Yanomami, entre outros povos, precisam de mais que promessas. Precisam da ação rápida e incisiva do Estado contra os criminosos. Mas Lula não detalhou quais serão as ações de seu governo contra os garimpeiros ilegais.

O garimpo ilegal gera conflitos armados nas reservas indígenas, contamina as águas dos rios com mercúrio e produz lagos artificiais que se transformam em criadouros do mosquito Anopheles, transmissor da malária. Dos cerca de 29 mil habitantes do território Yanomami, 11.530 (40%) tiveram diagnóstico de malária confirmado em 2022, de acordo com o Distrito Sanitário Especial Yanomami, vinculado ao Ministério da Saúde.

Como se não bastasse, os garimpeiros ilegais tomam posse de pistas de pouso e decolagem na Amazônia que deveriam servir ao transporte de mantimentos, remédios e profissionais de saúde, impedindo a chegada de ajuda humanitária.

O foco do governo federal neste momento, em parceria com os governos de Roraima e do Amazonas, deve ser a assistência imediata aos Yanomami. Mas uma ação enérgica do Estado contra o garimpo ilegal se impõe. É inaceitável que porções do território nacional sejam dominadas por criminosos sob o olhar complacente das autoridades.

14 janeiro 2023

Juiz Sergio Moro manda Carta publica para o Povo Brasileiro

UMA REVOLUÇÃO DEMOCRÁTICA DENTRO DA LEI 



Para fazer "a revolução", não precisamos pegar em armas ou acabar com a vida de ninguém. A nossa "arma", são as redes sociais, acredite no poder que nós temos. Basta cada um fazer a sua parte e ampliar.
Tá na sua mão. Na nossa mão. Seja bastante coerente.
Esta é uma Matéria que vale a pena repassar, chega de nepotismo e de interesses ardilosos!

Carta publicada ontem pelo Juiz Sergio Moro da Operação Lava-Jato para o🇧🇷

✅QUE VENHA UM REFERENDO:

✳ Voto facultativo? SIM!
✳ Apenas 2 Senadores por Estado? SIM!
✳ Reduzir para um terço os Deputados Federais e Estaduais e os Vereadores? SIM!
✳ Acesso a cargos públicos exclusivamente por concurso, e NÃO por nepotismo? SIM!!!
✳ Reduzir os 39 Ministérios para 12? SIM!
✳ Cláusula de bloqueio para partidos Nanicos de aluguel e sem voto? SIM!
✳ Férias de apenas 30 dias para todos os políticos e juízes? SIM!
✳ Ampliação do Ficha-limpa? SIM!
✳ Fim de todas as mordomias de integrantes dos três poderes, nas três esferas, Tribunais de Contas e Ministérios Públicos? SIM!
✳ Cadeia imediata para quem desviar Dinheiro Público elevando-se para a categoria de Crime Hediondo? SIM!.
✳ Atualização dos códigos penal e processo penal? SIM!
✳ Fim dos suplentes de Senador sem votos? SIM!
✳ Redução dos 20.000 funcionários do Congresso para um quinto? SIM!
✳ Voto em lista fechada? NÃO!
✳ Financiamento Público das Campanhas? NÃO!
✳ Horário Eleitoral obrigatório? NÃO!
✳ Mandatos com 5 anos, para todos os cargos, e sem direito a reeleição? SIM!!!
✳ Eleições Diretas e Gerais de 5 em 5 anos? SIM!!!
✳ Um BASTA! na politicagem rasteira que se pratica no Brasil? SIM !!

✅ O dinheiro faz homens ricos; o conhecimento faz homens sábios e a humildade faz homens grandes.

DIVULGUEM PELO MENOS PARA DEZ PESSOAS DA SUA RELAÇÃO
VAMOS VER SE MUDAMOS O BRASIL?
ESTÁ EM NOSSAS MÃOS.
LEMBRE-SE: A FICHA LIMPA SÓ ESTÁ AÍ POR MOBILIZAÇÃO DO POVO!!

O pior é que quase ninguém repassa, não sai às ruas como na Grécia, na Síria, no Egito etc. *Vamos mudar o país 🇧🇷

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11 janeiro 2023

UM CASO QUE NOS DEIXA INDIGNADO. TEMOS CENTENAS DE PRESOS SEM FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA, OU SEJA, SÃO PRESOS POLÍTICOS, POR DETERMINAÇÃO DO AUTORITÁRIO MINISTRO ALEXANDRE DE MORAES.

 

 

ALEXANDRE DE MORAIS USURPOU OS PODERES CONSTITUCIONAIS E AGE ACIMA DA LEI E DO DEVIDO PROCESSO LEGAL EM FRANCO ATENTADO TERRORISTA JURÍDICO CONTRA O ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO.

TERRORISTA NÃO É SÓ QUEM VANDALIZA PRÉDIOS PÚBLICOS, MAS QUE RASGA A CONSTITUIÇÃO E ATERRORIZA A POPULAÇÃO COM PRISÕES ARBITRARIAS. 

O CONGRESSO NACIONAL PRECISA POR UM FREIO NO STF E SEUS MINISTROS.