PT TENTA
DESCONSTRUIR LEGADOS DE GESTÕES TUCANAS
E PROMOVE
DESCALABRO ADMINISTRATIVO EM MINAS
Numa clara demonstração do estelionato eleitoral denunciado pelo PSDB na campanha de 2014, desgoverno petista
aumenta impostos, atrasa salários, produz rombo no orçamento, incha e desmantela a máquina pública estadual.
Inacreditavelmente, quase dois
anos após assumir o governo de Minas Gerais, o petista Fernando Pimentel e sua
equipe ainda não começaram a administrar. Pelo contrário, neste período
desgovernaram o Estado, produzindo um descalabro administrativo nunca visto,
cuja maior “obra” é a tentativa de descontruir os importantes legados que as
gestões do PSDB (2003 a 2014) deixaram para Minas e os mineiros, como os
títulos de melhor Educação pública do país e do melhor sistema de saúde do
Sudeste, a atração de empresas para todas as regiões, o equilíbrio das finanças
estaduais, a valorização do funcionalismo e a profissionalização da gestão.
“Sem nada de positivo para
mostrar, Pimentel e seus aliados tentam responsabilizar as gestões passadas
pelo retumbante fracasso da administração petista, contando mentiras à
população e veiculando milionárias propagandas enganosas nos meios de
comunicação”, afirma o
presidente do PSDB-MG, Domingos Sávio. “Mas, como mentira tem ‘perna
curta’, está cada vez mais evidente o estelionato eleitoral que o PSDB
denunciou durante a campanha de 2014”.
Uma prova do desastre
administrativo patrocinado pelo PT em Minas é o parecer apresentado no início
de julho pelo Procurador-Geral do Ministério Público de Contas de Minas Gerais
(MPC-MG), Daniel de Carvalho Guimarães, no qual ele recomenda ao Tribunal de
Contas do Estado (TCE) a rejeição das contas do governador Fernando Pimentel no
exercício de 2015. O parecer demonstra que as contas do primeiro ano de mandato
do petista foram maquiadas, com a contabilização irregular de depósitos
judiciais confiscados pelo Executivo, o que, segundo o procurador, configura
crime de responsabilidade.
Pedaladas
do Pimentel
“A exemplo do que fez no
âmbito federal sua correligionária Dilma Rousseff, em Minas Pimentel também deu
suas pedaladas, deixando de contabilizar o confisco dos depósitos judiciais
como dívida para classificá-lo como receita e fugir das sanções da Lei de
Responsabilidade Fiscal”,
afirma o deputado estadual tucano João Leite.
O documento do Ministério
Público destaca também que, apesar de ter extrapolado os limites da Lei de
Responsabilidade Fiscal, Pimentel não aplicou os percentuais mínimos de
investimento determinados pela Constituição nas áreas de Educação e Saúde. Além
disso, o parecer afirma que, sob a gestão petista, o processo de transparência
da administração pública estadual sofreu um grande retrocesso com relação às
gestões anteriores, sobretudo no que diz respeito à divulgação de indicadores
para aferição do desempenho finalístico das ações governamentais.
O fato é que são diversas as
provas da incompetência e da ineficiência do desgoverno petista, entre as quais
se destacam um histórico rombo nas contas estaduais, o atraso e o escalonamento
dos salários dos servidores (práticas que tinham sido extintas nas gestões
tucanas), o aumento de impostos de 180 produtos e serviços, o descumprimento da
Lei de Responsabilidade Fiscal e a perda do “grau de investimento” do Estado
(outra conquista do PSDB).
O infográfico abaixo mostra
algumas diferenças entre as gestões tucanas e o jeito PT de (des)governar:
Gastança e
rombo nas contas públicas
A mesma gestão irresponsável implantada pelos
petistas no governo federal está sendo aplicada no governo de Minas. O governo
Pimentel inflou a máquina pública, com aumento de secretarias e cargos de alto
escalão, manteve as nomeações em cargos de comissão e gratificações e concedeu
aumentos para alguns setores do funcionalismo sem saber se teria dinheiro para
pagar. Ao gastar mais do que arrecada, a gestão petista provocou um grande
rombo no orçamento, gerando um déficit bilionário no orçamento estadual.
Como era nos governos do PSDB
As administrações do PSDB em Minas se
notabilizaram, dentre outros aspectos, pela gestão rigorosa e eficiente, simbolizada
pelo chamado Choque de Gestão, modelo inovador de governança que
tornou-se referência nacional e internacional. Tanto Aécio Neves quanto Antonio
Anastasia promoveram profundos ajustes na estrutura de governo, com o objetivo
de gastar mais com os cidadãos e menos com a máquina pública.
Aumento de
impostos de 180 produtos e serviços
O governador Pimentel aumentou
impostos sobre 180 produtos, incluindo material escolar, artigos de higiene
pessoal, materiais de construção e até medicamentos. Além disso, contrariando
promessa de campanha, aumentou de 18% para 25% o ICMS de energia elétrica,
onerando mais de 700 mil empresas dos setores de comércio e serviços e
colocando em risco os empregos de milhares de cidadãos mineiros.
Como era nos governos do PSDB
No período em
que foi governador de Minas Gerais (2003-2010) o tucano Aécio Neves reduziu o
ICMS de mais de 200 produtos, tais como material escolar, produtos da cesta
básica e itens de higiene pessoal. Nos governos de Antonio Anastasia (PSDB) e
Alberto Pinto Coelho (PP), tais reduções foram todas mantidas.
