Petróleo dispara com ataques de Israel
Cotação do barril em Nova York volta à casa dos US$ 40.
O preço do petróleo em Nova York voltou ontem a fechar na casa dos US$ 40 devido ao temor de que os ataques de Israel à faixa de Gaza causem problemas na extração da commodity nos países produtores no Oriente Médio. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril de petróleo leve tipo WTI para entrega em fevereiro ficou cotado a US$ 40,02, com avanço de 6,12% sobre o fechamento de sexta-feira. Depois das primeiras negociações, a commodity chegou a custar US$ 42,20.
Cotação do barril em Nova York volta à casa dos US$ 40.
O preço do petróleo em Nova York voltou ontem a fechar na casa dos US$ 40 devido ao temor de que os ataques de Israel à faixa de Gaza causem problemas na extração da commodity nos países produtores no Oriente Médio. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril de petróleo leve tipo WTI para entrega em fevereiro ficou cotado a US$ 40,02, com avanço de 6,12% sobre o fechamento de sexta-feira. Depois das primeiras negociações, a commodity chegou a custar US$ 42,20.
O agravamento do conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza voltou a ser tema central dos negócios. Segundo analistas do setor, tensões geopolíticas podem ameaçar a produção na região. “A geopolítica tinha desaparecido do cenário do petróleo nos últimos meses, mas o petróleo ganhará algum prêmio com os últimos ataques de Israel a Gaza”, afirmou Olivier Jakob, consultor da Petromatrix. Israel e Gaza não são produtores de petróleo. Apesar disso, estão muito próximos a grandes exportadores da commodity localizados no Oriente Médio, como Arábia Saudita, Iraque, Irã e Síria.
A forte recuperação dos preços do petróleo puxou a cotação das ações da Petrobras na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Com isso, o índice Ibovespa também foi influenciado. Em um pregão de movimento bastante reduzido, o indicador que reflete os preços das ações mais negociadas subiu 0,53% e atingiu os 37.060 pontos. O giro financeiro foi de R$ 1,95 bilhão, praticamente a metade da média do mês (R$ 4 bilhões/dia) e bastante inferior à média do ano (R$ 5,55 bilhões/dia). Nos EUA, a Bolsa de Nova York recuou 0,98%. A ação preferencial da Petrobras, que sozinha movimentou R$ 324 milhões, teve avanço de 2,36%, enquanto a ordinária subiu 3,99%. A ação da Vale, outro papel de destaque no pregão, sofreu queda de 0,41%.
Já o dólar terminou vendido a R$ 2,415, o que representa um incremento de 1,9% sobre a cotação de sexta-feira.
Fonte: Caderno de Economia do Jornal Estado de Minas.