Proteção: Campanha de Quintão diz que ele foi ameaçado
Em mais um dia de clima quente na disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte, a campanha de Leonardo Quintão (PMDB) informou que irá pedir proteção policial à Justiça federal para o candidato. De acordo com um dos articuladores do movimento, o deputado estadual Antônio Júlio (PMDB), Quintão tem recebido ameaças e, ainda segundo ele, a ordem teria saído de dois coordenadores de campanha de Marcio Lacerda (PSB), os deputados federais licenciados Virgílio Guimarães e Miguel Correia Junior. Virgílio negou qualquer tentativa dele ou da campanha socialista de agressão a Quintão e ainda ironizou a iniciativa. "Detectamos que há um risco de agressão. O Virgílio Guimarães junto com o outro deputado Miguel Correia tinha contratado pessoas para agredi-lo, então temos que tomar cuidado. Fiquei sabendo que a ordem deles é bater até sangrar", afirmou Antônio Júlio. Segundo o deputado peemedebista, o pedido à polícia deve acontecer hoje ou amanhã."Vamos pedir que eles detectem o que está acontecendo para evitar o mal maior. Nos debates, eles (militantes de Lacerda) sempre tentam agredi-lo, já tentaram virar o carro dele. Mas esperamos que isso só seja barulho e que não aconteça nada com ninguém. Enquanto fica só na fala e no grito, está ótimo", completou o deputado, que não revelou onde obteve informação da suposta intenção de agressão. Do outro lado, Virgílio Guimarães sugeriu que Quintão precisaria de um especialista. "O Antônio Júlio me conhece e sabe que eu faço política e não sou adepto dessas práticas. Mas se ele quiser pedir, pode pedir. Eu só fico preocupado porque acho que ele deve ter algum distúrbio ou então a campanha é algo tão estafante para ele que talvez seja a hora de procurar um especialista", ironizou o petista. Marina Schettini, para o TEMPO.
Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (17) pelo MGTV, da TV Globo, aponta o candidato Leonardo Quintão (PMDB) com 47% das intenções de voto para o segundo turno em Belo Horizonte. Márcio Lacerda (PSB) soma 37%.
Segundo o levantamento do instituto, os votos brancos e nulos somam 8%, enquanto os eleitores que não sabem em quem votar totalizam 7%. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
Segundo o levantamento do instituto, os votos brancos e nulos somam 8%, enquanto os eleitores que não sabem em quem votar totalizam 7%. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
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