Atraso e
escalonamento de salários dos servidores
O governador Fernando Pimentel “ressuscitou”
as práticas de atraso, parcelamento e escalonamento de salários dos servidores
estaduais que tinham sido extintas pelas gestões do PSDB. Em grande parte dos
casos, os vencimentos estão sendo divididos em até três vezes. Em função
da falta de planejamento do desgoverno petista, não há prazo para a situação
voltar ao normal.
Como era nos governos do PSDB
O escalonamento dos salários dos servidores
foi extinto em 2004 pelo então governador Aécio Neves (PSDB), que também assegurou o
pagamento dos vencimentos até o quinto dia útil do mês. De 2011 a 2014, nos
governos de Antonio
Anastasia (PSDB) e Alberto Pinto Coelho (PP), os compromissos
com os salários dos servidores seguiram em dia.
Extinção do
Prêmio por Produtividade
O governo do PT extinguiu o Prêmio por
Produtividade, bônus instituído nas gestões tucanas para recompensar servidores
pelo cumprimento de metas e resultados na prestação dos serviços públicos. Além
da extinção do Prêmio, a atual gestão deixou de pagar os valores devidos a 365
mil funcionários, referentes ao ano de 2014.
Como era nos governos do PSDB
Desde que foi criado, na gestão do tucano
Aécio Neves, o Prêmio por Produtividade pagou mais de R$ 2,4 bilhões a milhares
de funcionários que fizeram jus à remuneração extra. O bônus foi
reconhecido pelo Banco Mundial como uma das melhores práticas de gestão do
mundo, pois, além de premiar a meritocracia, contribuiu para melhorar os
serviços prestados aos cidadãos.
Extinção/esvaziamento
da Secretaria de Desenvolvimento Econômico
No arremedo de reforma administrativa do PT,
em trâmite na Assembleia Legislativa, destaca-se proposta de extinção da
Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (SEDE). Após pressão do setor
privado, Pimentel trocou a extinção pela fusão com a Secretaria de Ciência e
Tecnologia. Entretanto, a SEDE está perdendo a autonomia e sendo esvaziada, com
redução de cerca de 80% de seu quadro técnico.
Como era nos governos do PSDB
Nas gestões tucanas, a SEDE ampliou sua
atuação e teve seu quadro técnico fortalecido, desempenhando importante papel
na atração de empresas e na geração de emprego e renda. Entre 2003 e 2014,
foram viabilizados investimentos privados da ordem de R$ 182 bilhões, com
geração de 250 mil empregos nas diversas regiões mineiras. Alguns
empreendimentos atraídos pelas gestões tucanas (como as fábricas da Ambev em
Uberlândia, da Coca-Cola em Itabirito e da Danone em Poços de Caldas) foram
inaugurados por Pimentel como se fossem “obras” do PT.
Confisco de depósitos judiciais e maquiagem de contas
Em 2015, o governo petista
“confiscou” cerca de R$ 5 bilhões depositados judicialmente. O rombo nessa área
só não foi maior porque, atendendo a pedido da Procuradoria Geral de República,
o STF suspendeu todos os processos relacionados à chamada Lei do Confisco. Não
satisfeito, o governador Pimentel maquiou as contas de 2015 contabilizando os
recursos confiscados como receita e não como dívida – uma manobra que, de
acordo com o Ministério Público de Contas, foi implementada para driblar a Lei
de Responsabilidade Fiscal.
Como era nos governos do PSDB
Em função de uma gestão
profissional e rigorosa das finanças estaduais, as gestões tucanas (2003 a
2014) nunca precisaram utilizar artifícios do gênero para enquadrar o Estado
nos limites e parâmetros estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Pelo
contrário, o equilíbrio fiscal propiciado pelo PSDB levou o Estado a obter o
chamado investment grade das agências internacionais
de risco de crédito Moody`s Investors Service e Standard & Poor’s.
Falta de
transparência pública
A falta de transparência do
governo Pimentel foi destacada em parecer do Ministério Público de Contas, o
qual aponta que, a partir de 2015, o governo de Minas passou a não publicar as
apurações de vários indicadores finalísticos, que têm por objetivo a medição do
desempenho das ações governamentais. O órgão constatou que, diferentemente do
que ocorria nas gestões anteriores, as informações atualmente disponíveis são
insuficientes para a avaliação do desempenho governamental.
Como era nos governos do PSDB
Em
seu parecer, o Ministério Público de Contas destaca que o Caderno de
Indicadores divulgado pelas gestões do PSDB continha 82 indicadores para
avaliação do desempenho governamental – um número cerca de 3,5 vezes maior que
na gestão petista. Em 2013, o “Mapa de Resultados’, ferramenta de transparência
que apresentava informações sobre indicadores do Estado, venceu o prêmio BI
& Big Data Award, promovido pelo IDC Brasil, uma das mais tradicionais
consultorias de tecnologia da informação do País.
Perda o grau de investimento do Estado
Sob a gestão petista, Minas Gerais teve sua
classificação de crédito rebaixada pela Standard & Poor’s, uma das
principais agências internacionais de classificação de risco. A agência
atribuiu ao cenário econômico do país construído pela então gestão federal
também do PT, que ajudou a desequilibrar as finanças estaduais e também à
incapacidade de gerenciamento das finanças estaduais pela atual administração
estadual.
Como era nos governos do PSDB
O selo de “bom pagador” de Minas Gerais foi
conquistado durante gestões tucanas. Em agosto de 2013, quando reafirmou a nota positiva de Minas e
manteve a classificação do estado no “grau de investimento”, a mesma Standard
& Poor’s destacou que a qualidade de crédito do Estado de Minas Gerais
refletia na época “o bom desempenho orçamentário dos últimos cinco anos”, além
da “alta proporção de fontes de receitas próprias” e “o sólido gerenciamento
financeiro” do estado.
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