versão de Caetano Veloso, adaptada por Jarbas Cordeiro de Campos
vá, se mande, junte tudo que é seu, não que o povo te deu
você pode levar, ande, tudo que parece seu é bom que agarre já
você pode levar, ande, tudo que parece seu é bom que agarre já
seu filho feio e louco (por dinheiro) ficou só com a grana e fama
chorando feito fogo à luz do sol, há de devolver para o coletor
ande, seja rápido, os alckmistas já estão no corredor
e não tem mais nada negro amor (dos esfomeados)
a estrada é pra você e o jogo é a indecência
junte tudo que você conseguiu por coincidência
e o pintor de rua que anda só desenha maluquice em seu lençol (manchado)
sob seus pés o céu também rachou
e não tem mais nada negro amor (dos mensaleiros)
seus marinheiros mareados abandonam ao mar seus guerreiros (mensaleiros)
desarmados não vão mais lutar
seu namorado já vai dando o fora levando os cobertores? e agora?
até o tapete sem você voou (e lixo que você juntou, se mostrou)
e não tem mais nada negro amor (das sanguessugas)
as pedras do caminho deixem para trás esqueça os mortos,
eles não levantam mais e o vagabundo esmola pela rua
vestindo a mesma roupa que foi sua risque outro fósforo,
outra vida, outra luz, outra cor e não tem mais nada negro amor (da mentira).
2 comentários:
:-) muito bom, mas está mais para negra lama do que negro amor
Putz...Complicado...
Postar um comentário